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Evandro José Coelho do Amaral

Evandro José Coelho do Amaral, Licenciado em Administração Pública pelo INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS SOCIAIS E RELAÇÕES INTERNACIONAIS (CIS). Tel: +244 928 887 135 / +244 993 029 806 (Whatsapp)

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Evandro José Coelho do Amaral

30
Mar18

PROGRAMA AUTARCA


Evandro José Coelho do Amaral

PROGRAMA AUTARCA

Manifesto do Candidato para as Autarquias em Angola de 2020 no Município de Luanda – Distrito Urbano da Samba (Bairro Morro Bento)

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30
Mar18

PORQUÊ QUE MUITOS HOMENS ANGOLANOS NÃO CONSEGUEM SER LÍDERES DAS SUAS FAMÍLIAS?


Evandro José Coelho do Amaral

PORQUÊ QUE MUITOS HOMENS ANGOLANOS NÃO CONSEGUEM SER LÍDERES DAS SUAS FAMÍLIAS?

WHY MANY ANGOLAN MEN CAN NOT BE LEADERS OF THEIR FAMILIES?

NewPaper nº 36/2018

Amaral, Evandro José Coelho do [1]

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Resumo

Este artigo, foi para reforçar o artigo anterior denominado “Quem é a cabeça da casa (homem ou mulher)? Esta temática foi sugerida ou foi elaborada com intenção de ajudar o nosso amigo/irmão António Mira da Conceição Domingos, onde suscitou-lhe algumas dúvidas. 

Palavras-chaves: Homem, Líder e Família.

 

Abstract

This article was to reinforce the previous article called "Who is the head of the house (man or woman)? This theme was suggested or elaborated with the intention of helping our friend / brother António Mira da Conceição Domingos, where he raised some doubts.

Keywords: Man, Leader and Family.

 

Introdução

Este artigo será de cariz religiosa, porque sempre que for possível será consultado ou trazido entorno deste debate versículos bíblicos. E será apresentado aspectos específico da realidade angolana.

 

Começaremos por definir alguns conceitos, para uma melhor compreensão deste artigo.

 

Segundo  Oliveira (1997),  liderar  é  exercer  alguma  forma  de  poder. O poder é a capacidade de influenciar alguém. A liderança é o estilo de se exercitar esse poder.  Uma pessoa “exerce liderança” quando influencia o comportamento de outras.[2]

 

Quando o Presidente cessante dos Estados Unidos da América, Barack Obama, tomou posse em 2009, afirmou que o problema de África é que: “em África não existe instituições fortes, mas o que existe são pessoas fortes”.   

 

Isto para dizer, que alguns homens angolanos, procuram ser: pessoas fortes (orgulhoso, famoso, rico, ganancioso e polivalente), afim de terem popularidade no seio dos amigos e da família. Enquanto que poderiam apostar no fortalecimento do seu lar (casa), tornando-a uma instituição forte e delegando poderes ou obrigações na sua família (mulher e filhos) ou melhor investido na sua família para que seja uma instituição de referência.

 

O que ocorre é que alguns pais, pouco si importam com a educação dos seus filhos ou em dar uma vida digna aos seus filhos. E nesses casos, vemos quando esse líder forte (polivalente), morre a sua família (ou lar), fica totalmente destruturada.

  1. Homens angolanos e a liderança

 Figura nº 1. Reflexão de liderança de Patrik Dmitruk

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Na figura acima, mostra o exemplo dos Lobos: os 3 primeiros são os mais velhos ou os doentes e marcam o ritmo do grupo. Eles são seguidos pelos 5 mais fortes que os defenderão em um ataque surpresa. No centro seguem os demais membros da alcateia, e o no final do grupo seguem os outros 5 mais fortes que protegerão o grupo. Em último sozinho, segue o lobo “alpha”, o líder. Em resumo, a alcateia segue ao ritmo dos anciões e sob o comando do líder que impõe o espírito de grupo não deixando ninguém para trás. “O verdadeiro sentido da vida, não é chegar primeiro, mas chegar todos juntos ao mesmo destino”. (Patrik Dmitruk).

 

Abaixo iremos trazer alguns comportamentos dos homens angolanos, suas causas e posteramente as consequências:

  1. Muitos namoros ou casamentos em África (especificamente em Angola), muitos casais são esforçados (por vezes por uma gravides indesejada), sem antes se conhecerem bem, são obrigados a namorar ou a casar. Algumas consequências temos vivenciados na realidade angolana: indivíduos sem educação, indivíduos sem pais, indivíduos sem ter o que comer, indivíduos pedindo esmola e vivendo na rua. Porque muitos desses casamentos ou namoro não dão certo e leva depois ao divórcio. Em Marcos 10:9 diz: “9 Não separe, pois, o homem o que Deus uniu." E não o inverso (o que o homem uniu, Deus separa).
  2. Alguns homens na sua maior parte têm necessidade de acordar 4h, 5h ou 6 horas da manhã para fins diversos (principalmente para ir trabalhar), para evitar constrangimento no trânsito. E este líder chega em casa por vezes tarde, onde este facto, também ocorre com a sua auxiliar ou parceira a mulher.
  3. Conforme mencionado no ponto anterior, esta ausência dos pais, cria destruturação na família, quiçá na sociedade angolana. Porque um líder, deve acompanhar e estar presente na vida dos seus filhos.
  4. Alguns homens angolanos, educam sua família (principalmente os filhos), dando dinheiro. Como recompensa da sua ausência.
  5. Quem educa os filhos destes lideres ausentes são os terceiros (familiar próximo, empregada, babá ou amigos chegados). Ou em alguns casos os filhos acabam reeducando a si mesmo.
  6. Alguns lares, destes líderes conforme dizem na gíria “é a casa da mãe Joana”, sem regra alguma. Com isso: "Se a família (A) educa o seu filho (a) e a família (B) não educa o seu filho (a), assim começou a delinquência, criminalidade, absentismo em África (Angola), dai o filho (a) não educado influência o outro educado, o mal é que prevalece, (Evandro Amaral, 2017).
  7. Os lideres angolanos têm quase na sua essência (no mínimo 2 empregos e no máximo 5 empregos).
  8. Alguns lideres angolanos, têm muitos compromissos morais (sobretudo financeiro), por vezes são obrigados a ajudarem financeiramente: a sua mãe, sogras, filhos, netos e outros.
  9. Algumas mulheres angolanas, tiram autoridade do homem à frente dos filhos, familiares e amigos.
  10. Algumas mulheres, faltam respeito ao marido e querem que o homem seja submisso a mulher, nesta forma não é o certo, apenas o inverso é o certo, conforme diz a bíblia: “18 Vós, mulheres, sede submissas a vossos maridos, como convém no Senhor.” (Colossenses 3:18, Efésios 5:22-23 e I Pedro 3:5).
  11. Muitos problemas acontecem porque homem não sabe qual é o seu papel no relacionamento ou no lar.
  12. Alguns homens são: mulherengos e polígamo. Segundo I Coríntios 7:2 diz: “2 mas, por causa da prostituição, tenha cada homem sua própria mulher e cada mulher seu próprio marido.” e “24 Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar a um e amar o outro, ou há de dedicar-se a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas.” (Mateus 6:24). A pergunta será como ele cuidará da sua família (mulher e filhos), como ele conseguirá ser líder e ter uma ideia fixa, sendo que a liderança obriga ter: presença, acompanhamento e orientação?
  13. Em muitos casos se o líder não for “forte”, a mulher acaba dificultar a sua liderança, com diversas controversas, ou seja, muitos líderes não conseguem ter um posicionamento fixo e acaba caindo na emoção da sua parceira.
  14. Muitos homens não são líder, são medrosos e as mulheres não gostam desses tipos de homem, por essa razão aproveitam dessa fragilidade para dominá-los.
  15. Os homens, por vezes, submetem-se as mulheres, por algum segredo do homem ou para manter o respeito perante os familiares e amigos.
  16. Falta de incentivo da mulher na liderança do seu parceiro.
  17. Ingerência de terceiros (familiares, amigos e outros) na liderança de alguns líderes angolano.
  18. Alguns homens, não tem bom tratamento em casa, então vão a buscar de outras mulheres, que o tratem o bem (por vezes como um príncipe encantado).
  19. O fracasso de alguns homens é por querem liderar com eles mesmos.
  20. Alguns lideres angolanos, são viciados (em sexo, álcool, mulheres, drogas e outros), de certa maneira é uma das causas para o fracasso das suas lideranças.

 

2. A quem Deus deu a Liderança?

 

“27 Criou, pois, Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.” (Géneses 1:26-27).

“8 Porque o homem não proveio da mulher, mas a mulher do homem;” 

“9 nem foi o homem criado por causa da mulher, mas sim, a mulher por causa do homem.” (I Coríntios 11:8-9).

Por sua vez, Jesus Cristo, quando esteve na terra, não deu nenhuma liderança a mulher. Como por exemplo os discípulos de Jesus Cristo, foram todos homens, a saber:

“1 E, chamando a si os seus doze discípulos, deu-lhes autoridade sobre os espíritos imundos, para expulsarem, e para curarem toda sorte de doenças e enfermidades.”

“2 Ora, os nomes dos doze apóstolos são estes: primeiro, Simão, chamado Pedro1, e André2, seu irmão; Tiago3, filho de Zebedeu, e João4, seu irmão;”

“3 Felipe5 e Bartolomeu6; Tomé7 e Mateus8, o publicano; Tiago9, filho de Alfeu, e Tadeu10;”

“4 Simão Cananeu11, e Judas Iscariotes12, aquele que o traiu.” (Mateus 10:1-4).

 

3. A Liderança de Josué

 

Para ser um líder respeitado a primeira coisa a fazer seria (conforme mostra na Bíblia no livro de Josué):

 

Primeiro Objetivo: Conquistar o povo

Sendo que a família é heterogenia, indivíduos com comportamentos e ideias diferentes, mais com o mesmo “Objetivo”.

 

O Segundo Objetivo: Ser um líder parecido com Moisés.

Nas nossas lideranças, devemos ter algumas referências de lideres, conforme fez o Josué.

Enquanto isto, o Josué era espontâneo, aguerrido, destemido e corajoso.

 

Terceiro Objetivo: Não se desviar dos propósitos de Deus

Nunca desviar da palavra de Deus e nem deixar que isto ocorre em sua família.

 

Quarto Objetivo: Levar o povo a conquista!

Toda arvore deve produzir bons frutos, o mesmo no lar. O líder deve fazer chegar a sua família ao sucesso.

 

Conclusão

Chegando ao final deste artigo, a liderança é a chave para se atingir o sucesso de uma família. Sem liderança e sem regras é o caminho para anarquia. Deus não habita em casas desorganizadas ou em confusões.

 

Trazemos um texto de reflexão:

 

Um preso condenado à pena de morte a aguardar pela execução, pediu como último desejo um lápis e papel. Após escrever por vários minutos, o condenado chamou o guarda prisional e pediu que essa carta fosse entregue à sua mãe biológica.

 

A CARTA DIZIA...

 

Mãe, se houvesse mais justiça neste mundo seríamos os dois executados e não apenas eu. És tão culpada quanto eu sou pela vida que tenho levado.

 

LEMBRA quando roubei e levei para casa a bicicleta de um menino como eu?

 

Você me ajudou a escondê-la para que meu pai não descobrisse.

 

LEMBRA quando roubei dinheiro da carteira do vizinho?

 

Você foi comigo gastá-lo no centro comercial.

 

LEMBRA quando discutiu com meu pai e ele foi embora?

 

Ele só queria corrigir-me por eu ter roubado o resultado final do curso que acabei sendo expulso.

 

Mãe, eu era só uma criança, pouco tempo depois tornei-me um adolescente problemático e agora sou um homem bastante malformado.

 

Mãe, eu era apenas uma criança que precisava de correção e não de aprovação. Mas mesmo assim eu te perdoou!

 

Só peço que faça essa carta chegar ao maior número de pais do mundo, para eles saberem que o que faz todos os homens se tornarem pessoas do bem ou do mal… é a EDUCAÇÃO.

 

Obrigado mãe, por me teres dado a vida e por me ajudares a perdê-la.

 

Ass: O teu filho delinquente.

 

#REFLEXÃO:

 

24 Aquele que poupa a vara aborrece a seu filho; mas quem o ama, a seu tempo o castiga.” (Provérbios 13: 24).

 

“A educação é a arma mais poderosa que tu podes usar para mudar o mundo” (Nelson Mandela).

 

“Educação e repreensão começa nos primeiros anos da infância e duram até o último dia de vida” (Pitágoras).

 

“Educar as crianças, para que não seja necessário punir os adultos” (Pitágoras).

 

Esperamos com esse exercício, possamos a ajudar o nosso amigo/irmão António Mira da Conceição Domingos, e homens em mudar a sua postura/atitude no seu lar/relacionamento.

Frase para reflexão: “Mas, sejam fortes e não desanimem, pois o trabalho de vocês será recompensado".  (2 Crônicas 15:7).

 

[1] Graduado no Curso de Administração Pública, pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Relações Internacionais (CIS), evandro.amaral2015@hotmail.com; 

[2] Oliveira, M. (1997). Energia emocional. São Paulo: Makron Books.

 

26
Mar18

AUTARQUIAS EM ANGOLA


Evandro José Coelho do Amaral

AUTARQUIAS EM ANGOLA: ESTUDO DE CASO DO MUNICÍPIO DE LUANDA

AUTARQUIAS IN ANGOLA: CASE STUDY OF THE MUNICIPALITY OF LUANDA

NewPaper nº 35/2018

 

Amaral, Evandro José Coelho do [1]

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Resumo

O intuito desta pesquisa, foi para trazer propostas ou sugestões para as Autarquias em Angola de 2020, afim de melhorar na aproximação dos serviços às populações e na simplificação administrativa.

Palavras-chaves: Autarquia, Município e Angola.

 

Abstract

The purpose of this research was to bring proposals or suggestions to the Autarquias in Angola of 2020, in order to improve the approximation of services to the populations and administrative simplification.

Keywords: Autarchy, Municipality and Angola.

 

Introdução

Autarquias Locais é um dos assuntos em destaques em Angola, cuja sua implementação será feita em 2020 de forma gradual.

 

Nos propusemos a formular os seguintes objectivos que servirão de bússola para a consolidação:

 

Objectivo geral -  Analisar as legislações sobre as Autarquias Locais.

 

Objectivos específicos -  Verificar a compatibilidade da nova divisão Político Administrativo da Província de Luanda e as Autarquias Locais;

 

Apresentar propostas ou sugestões de melhoria para a aproximação dos serviços às populações e para a simplificação administrativa.

 

  1. Administração Pública Angolana

A Administração Pública é o sistema de serviços, organismo e entidades, que actuam de modo regular e contínuo para a cabal satisfação das necessidades colectivas. A Administração Pública angolana pode ser repartida em três Grupos, de acordo aos artigos 201.º e 213.º da Constituição da República de Angola de 2010, designadamente:

 

Administração Directa:

  • Administração Central: Competência extensiva a todo o território nacional (Presidência da República, Vice-Presidência da República, ministérios e Secretarias de Estado).
  • Administração Local / Periférica (interna e externa): Competência restrita a certas áreas ou circunscrições Governos provinciais, Administrações Municipais e Administrações Comunais

 

Administração Indirecta do Estado:

Entes personificados que realizam os fins do Estado. Gozam de autonomia administrativa, financeira e patrimonial.

  • Institutos Públicos: Institutos Públicos - Pessoas colectivas de natureza institucional dotadas de personalidade jurídica: INSS, INEA, Laboratório de Engenharia, IFAL…
  • Empresas Públicas: Pessoas colectivas de natureza empresarial, com fim lucrativo, que visam a prestação de bens ou serviços de interesse público, com total capital do Estado (Sonangol, TAAG, ENAD, ENANA).

 

Administração Autónoma:

São as entidades que prosseguem interesses próprios das pessoas que as constituem e que definem com independência a orientação da sua actividade.

  1. Associações Públicas:
  • Associações de entidades Públicas – Associações municipais
  • Associações Públicas de Entidades Privadas – Ordens Profissionais
  1. Autarquias Locais;
  2. Autoridades Tradicionais;
  3. Outras Formas de Organização e Participação dos cidadãos;
  4. Poder Local

 

As formas organizativas do poder local:

  • Autarquias locais;
  • Poder tradicional e
  • Outras modalidades específicas, (Artigo nº º, n.º 2 CRA).

 

2.1. Autarquias Locais

A autonomia local compreende o direito e a capacidade efectiva de as autarquias locais gerirem e regulamentarem, nos termos da Constituição e da lei, sob sua responsabilidade e no interesse das respectivas populações, os assuntos públicos locais, (Artigo nº 214, n.º 1 CRA).

 

No artigo n.º 217 da Constituição da República de Angola de 2010, reforça sobre as autarquias locais:

 

As Autarquias Locais são pessoas colectivas territoriais correspondentes ao conjunto de residentes em certas circunscrições do território nacional e que asseguram a prossecução de interesses específicos resultantes da vizinhança, mediante órgãos próprios representativos das respectivas populações.

 

A organização e o funcionamento das Autarquias Locais, bem como a competência dos seus órgãos, são regulados por lei, de harmonia com o princípio da descentralização administrativa.

 

A lei define o património das Autarquias Locais e estabelece o regime de finanças locais tendo em vista a justa repartição dos recursos públicos pelo Estado e pelas autarquias, a necessária correcção de desigualdades entre autarquias e a consagração da arrecadação de receitas e dos limites de realização de despesas.

 

As Autarquias Locais dispõem de poder regulamentar próprio, nos termos da lei.

 

2.1.1. Recursos Financeiros das Autarquias Locais

O Orçamento Geral do Estado é unitário, estima o nível de receitas a obter e fixa os limites de despesas autorizadas, em cada ano fiscal, para todos os serviços, institutos públicos, fundos autónomos e segurança social, bem como para as autarquias locais e deve ser elaborado de modo a que todas as despesas nele previstas estejam financiadas, (Artigo nº 104, n.º 2 CRA).

 

Os recursos financeiros das autarquias locais devem ser proporcionais às atribuições previstas pela Constituição ou por lei, bem como aos programas de desenvolvimento aprovados.

 

A lei estabelece que uma parte dos recursos financeiros das autarquias locais deve ser proveniente de rendimentos e de impostos locais, (Artigo nº 215 CRA).

 

2.1.2. Categorias de Autarquias Locais

No artigo n.º 218 da Constituição da República de Angola de 2010, aborda sobre as categorias de autarquias locais:

 

As Autarquias Locais organizam-se nos municípios.

 

Tendo em conta as especificidades culturais, históricas e o grau de desenvolvimento, podem ser constituídas autarquias de nível supra-municipal.

 

A lei pode ainda estabelecer, de acordo com as condições específicas, outros escalões infra-municipais da organização territorial da Administração local autónoma.

 

2.1.3. Atribuições das Autarquias Locais

As autarquias locais têm, de entre outras e nos termos da lei, atribuições nos domínios da educação, saúde, energias, águas, equipamento rural e urbano, património, cultura e ciência, transportes e comunicações, tempos livres e desportos, habitação, acção social, protecção civil, ambiente e saneamento básico, defesa do consumidor, promoção do desenvolvimento económico e social, ordenamento do território, polícia municipal, cooperação descentralizada e geminação, (Artigo nº 219 CRA).

 

2.1.4. Órgãos das Autarquias Locais

A organização das autarquias locais compreende uma Assembleia dotada de poderes deliberativos, um órgão executivo colegial e um Presidente da Autarquia.

 

A Assembleia é composta por representantes locais, eleitos por sufrágio universal, igual, livre, directo, secreto e periódico dos cidadãos eleitores na área da respectiva autarquia, segundo o sistema de representação proporcional.

 

O órgão executivo colegial é constituído pelo seu Presidente e por Secretários por si nomeados, todos responsáveis perante a Assembleia da Autarquia.

 

O Presidente do órgão executivo da autarquia é o cabeça da lista mais votada para a Assembleia.

 

As candidaturas para as eleições dos órgãos das autarquias podem ser apresentadas por partidos políticos, isoladamente ou em coligação, ou por grupos de cidadãos eleitores, nos termos da lei, (Artigo nº 220 CRA).

 

2.1.5. Tutela Administrativa

As autarquias locais estão sujeitas à tutela administrativa do Executivo.

 

A tutela administrativa sobre as autarquias locais consiste na verificação do cumprimento da lei por parte dos órgãos autárquicos e é exercida nos termos da lei.

 

A dissolução de órgãos autárquicos, ainda que resultantes de eleições, só pode ter por causa acções ou omissões ilegais graves.

 

As autarquias locais podem impugnar contenciosamente as ilegalidades cometidas pela entidade tutelar no exercício dos poderes de tutela, (Artigo nº 220 CRA).

 

2.1.5. Princípio do Gradualismo

A institucionalização efectiva das autarquias locais obedece ao princípio do gradualismo.

 

Os órgãos competentes do Estado determinam por lei a oportunidade da sua criação, o alargamento gradual das suas atribuições, o doseamento da tutela de mérito e a transitoriedade entre a administração local do Estado e as autarquias locais, (Artigo nº 242 CRA).

 

2.1.6. Declaração de bens

De acordo a Lei n.º 3/10 de 29 de Março de 2010 – Lei da Probidade Pública, artigo 27.º:

 

O exercício de funções públicas está sujeito a declaração dos direitos, rendimentos, títulos, acções ou de qualquer outra espécie de bens e valores, localizados no País ou no estrangeiro, conforme modelo anexo, que constituem o património privado das seguintes entidades:

  1. Titulares de cargos políticos providos por eleição ou por nomeação;
  2. Magistrados judiciares e do Ministério Público, sem excepção;
  3. Gestores e responsáveis da Administração Central e Local do Estado;
  4. Gestores de património público afecto às Forças Armadas Angolanas e à Policia Nacional, independentemente da sua qualidade;
  5. Gestores e responsáveis dos institutos públicos, dos fundos ou fundações públicas e das empresas públicas;
  6. Titulares dos órgãos executivos e deliberativos autárquicos.

 

A declaração de bens deve ser actualizada a cada dois anos.

 

A declaração de bens é apresentada em envelope fechado e lacrado, até 30 dias após a tomada de posse, junto da entidade que exerce poder de direcção, de superintendência ou de tutela, que a remete, no prazo de oito dias úteis, ao Procurador Geral da República.

  1. Município de Luanda

O município de Luanda coincide com a cidade de Luanda.  Trata-se  da  terceira  maior  cidade lusófona,  depois  das cidades brasileiras de São  Paulo e  Rio Janeiro, (Governo da Província de Luanda, 2014).

 

O Município de Luanda, com sede em Ingombota, tem como limites geográficos o ponto na linha de costa do Oceano Atlântico que liga o muro de vedação a Leste da Fábrica da Nova Cimangola até interceptar a Estrada de Cacuaco junto às antenas da Marconi; a Estrada de Cacuaco para Oeste até a ponte sobre a linha férrea (Luanda/ Catete); a linha férrea para Sul até a ponte da Vala de drenagem das águas pluviais (Cazenga/ Cariango);  o curso deste rio para Jusante até a sua confluência no rio Cambamba; o curso deste rio para jusante até interceptar a ponte na Avenida Pedro de Castro Van-Dúnem (Loy);

 

A Avenida Pedro de Castro Van-Dúnem (Loy) em direcção sudoeste até ser interceptada pela Rua 21 de Janeiro (Rua do Kikagil); esta Rua até interceptar a Avenida 21 de Janeiro; a Avenida 21 de Janeiro em direcção Sul até ser interceptada pela Estrada da Samba; a Estrada da Samba em direcção Noite até ser interceptada pela Vala de Drenagem das águas pluviais que passa junto do Clube das Nações Unidas; a Vala de Drenagem das águas pluviais para jusante até a sua foz no Oceano Atlântico; a linha de costa do Oceano Atlântico para Noite até ao ponto na linha de costa do Oceano Atlântico que liga o muro de vedação Leste da Fábrica da Nova Cimangola», (Rectificação n.º 6/17 de 3 de Julho de 2017).

 

Segundo a Lei n.º17/10 de 29 de Julho de 2010 no artigo 69.º:

 

A Administração Comunal é o órgão desconcentrado da Administração do Estado no Município que visa assegurar a realização das funções do Estado na Comuna ou entes territoriais equivalentes.

Na execução das suas competências a Administração Comunal responde perante a Administração Municipal.

O artigo 69.º entra em choque com o artigo 9.º da Lei n. º17/10 de 29 de Julho de 2010.

 

A divisão administrativa de Angola, encontra-se classificada em:

  • Províncias;
  • Município;
  • Distrito (quando é em zona urbana);
  • Comuna (quando é em zona rural);
  • Bairro: (quando é em zona urbana);
  • Esquadras: é o equivalente ao bairro (quando é em zonas rurais).

 

  1. Tabela de Taxas, Licenças, Multas e Outras Receitas a Cobrar pelos Órgãos do Poder Local

Segundo o Decreto Presidencial n.º 307/10 de 20 de Dezembro de 2010:

 

Os valores das taxas são fixados pela Administração Central e Local do Estado.

 

O valor das taxas, licenças e multas a cobrar são fixados em Unidade de Correcção Fiscal (UCF), (artigo 2.º).

 

O produto da cobrança de taxas e licenças constitui receita da administração local.

 

A totalidade da receita resultante da cobrança das taxas, licenças e multas constantes na tabela anexa dão entrada na Conta Única do Tesouro através do Documento de Arrecadação de Receitas (DAR), sob a rubrica “Receitas de Serviços Comunitários”.

 

As receitas previstas no número anterior devem ser arrecadas apenas em contas de recolhimento, sendo os seus saldos transferidos diariamente para a Conta Única do Tesouro para posterior disponibilização sob a forma de despesa orçamentada.

 

As contas de recolhimento não podem ser utilizadas para realização de despesas, (artigo 3.º).

 

O destino do produto das multas rege-se em conformidade com o Decreto n.º 17/96, de 29 de Julho, (artigo 4.º).

 

As dúvidas e omissões que suscitarem da interpretação e aplicação do presente diploma são resolvidas pelo Presidente da República, (artigo 5.º).

  1. Propostas de melhorias para a Autarquia Local do Município de Luanda

 

Abaixo iremos trazer algumas sugestões/propostas de melhorias para a Autarquia Local do Município de Luanda:

  1. Devido os factores geográficos, demográficos, económicos, sociais, culturais e administrativos de Angola, ou dos diversos problemas sociais de vários municípios, o poder local dever-se-ia estender para os Distritos urbanos e Bairros, afim de acelerarem no desenvolvimento e na simplificação administrativa.
  2. Angola, tem capacidade económica e política para executar as autarquias locais em todos os municípios do território nacional em 2020. Caso não o fizer, estaria a violar a Constituição da República de Angola de 2010, nos termos do artigo 23.º, n.ºs 1 e 2 que diz: “1. Todos são iguais perante a Constituição e a lei.”; “2. Ninguém pode ser prejudicado, privilegiado, privado de qualquer direito ou isento de qualquer dever em razão da sua ascendência, sexo, raça, etnia, cor, deficiência, língua, local de nascimento, religião, convicções políticas, ideológicas ou filosóficas, grau de instrução, condição económica ou social ou profissão.”
  3. Promover debates, palestras e outros mecanismos de auscultação dos partidos políticos, das organizações da sociedade civil, das confissões religiosas e dos cidadãos em geral.
  4. O Governo, em dois anos deve criar condições técnicas, administrativas, matérias, os recursos financeiros, humanos e a capacidade de organização.
  5. Na Lei de Bases das Autarquias, deve estar bem patente, que o Autarca no exercício da sua função, deve estar isento de cargo do partido político (por exemplo: conforme acontece actualmente, é primeiro secretário do CAP e Governador). Com isso, ajudará na despartidarização do Estado e das influências do partido.
  6. Ainda desta Lei, deve estar vinculado sobre o capital da campanha eleitoral e debates entre candidatos (trazendo seus programas eleitorais).
  7. Apostar na Cartografia de todas autarquias para elucidar o Autarca e os cidadãos em geral. Limitará o território da Autarquia.
  8. Deve-se revogar ou fazer várias rectificações na Lei 18/16 de17 de Outubro de 2016, que aborda a nova divisão político administrativo da Província de Luanda. Identificamos muitos erros nos nomes das ruas e avenidas. A confusão que é feita com o K (Q ou C), Y (I) e J (G). Algumas ruas, avenidas e bairros não estão inseridas nesta Lei. E outros constrangimentos identificados. Por exemplo: O Decreto Presidencial n.º 47/12 de 22 de Março de 2012, reconhecia alguns bairros, a nova divisão político administrativa da Província de Luanda, não aborda nenhum bairro.
  9. Sugerimos que deve estar plasmada na Lei de Bases das Autarquias, o autarca que desviar ou estar envolvido em corrupção e lavagem de dinheiro, para estes indivíduos a pena deve ser de 100 anos ou pena de morte e sem fiança.
  10. Procurar mecanismo (técnicos, financeiros, humanos e administrativos) para os municípios menos desenvolvidos, afim de terem um tratamento diferenciado.
  11. A declaração de bens, dos Autarcas deveria estar ao público e não fechado e lacrado. Poder-se-ia criar um portal do Governo, afim de dar essas informações ao público.

 

Conclusão

Chegando ao final deste artigo, acreditamos que Angola, tem um potencial para implementar as autarquias locais muito antes data oficial que é 2020.

 

Esperemos que com esse exercício e com as propostas ou sugestões possa ajudar o Governo angolano e os cidadãos nacionais.

Referências Bibliográficas

Governo da Província de Luanda. (2014). Plano de Desenvolvimento Provincial 2013/2017 . Luanda: Governo da Província de Luanda.

 

 Legislação Consultada:

  • Constituição da República de Angola de 2010.
  • Decreto Presidencial n.º 307/10. Tabela de Taxas, Licenças, Multas e Outras Receitas a Cobrar pelos Órgãos do Poder Local. (20 de Dezembro de 2010). [I Série – N.º 240]. Luanda: Imprensa Nacional.
  • Decreto Presidencial n.º 47/12. Define os Distritos Urbanos da Cidade de Luanda. (22 de Março de 2012). [I Série – N.º 56]. Luanda: Imprensa Nacional. 
  • Lei n.º 14/16. Lei de Bases da Toponímia. (12 de Setembro de 2016). [I Série – N.º 155]. Luanda: Imprensa Nacional.
  • Lei n.º 15/16. Administração Local do Estado. (12 de Setembro de 2016). [I Série – N.º 155]. Luanda: Imprensa Nacional.
  • Lei n.º 17/10. Lei da Organização e do Funcionamento dos Órgãos de Administração Local do Estado. (29 de Julho de 2010). [I Série – N.º 142]. Luanda: Imprensa Nacional.
  • Lei n.º 18/16. Nova Divisão Político-administrativo da Província de Luanda. (17 de Outubro de 2016). [I Série – N.º 173]. Luanda: Imprensa Nacional.
  • Lei n.º 9/04. Lei de Terras. (9 de Novembro de 2004). [I Série – N.º 90]. Luanda: Imprensa Nacional.
  • Lei nº 3/10. Lei da Probidade Pública. (29 de Março de 2010). [I Série – N.º 57]. Luanda: Imprensa Nacional.
  • Rectificação n.º 6/17. Rectifica a alínea b) do artigo 56.º, o artigo 68.º, as alíneas a) e d) do artigo 69.º, os artigos 80.º, 82.º, 121.º, a alínea a) do artigo 151.º, o artigo 153.º, e as alíneas b) e c) do artigo 174.º, o n.º 1 do artigo 305.º e o artigo 306.º, da Lei n.º 18/16, de 17 de Outubro, Lei da Divisão Político-Administrativa. Republica os Anexos II, VII, VIII, XIV, XV, XVI, XVII e XVIII, que são parte integrante da referida lei. (3 de Julho de 2017). [I Série – N.º 108]. Luanda: Imprensa Nacional.

Glossário

  • Aproximação dos serviços às populações: que a organização e estruturação dos serviços administrativos desconcentrados obedece a critérios que os tornem acessíveis às populações que a Administração Pública visa servir, (Lei n.º 17/10 de 29 de Julho de 2010).
  • Bairro: circunscrição territorial dentro de uma cidade ou vila, sendo a unidade mínima de urbanização, (Lei n.º 14/16 de 12 de Setembro de 2016).
  • Beco: via urbana estreita e curta sem intersecção com outra via, (Lei n.º 14/16 de 12 de Setembro de 2016).
  • Desconcentração administrativa: o processo administrativo através do qual um órgão da administração Local do Estado, (Lei n.º 17/10 de 29 de Julho de 2010).
  • Participação: o envolvimento dos cidadãos, de forma individual ou organizada, na formação das decisões que lhe digam respeito, (Lei n.º 17/10 de 29 de Julho de 2010).
  • Probidade: a observância dos valores de boa administração e honestidade no desempenho da sua função, (Lei n.º 17/10 de 29 de Julho de 2010).
  • Rua: espaço urbano constituído por pelo menos, uma faixa de rodagem, faixas laterais de serviço, faixas centrais de atravessamento, passeios e corredores laterais de paragem e estacionamento, que assumem as funções de circulação e de estadia de peões, circulação, paragem e estacionamento automóvel, acesso a edifícios de malha urbana, suporte de infra-estruturas e espaço de observação e orientação. Constitui a mais pequena unidade ou porção de espaço urbano com forma própria e, em regra, delimita quarteirões, (Lei n.º 14/16 de 12 de Setembro de 2016).
  • Simplificação administrativa: implica que o funcionamento dos órgãos da Administração Local do Estado, deve tornar fácil a vida dos cidadãos e das empresas na sua relação administrativa e contribuir para o aumento da eficiência interna dos serviços públicos, (Lei n.º 17/10 de 29 de Julho de 2010).
  • Terra ou território: o espaço biofísico constituído pelo conjunto dos solos urbanos e rurais, do subsolo, das águas interiores, do mar territorial, da plataforma continental, bem como da zona económica exclusiva, enquanto elementos ou recursos naturais contidos no interior das fronteiras territoriais nacionais com relevo para a execução dos respectivos instrumentos, (Lei n. º 3/04 de Junho de 2004).
  • Toponímia: estudo histórico e linguístico da origem e evolução dos nomes próprios dos lugares ou a designação das localidades pelos seus nomes, (Lei º  14/16  de  12  de Setembro de 2016).

 

“MELHORAR O QUE ESTÁ BEM E CORRIGIR O QUE ESTÁ MAL”.

 

[1] Graduado no Curso de Administração Pública, pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Relações Internacionais (CIS), evandro.amaral2015@hotmail.com; 

25
Mar18

PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE O CONTINENTE AFRICANO


Evandro José Coelho do Amaral

PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE O CONTINENTE AFRICANO

QUESTIONS AND ANSWERS ON THE AFRICAN CONTINENT

NewPaper nº 33/2018

Amaral, Evandro José Coelho do [1]

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Resumo

O intuito deste artigo, foi para responder perguntas relacionadas ao continente africano, sem respostas imediatas. Mas no decorrer deste artigo procuramos chegar entorno das respostas.

Palavras-chaves: Pergunta, Resposta e África.

 

Abstract

The purpose of this article was to answer questions related to the African continent, without immediate answers. But in the course of this article we try to get around the answers.

Keywords: Question, Answer and Africa.

 

Introdução

Estas perguntas, surgi na sequência das várias pesquisas realizadas, a saber:

 

Lembrando que são perguntas de difícil e sem uma resposta imediata ou per vezes a sua resposta é NTS (NÃO TEM SOLUÇÃO). Tudo faremos para dar respostas as perguntas abaixo.

 

As respostas são interligadas, com as demais perguntas, procuramos o máximo, fazê-lo sem repetições de respostas.

 

Algumas respostas obtivemos com base alguns debates abertos, com grandes intelectuais africanos para dar respostas e soluções para o continente africano, o chamado:  o berço da humanidade. 

 

  1. Perguntas e Respostas do Continente Africano

Abaixo iremos trazer as perguntas e respostas do continente africano:

  1. Se está comprovado histórica e cientificamente que os negros são dotados das mesmas e provavelmente de melhores habilidades que os brancos, por quê que não conseguem desenvolver África?

R: Existe vários factores que estão na base do não desenvolvimento em África:

  • Devido o processo da escravatura (onde fazia segregação racial), muitos negros até hoje sentem-se ou inferiorizam-se, com isso, dá aos brancos a superioridade.
  • A igreja (principalmente a igreja Católica), também contribuiu para o não desenvolvimento de África. Porque o colono, andava com a igreja Católica, onde influenciaram negativamente os africanos em serem submissão ao colono. E quase não falavam da palavra de Deus. Conforme Jomo Kenyatta, primeiro presidente eleito do Quénia, tendo declarado que, “quando os missionários [brancos] chegaram, os africanos tinham a terra e os missionários tinham a Bíblia. Eles nos ensinaram a rezar de olhos fechados… quando nós os abrirmos, eles tinham a terra e nós tínhamos a Bíblia”[2].
  • Em quanto a Europa, América, crescia economicamente ou desenvolvia, a África estava a ser explorado. Neste intervalo de 1400 – 1950, aconteceu:  expansão mercantilística; a revolução industrial; as duas grandes guerras; o comércio de escravos; a guerra fria; o colonialismo.
  • O africano bebe muito conhecimento. Por essa razão é que não consegue gerir bem o seu continente. Está bêbado de conhecimentos, (João Tchimbandi, 2018).
  • Porque o africano não quer desenvolver África. A previsão de diferença entre África e Europa é de 50 à 80 anos. Mas nem com isso, pode-se cair em desespero, porque o caso de Dubai foi construído aproximadamente 10 anos e em condições menos favorável ao ser humano “Deserto” (diziam que não tinha condições para ser considerado um espaço vital).
  1. Por quê a África independente parece pior que a África colonizada?

R: Porque depois da independência os africanos apostaram nos seguintes elementos:

  • Neocolonialismo: passaram a ser orgulhosos, gananciosos e a passaram a colonizar-se. Com isso, contribuíram para o atraso ou o não desenvolvimento de África.
  • Não apostaram na produção nacional, onde existe mais importação do ocidente, em vez de importação regional.
  • Muitos líderes africanos são energúmenos.
  • Os africanos valorizam mais as moedas estrangeiras (sobretudo o Dólar e o Euro), desvalorizando a sua própria moeda. Isto faz com que, o europeu e americano, quando pretende enganar os africanos, com ajudas internacionais ou empréstimos internacionais (Banco Mundial), apenas imprimir mais moeda imprensa e trás para África que ocasiona dependências e dividas públicas para África.
  • Segundo as palavras do Presidente da Rússia (Vladmir Putin), a África é mil vezes rica que a Europa, apenas o suficiente para que os presidentes africanos criem a moeda própria, uma moeda geral que lhe dou a minha palavra de que a Europa imigrará para a África. Isso, dá a conhecer como o Banco Africano e a União Africana (UA) são instituições fracas.
  • Confirmamos as palavras do Presidente cessante dos Estados Unidos da América, Barack Obama, afirmou que o problema de África é que: “em África não existe instituições fortes, mas o que existe são pessoas fortes”. Com as instituições fortes irá se acabar com a corrupção e a impunidade, porque muitas vezes: i) leis não existem; ii) leis para alguns; iii) leis frágeis e iv) leis não são cumpridas. E a não separação dos poderes (Jurídico, Político e Economico).
  1. Alguns países onde existe ou existia forte presença dos brancos é que demonstram melhores resultados, reforça a ideia institucional que muitos países africanos ignoram, pois, os brancos sempre implementaram instituições propícias para o crescimento e desenvolvimento económicos. Por quê muitos países africanos não implementam ou ignoram?

R: Não implementam propositadamente, para poder governar sem intervenção da população. Alguns regimes em África são autoritários. Muitos líderes africanos são energúmenos. Em África, o africano prejudica o outro africano (não quer ver o bem ao seu concidadão, ou seja, não tem o amor ao próximo). Enquanto que o branco, faz o inverso, usa políticas de inclusão social para o desenvolvimento do seu país.

  1. Mas, só cabe à África e aos africanos, desenvolver a África. Por quê que não desenvolveu até a presente data? Se os negros são dotados das mesmas e provavelmente de melhores habilidades que os brancos.

R: Falta de vontade política, herança colonial, ingerência estrangeira, o orgulho e ganancia dos lideres africanos.

  1. Quando falamos de África, a primeira coisa que vem em nossa mente é: destruição, ruínas, doenças, epidemias, fome, problemas socias (falta de energia, falta de saneamento básico, falta de moradia, falta de água, falta de infraestrutura, etc.), problemas económica, culturais e político (líderes africanos alteraram a constituição em seu favor de modo que eles podem ser presidentes vivos-vitalícios). Se os negros são dotados das mesmas e provavelmente de melhores habilidades que os brancos, por quê que não conseguem resolver ou solucionar os seus problemas?

R: É pelos seguintes motivos:

  • Conforme dizem, “a melhor maneira de esconder algo de um negro [africano] é colocá-lo dentro de um livro " Porque nos livros encontra-se, soluções e exemplos de outros países sobre os variados problemas socias. Mas se é colocado um livro e dinheiro, alguns africanos escolherá o dinheiro, isto é o que ocorre.
  • Alguns líderes africanos, querem ser presidentes vivo-vitalício, porque quando saírem perdem regalias, subsídios e imunidades. É por essa razão, alguns deles procuram permanecer do poder, porque o seu fim poderá ser na cadeia ou em secções de tribunais (para responder sobre crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e outros).
  1. Usando o tema do livro do professor João Milano “Cooperação sem desenvolvimento”, diz-se um país desenvolve com a cooperação internacional, por quê que o ocidente consegui tirar vantagem ou atingir o desenvolvimento e África não consegue?

R: São pelas seguintes razões:

  • Conflito geracional: os indivíduos que lutaram na independência prevalecem no poder.
  • Conflito: étnicos, religiosos, tribais. Os países desenvolvidos são os causadores desses conflitos para poder usufruir dos recursos naturais desses países.
  • Nível de dependência: tecnológica, financeira, política, jurídica, cultural e económica.
  • Persistência do Dualismo-Económica: sector primário (onde a maior parte da população esta neste sector; com isso, temos: baixo nível de escolaridade, tecnológica).
  • Baixo nível de capital humano (todos atributos que um ser humano possui: educação, saúde, habitação e segurança).
  • Auto taxa de desigualdade económica, (Antonio Muembanza, 2017).
  1. Será por falta de quadros nacionais? No caso específico de Angola, tem enviado angolanos no exterior desde 1975, onde estudam nas melhores universidades. Uma outra hipóteses, será a fuga ou permanência destes quadros nacionais no exterior? Numa outra hipótese a falta de políticas favorável para estes quadros nacionais. No caso de Cuba, na véspera da revolução cubana, perderam muitos quadros que imigram para Miam (E.U.A), ficaram com poucos quadros, mas conseguiram atingir um desenvolvimento que levar a exportar recursos humanos para o mundo, mas África não consegue, por quê?

R: Em alguns países africanos, especificamente em Angola:

  • “O ENSINO EM ANGOLA É PROPOSITADO”, a desordem ajuda uma classe ter privilégio. Isso ocorre para muitos países africanos.
  • Muitos países africanos, são ricos em recursos naturais. Por exemplo, têm tanta madeira, mas ainda tem escolas, sem carteiras, como é possível?
  • Muitas crianças, ficam a fora do ensino. Não somos contra, em que os alunos são ensinados debaixo de uma arvore, pior seria eles ficarem fora do ensino.
  • O Brasil por exemplo, está a ensinar língua africana (o Kimbundo), mas Angola, nem com essa humilhação, toma alguma iniciativa.
  • Falta de financiamento, por parte dos Estados africanos para área de investigação científica.
  • É recomendado por pesquisadores e economistas internacionais que apelam, países em via desenvolvimento, a fatia do Orçamento Geral de Estado (OGE), na educação deve ser de 20%, onde não ocorre em alguns países africanos (caso de Angola), procura privilegiar o sector da defesa atingindo maior percentagem.

 

Segundo Adão Pedro (2018), parece que África já está na quarta transição: egoísmo exacerbado, o lutar incansavelmente para o Betão, o dinheiro vivo, a luxúria doentia…. Até quando África para todos?

 

A educação é um desafio ou uma responsabilidade de todos os africanos. 

  1. Algum tempo o ocidente, acusava os líderes africanos de corruptos, mas eles não admitiam. Hoje os discursos dos chefes de Estados é acabar com a corrupção, em outras palavras é eles admitirem que foram e são corruptos, e por quê a corrupção? Por quê que não são humanitários e patriotas? Por quê que são os únicos a serem julgados em tribunais internacionais?

R: Devido a soberba dos líderes africanos. E por serem energúmeno.

 

Em outras palavras, estão a admitir agora que foram corruptos e “estão a tentar acabar com esse mal”.

 

Conflitos internos: centenas de tribos historicamente inimigas dividindo os mesmos territórios e em constantes guerras e conflitos.

 

Conflito geracional: os indivíduos que lutaram na independência prevalecem no poder.

 

No discurso do Presidente dos Estados Unidos da América (E.U.A), Donald Trump, dizia que se um país, a criança vê o jogador de herói, logo a criança será jogador; ou ainda se a criança vê o bombeiro de herói, logo a criança será bombeiro; Já nos países africanos, as crianças vê o político, corrupto, bajulador, bandido de herói, logo procurará sê-lo (o político, corrupto, bajulador, bandido).

  1. Algumas ajudas externas provenientes do ocidente, para ajudar África como: fardo (roupas, mosquiteiros, brinquedos usados e outros artigos), quando chega em África, os africanos acabam vendendo entre si, isso ocorre por quê?

R: Ocorre, pelas necessidades serem maior que a oferta. Onde aparecem muitos oportunista e corruptos para tirar vantagem aos menos favorecidos.

 

Também, uma outra hipótese, devidos muitos problemas socias em África e o neocolonialismo.

  1. Por quê ocorre o neocolonialismo (africano contra o africano), prejudicando entre si?

R: Herança colonial. Devido o processo de colonização e escravatura que ocorreu no continente africano.

 

Os africanos participaram directamente e indirectamente na escravatura; Os africanos também escravizaram, e vendiam os seus conterrâneos africanos, muito antes da chegada dos europeus.

  1. Como prova que pode-se desenvolver África em pouco tempo. O caso do Dubai foi construído provavelmente em 10 anos e em condições menos favorável ao homem “deserto”, sendo África um continente com maior recurso e não o faz por quê?

R: Os principais motivos da miséria em África subsaariana são:

  • Investimentos errados: a África possui muitas riquezas naturais, mas os lucros provenientes da exploração são investidos de forma errada. Como exemplo a Nigéria e Angola, a 10º maior produtora de petróleo do mundo, que investiu pesadamente em industrias que nunca chegaram a produzir, mas não deu a atenção necessária a agricultura (importa a maior parte dos alimentos) e a educação;
  • Corrupção: os governos mais corruptos do mundo estão lá;
  • Conflitos internos: centenas de tribos historicamente inimigas dividindo os mesmos territórios e em constantes guerras e conflitos;
  • Atraso histórico: mesmo antes dos europeus chegarem, as nações de maneira geral, já eram muito pobres e com um estagio de desenvolvimento quase que tribal;
  • Exploração europeia: atrapalharam o que já era difícil, (Autor desconhecido).
  1. Culpam o ocidente pelo atraso do desenvolvimento em África. Mas, quando o estrangeiro da arma para matar o seu concidadão ou destruir o seu país, quem é o grande culpado?

R: É obvio que o “grande culpado” será o africano. Mas já não estamos na época de culpar os estrangeiros (ou colonos), do fraco desenvolvimento em África.

 

Voltamos a dar o exemplo de Dubai em 10 anos desenvolveu o seu país em condições menos favorável.

 

As independências em África começaram em 1950, a Inglaterra, a França e a Itália foram, dos primeiros países a conceder a independência às suas colónias africanas.

 

Já vão 68 anos depois de independências, não conseguem desenvolver o seu país ou continente, culpado é o ocidente?

  1. Alguns países do Estado islâmico, também criam situações menos favorável (terrorismo, atentados, destruições…) para o continente europeu e americano, mas nem com isso derruba esses continentes, por quê?

R: Esses países tem instituições fortes. E há estabilidade política, económica, social e cultural.

 

Em África (especificamente em Angola), possui problemas estruturais, ou seja, em todos os sectores.  Assim, cria dificuldades para o melhoramento dos outros sectores. Na falha ou o não funcionamento pleno de um sector prejudica outros sectores. E este fenómeno não ocorre nesses países do ocidente.

 

Devidos as suas pesquisas cientificas constantes, e espiões em alguns países. Então, conseguem ter algumas previsões de possíveis ataques e previnem-se.

  1. Se os europeus fossem maus, no acto da descolonização não seria pacífica (criaram condições para a independência de suas colonias) e deixariam das melhores maquinarias da altura, veículos e outras ferramentas em funcionamento que posteriormente os autóctones destruíram. Depois da saída dos colonizadores, os colonizados entram em guerra, por quê?

R: No caso de Angola:

Todavia, o colono português, antes de retirar-se de Angola, criou condições para a independência de Angola, o   chamado “Acordo de Alvor” entre os três movimentos de libertação Nacional (MPLA, FNLA e UNITA), dando assim, origem, ao movimento de transição para a Independência de Angola, mas que não resultou por três das seguintes causas:

  • A guerra fria entre E.U.A e URSS (aconselhamento e influência das antigas potências, sobre os lideres destes movimentos);
  • Até 1974 – não havia nenhum país africano democrático, (o poder era hereditário), pelo facto Angola, não podia ser uma excepção;
  • Desconfiança entre os lideres dos três movimentos de libertação de Angola.

 

15. Brinca-se porventura, fazerem um teste em que houvesse uma troca de Governo, que os africanos governassem um país da Europa e os europeus um país de África. Estima-se que os africanos iriam destruir aquele país da Europa e os europeus dariam um desenvolvimento em esse país de África, por quê?

R: É evidente, buscando o exemplo colonial, conseguimos claramente ver os resultados, que outrora havia, é por essa razão afirma-se que a África independente parece pior que a África colonizada.

 

Acompanhamos agora os resultados da África independente, com fraco desenvolvimento equiparado da era colonial.

Então podemos responder essa pergunta com o: sim!

  1. Tem uma corrente que diz: “Deus Criou o Branco e Diabo criou o negro”. A interpretação que podemos ter não é pelo facto, que na sua maioria o Branco optar em fazer o bem e ter comportamentos recomendado ou igualitário de Deus, enquanto que o negro optar em comportamento maus equiparados do Diabo?

R: “10 O ladrão (diabo) vem somente para roubar, matar e destruir; eu (Jesus) vim para que tenham vida e a tenham em abundância.” (João 10:10). 

 

No versículo de João 10:10, conseguimos confirmar que muitos lideres africanos (são energúmeno), porque optam em: corrupção, destruição de África (fome, doenças, pobre, epidemias, etc.), matar o cidadão, só sabem roubar dinheiro e levar para o exterior do país, muitas crianças morrem por culpas dos ministros e governadores que só têm olhos no dinheiro. E depois vão em algumas igrejas [não verdadeiras], para buscar protecção e a mascara religiosa.

 

Como os líderes africanos dizem frequentar Igrejas [não verdadeiras], conseguiria dormir, se quando falamos de África, a primeira coisa que vem em nossa mente é: destruição, ruínas, doenças, epidemias, fome, problemas socias (falta de energia, falta de saneamento básico, falta de moradia, falta de água, falta de infraestrutura, entre outras), problemas económicos, culturais e políticos, sabendo que tem muitos dos seus cidadãos, vivem em essas condições e não fazem nada, por quê? 

 

Por quê que não fazem nada para desenvolver o continente africano? Sendo que os africanos são maioritariamente jovem e cristão. E a riqueza potencial de África é de longe superior que a de todos outros continentes.

 

Então podemos responder essa pergunta no sentido figurado, com o: sim!

  1. Se desenvolver África depende do africano, por quê que se espera tanto do ocidente?

R: Devido os factores abaixo. E muitos africano pensam que os ocidentes são instituições filantrópicas ou de caridades.

 

A grande maioria desses países é subdesenvolvida devido a factores históricos decorrentes da colonização europeia que ao longo de séculos explorou efectivamente tais países.

  • Factores históricos: decorrentes da colonização europeia que ao longo de séculos explorou efectivamente tais países, passado de autoritarismo político.
  • Factores naturais e insegurança: desastres naturais, climas ou relevos extremos, doenças, guerra, genocídio, crime e outros.
  • Factores sócio-culturais: reduzida instrução, discriminação social relativa ao género ou à raça, exclusão social, crescimento muito rápido da população.
  • Factores político-jurídicos e institucionais: corrupção, inexistência ou mau funcionamento de um sistema democrático, fraca igualdade de oportunidades, fragilidades institucionais e problemas burocráticos.
  • Factores económicos: sistema fiscal inadequado, representando um peso excessivo sobre a economia ou sendo socialmente injusto; a própria pobreza, que prejudica o investimento e o desenvolvimento, economia dependente de um único produto, o rendimento insuficiente.
  • Distribuição de renda: esses processos são comuns as sociedades capitalistas e favorece o incremento de formação da pobreza. A disparidade na distribuição da renda é provocada, sobretudo da concentração da riqueza nas mãos de uma parcela restrita da população. Nesse sentido, existem movimentos que buscam uma melhoria na distribuição dos rendimentos, mas quase sempre não obtém êxito, pois esses não detêm um poder de organização de influência. Isso dificulta ainda mais, pois a classe menos favorecida é composta por pessoas com pouca instrução e se torna devido essa condição mais fácil de ser manipulada pelo sistema.
  • Baixos índices de escolaridade: o índice de escolaridade é um factor que está directamente ligado à falta de recursos financeiros que é comum a grande maioria da população. A baixa escolaridade da população nos países subdesenvolvidos é proveniente, muitas vezes, de situações em que crianças se encontram em idade escolar são obrigadas a integrar o mercado de trabalho, quase sempre informal, para contribuir na renda familiar, isso momentaneamente é positivo para a família, mas posteriormente esses indivíduos serão trabalhadores adultos com baixa qualificação e encontrarão dificuldades para se colocar no mercado de trabalho. Resultado disso, esses trabalhadores vão trabalhar em empregos que exigem pouca qualificação e que oferecem baixos salários.
  • Problemas de moradia: boa parte da população dos países subdesenvolvidos habita em residências que se encontram em lugares marginalizados desprovidos de infraestrutura de serviços básicos (pavimentação, esgoto, água tratada entre outros) e geralmente as casas ou barracos são extremamente precárias e às vezes sub-humanas. Em diversos países a marginalização desses bairros e da cidade foi acrescido pelo intenso fluxo de pessoas que migraram do campo para as cidades, no qual esse processo é denominado de êxodo rural. Com o intenso fluxo os centros urbanos não conseguiram absorver o contingente de pessoas, além disso, o mercado de trabalho não ofereceu colocação para todos e às vezes essas pessoas não tinham qualificação o que agravava ainda mais os problemas.
  • A fome e a desnutrição: a falta total ou parcial de alimentos atinge uma enorme parcela da população mundial, em alguns lugares do mundo as pessoas ficam até dias sem alimento em outros, ingerem esse de forma desbalanceada, ou seja, não consomem todos nutrientes indispensáveis a manutenção da saúde. Dessa forma essa população atingida não possui rendimentos sequer para adquirir o alimento diário.
  • Saúde: os problemas de saúde são decorrentes da falta de uma boa alimentação, moradias sem condições sanitárias e falta de comprometimento do poder público na implantação de medidas necessárias para amenizar os problemas dessa ordem. Os problemas sociais (alimentação, moradia, distribuição de renda, escolaridade) levam a mortalidade infantil e compromete a elevação na expectativa ou esperança de vida da população, principalmente dos excluídos, (Osvaldo Calivangue, 2017).
  1. Hoje, muitos africanos, falam mal dos europeus, sem antes saberem as origens históricas, “o desenvolvimento da Europa, foi o atraso ou o subdesenvolvimento de África,” outro aspecto importante foi o subdesenvolvimento de África, será que sem a vinda dos europeus em África, o continente seria o que é hoje? Muita coisa que foi feita, ou esta a ser feito em África, é graças ao árduo trabalho incessante dos europeus.

R: Muitos africanos são ingrato. Apenas olham um lado da moeda e, é sempre a parte negativa mais olhada e não as duas.

 

Voltando no caso de Angola, no processo da escravatura:

 

Por sua vez, o povo africano (angolano), deu a superioridade aos portugueses, discriminando-se a si mesmo, devido ao avanço tecnológico daquela época e dos produtos que Diogo Cão, trazia, para trocar: (missangas, espelhos, tecidos, aguardente e outros artigos baratos).

 

O mesmo caso, acontece com os (E.T.- extraterrestres), muitos dizem, que são uma raça muito inteligente, mas sem antes conhecê-los, dão-lhes logo, superioridade.

 

Por exemplos: a língua, a geografia, o conhecimento, aculturação, infraestruturas e outros. Se hoje conhecemos é graças aos europeus.

  1. Emmanuel Macron, Presidente de França, afirma que poe se investir bilhões em África nada vai mudar. O presidente francês continuou dizendo: “com uma família que tem sete, oito crianças na África, investir bilhões, nada vai mudar. (…) o desafio da África é civilizatório (porque tem caso de indivíduos não trabalham mais tem muitos filhos, não quer saber sobre a educação e nem o futuro dos seus filhos, isso por falta de orgulho e patriotismo)”, qual o seu parecer?

R: É certa, essa afirmação do Emmanuel Macron, Presidente de França. Por causa dos vários problemas sociais. Onde não se aposta na educação e nem na agricultura.

 

As pessoas em África estão: desempregados, mentes desocupadas e com os variadíssimos problemas sociais. O que resta para se divertir (é praticando sexo com a sua parceira).

  1. Libéria foi colonizada por negros africanos provenientes da E.U.A, por quê a sua colonização foi um fracasso?

R: O nome Libéria (do latim, "terra livre" ou “liberdade”). Tem várias correntes que diz: Deus quando criava o mundo, em África fez de olhos fechado e a outra Deus deu em Africa recursos naturais (riquezas, bens matérias) e esqueceu de dar sabedoria (ou a riqueza intelectual), onde apenas deu ao ocidente a intelectualidade.

 

A Libéria não foi uma excepção de África, também teve e tem os mesmos problemas que outros países colonizados pelos europeus.

 

Pode-se querer afirmar que a Libéria, tem poucos recursos naturais, é por essa natureza que foi um fracasso? Vejamos: a República Democrática do Congo (R.D.C), tem muitos recursos naturais (dizem que até na capital, há recurso natural), mas é um fracasso. Vamos na Europa (Portugal e Espanha), são países, com poucos recursos naturais, mas tem um desenvolvimento muito superior que África.

 

Alguns factores do fracasso da Libéria ou dos países africanos, será trazido de forma resumida em nossa conclusão.

  1. Se está comprovado histórica e cientificamente que os negros são dotados das mesmas e provavelmente de melhores habilidades que os brancos, por quê que não temos cientistas africanos?

R: Existe muitos cientistas negros. Lembrar que os países desenvolvidos, como por exemplo o E.U.A, que tem actualmente políticas de inclusão social (independente da raça), isto ajudou de tal maneira os negros [americanos], em ter os mesmos direitos e trazerem suas contribuições ou invenções.

 

Também nesses países desenvolvidos, têm uma evolução e experiência em vários sectores (saúde, educação, tecnologia, cultura, política e na economia). Eles têm muitos aparatos (ou ferramentas), necessárias para pesquisas e bem como, existe financiamento do Governo para as investigações científicas e apostam muito na educação.

 

No caso de áfrica pouco existe esses aparatos ou apostam na educação e na investigação cientifica. Por essa natureza, há um défice de cientistas africanos em África.

  1. Por quê na saída dos brancos no Zimbabué, caiu em decadência (destruição, fome, extrema pobreza, guerras, instabilidade: politica, financeira e económica)? se os negros são dotados das mesmas e provavelmente de melhores habilidades que os brancos.

R: É, o outro fracasso do africano de tentar expulsar o branco do seu país. Onde na sua maioria das vezes, são o detentor da economia nacional.

 

Alguns países onde existe ou existia forte presença dos brancos é que demonstram melhores resultados, reforça a ideia institucional que muitos países africanos ignoram, pois, os brancos sempre implementaram instituições propícias para o crescimento e desenvolvimento económicos (Antonio Muembanza, 2017).

 

Segundo (Hernani Silvestre, 2018), o que está a acontecer na África do Sul é nojento. os africanos querem os brancos fora de terras africanas, mas quando acontece o inverso não é aceitável [afirmamos racismo], mas queremos fugir para Europa, devido os regimes ditatórias em África?

 

Querem África apenas para os africanos, mas que o Ocidente seja para todos nós, isso é uma bela hipocrisia, que não nos rende nada de bom, em vez de ficar ofendidos cada vez que o Donald Trump esfrega nas nossas caras o quanto os governos africanos estão a falhar, devíamos começar a procurar soluções.

 

Cria um paradoxo, em África os africanos são pacíficos, não solicitam direitos iguais. Mas na Europa, querem solicitar direitos iguais, fazem manifestação para subida dos subsídios de refugiado (destruindo bens público), mas em África, têm medo de fazer manifestação ou solicitarem direitos iguais.

  1. Os problemas que a Europa possuía no Século XIX, como do lixo, esgoto, falta de água, ruas de areia, habitação, transporte, ausência de espaços de lazer e doenças é actualmente os grandes problemas ou desafios do continente africano. Por quê que os problemas que Europa tinha não serviu de exemplo para África?

R: Negligência por parte de muitos lideres africanos ou por falta de vontade política e vontade de mudança por parte da população africana.

 

Conforme dizem, “a melhor maneira de esconder algo de um negro [africano] é colocá-lo dentro de um livro " Porque nos livros encontra-se, soluções e exemplos de outros países sobre os variados problemas socias.  Mas se é colocado um livro e dinheiro, alguns africanos escolherá o dinheiro, isto é o que ocorre.

  1. Como se explica a Etiópia que não foi colonizada pelos europeus e tem um fraco desenvolvimento?

R: A exploração pelos europeus é sim um dos motivos da miséria na africa subsaariana, mas não é nem de longe o principal. Como exemplo temos a Etiópia, país nunca colonizado por europeus e ainda sim, um dos mais pobres do mundo.

 

Também podemos comparar com o sudeste asiático (Indonésia, Malásia, Tailândia...), região semelhantemente explorada por europeus e que na década de 70 tinham um PIB per capita menor do que o dos africanos. Depois de conseguirem suas independências, esses países fizeram investimentos corretos em educação e agricultura, e hoje tem um PIB per capita duas vezes maior que o da África, (Autor desconhecido).

  1. Por quê que muitos africanos não conseguem ser criativos?

R: Ocorre, devido os muitos problemas sociais que o país apresenta que os impede de ser criativos.

 

Para alem deste factor acima mencionada. O ocidente diz para o africano que “Tudo já foi inventado”. Para desincentivar sobretudo o africano em não ser criativo. Criando assim, dependência do ocidente (tecnológica, económica, cultural, política e Jurídica).

 

Conclusão

Essa pesquisa não é conclusiva, continua em aberto, para qualquer análise científica. Esperemos ter conseguido ir encontro das suas expectivas ou das respostas.

 

Em suma, as respostas das perguntas colocadas resumem-se, nos seguintes pontos:

  • Investimentos errados: a África possui muitas riquezas naturais, mas os lucros provenientes da exploração são investidos de forma errada. Como exemplo a Nigéria e Angola, a 10º maior produtora de petróleo do mundo, que investiu pesadamente em industrias que nunca chegaram a produzir, mas não deu a atenção necessária a agricultura (importa a maior parte dos alimentos) e a educação;
  • Corrupção: os governos mais corruptos do mundo estão lá;
  • Conflitos internos: centenas de tribos historicamente inimigas dividindo os mesmos territórios e em constantes guerras e conflitos;
  • Atraso histórico: mesmo antes dos europeus chegarem, as nações de maneira geral já eram muito pobres e com um estagio de desenvolvimento quase que tribal;
  • Exploração europeia: atrapalharam o que já era difícil, (Autor desconhecido).
  • Conflito geracional: os indivíduos que lutaram na independência prevalecem no poder.
  • Nível de dependência: tecnológica, financeira, política, jurídica, cultural e económica.
  • Persistência do Dualismo-Económica: sector primário (onde a maior parte da população esta neste sector; com isso, temos: baixo nível de escolaridade, tecnológica);
  • Auto taxa de mortalidade infantil e materna.
  • Auto taxa de desigualdade económica.
  • Baixo nível de capital humano (todos atributos que um ser humano possui: educação, saúde, habitação e segurança).
  • Doenças muito elevadas: VIH – SIDA, Malária e outras.
  • Distribuição de renda: esses processos são comuns as sociedades capitalistas e favorece o incremento de formação da pobreza. A disparidade na distribuição da renda é provocada, sobretudo da concentração da riqueza nas mãos de uma parcela restrita da população. Nesse sentido, existem movimentos que buscam uma melhoria na distribuição dos rendimentos, mas quase sempre não obtém êxito, pois esses não detêm um poder de organização de influência. Isso dificulta ainda mais, pois a classe menos favorecida é composta por pessoas com pouca instrução e se torna devido essa condição mais fácil de ser manipulada pelo sistema.

Trazemos alguns pronunciamentos de Donald Trump, sobre os africanos, para reflexão:

  • África precisa ser recolonizada);
  • Trump disse que os africanos são escravos que vivem como escravos em sua própria terra, mas eles afirmam que eles são independentes.
  • Líderes africanos alteraram a constituição em seu favor de modo que eles podem ser presidentes vivos-vitalícios.
  • Donald Trump, que se referiu a nações africanas como "países de merda"
  • Presidente Americano Donald Trump sobre África por causa dos regimes de lideres ladrões, corruptos e sanguinários que levam a economia dos seus países para investirem no ocidente a África continua no desastre permanentemente.
  • Se Deus queria que brancos e negros fossem os mesmos, ele teria nos criado com a mesma cor e inteligência. Deus não é um tolo para nos criar diferentes: branco, preto, amarelo. Intelectualmente branco é superior ao preto.
  • A única coisa que os negros sabem é fazer barulho, dançar, se casar com muitas mulheres, beber álcool, praticar bruxaria destrutiva, abusar do sexo, disfarçar na igreja, invejar, lutar e discutir absurdos.
  • Portanto, o homem branco foi cultivado para governar o homem negro. Os africanos passam suas vidas sonhando acordados.
  • Para o homem branco, a pobreza é uma doença, enquanto que para o homem negro, a pobreza é uma norma.
  • Em África, quando chove muitos africanos, em vez de estarem a cultivar, têm preferências em fazer sexo ou de estar a dormir.
  • Para o africano estar desempregado é normal, mas para o europeu e americano é uma grande preocupação.
  • Vem para África, europeus e americano fingido de turistas onde são espiões e voltam para seu continente e dizerem formas para criar dependências (quer económicas, social, cultural e políticas) ou como é preciso colonizar novamente a África".
  • Os negros têm minerais e vivem mal. Então, o trabalho de nós (branco) é ir para a África, tomar o que é bom e deixar o que não é bom para os negros. A pior coisa sobre a África é que, se você tentar falar sobre o que é certo, eles vão vencê-lo, aprisioná-lo ou desaparecer.

 

Para terminar, trazemos um outro pronunciamento de um Líder Judeu:

 

As sociedades dos negros têm uma Economia muito atrasada porque a única coisa que os negros compreendem é o Consumo.

 

Verdades inconvenientes sobre África na perspectiva de um Judeu.

 

Jornalista: Porque que as sociedades dos negros têm uma Economia muito atrasada?

 

Líder Judeu: A única coisa que os negros compreendem é o Consumo.

 

Os negros não entendem a importância de criar e construir riqueza. A regra fundamental é manter o seu dinheiro dentro do seu grupo racial. Nós judeus construímos o negócio judaico, contratámos judeus, compramos e gastamos produtos judaicos. Não há nada de errado com isso, mas é uma regra básica que os negros não compreendem e nem seguem; “Eles matam seus companheiros negros diariamente em vez de querer ver seu companheiro preto bem-sucedido” 93% dos negros mortos nos Estados Unidos e na África foram mortos por negros.

 

Os líderes negros roubam o seu próprio povo e enviam o dinheiro para seus colonizadores e depois os tais colonos usam o mesmo dinheiro para lhes emprestar e eles pagarem o mesmo dinheiro com juros que endividam os seus Países.

 

Todo negro bem-sucedido, só quer gastar o seu dinheiro com os seus mestres coloniais (Fora do seu País). Eles vão de férias no estrangeiro, compram casas no estrangeiro, estudam no exterior, fazem tratamento médico no estrangeiro etc; O mais sensato séria gastar esse dinheiro nos seus países para beneficiar o seu povo e a sua economia.

 

As estatísticas mostram que o dinheiro judeu deve trocar de mãos 18 vezes antes de deixar a sua comunidade, enquanto para os negros é provavelmente um máximo de uma vez ou mesmo zero. Apenas 6% de dinheiro negro volta para sua comunidade. É por isso que judeus estão no topo e os negros estão na parte inferior de cada escada da sociedade. Em vez de comprarem Louis Vuitton, Hermes, carros, sapatos, casas, vestidos de luxo, etc, os negros poderiam industrializar a África, construir bancos e se livrar de instituições coloniais, colocando-os fora do negócio.

 

Jornalista: Qual é o seu pensamento sobre a falha dos negros mesmo depois de 150 anos?

 

Líder Judeu: Bem, nem sempre a culpa é do povo negro. Os seus hábitos compulsivos de matar seu próprio país, através do consumo compulsivo de material, o que você precisa entender é que o consumo hoje se tornou parte incontornável da cultura do homem negro. A sua incapacidade de construir negócios, ou preservar riqueza, pode ser atribuída a pessoas específicas (seus Líderes).

 

Jornalista: Então, o que é necessário para que negros se libertem?

 

Líder Judeu: Os negros devem assumir as suas responsabilidades. Os negros devem se unir e lutar veementemente contra os líderes corruptos que afundam os seus respectivos países porque só sabem correr para FMI como se FMI é o Papai Natal, o FMI não tem ajudado África e os africanos, e se ajuda é a um preço muito alto tão alto que vale a liberdade financeira dos negros.

 

Este texto foi publicado em 1835 pelo membro do parlamento Britanico, Macaulay, que tinha vivido em Africa. Ei-lo:

 

Viajei praticamento por toda a África e nunca vi um mendigo nem um criminoso. A riqueza natural nesse continente é abundante. As pessoas são extremamente ricas moralmente. O nível de riqueza espiritual que existe em Africa não nos permitira conquista-los. Teremos que destruir a espinha dorsal desse povo, o seu sistema de educação e valores morais e espirituais. Teremos que gradualmente faze-los acreditar que tudo que vem do estrangeiro é melhor e gradualmente os africanos perderão a sua auto estima...e assim será fácil conquista-los.

 

Afirma-se poderá acontecer o fim do mundo e que muitos africanos, poderão não ver desenvolvimento de África e se calhar nem os seus netos. Esperemos bem que não, que até 2030 este quadro seja invertido.

 

A evolução de África depende do ocidente (dos brancos), devido a dependência que os africanos têm no ocidente (tecnológica, política, cultural e económica).

 

[1] Graduado no Curso de Administração Pública, pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Relações Internacionais (CIS), evandro.amaral2015@hotmail.com; 

 

[2] Jesus, U. P. (2013). Rock de Combate: A Música de Protesto no Interior dos movimentos sociais. Paraná: Universidade Estadual do Oeste do Paraná - Unioeste.

25
Mar18

SOLUÇÕES PARA O SINDICATO DOS CONTROLADORES DE TRÁFEGO AÉREO (SINCTA)


Evandro José Coelho do Amaral

SOLUÇÕES PARA O SINDICATO DOS CONTROLADORES DE TRÁFEGO AÉREO (SINCTA)

SOLUTIONS FOR THE SYNDICATE OF AIR TRAFFIC CONTROLLERS (SATC)

NewPaper nº 34/2018

Amaral, Manuel Fernandes Coelho do[1]

Amaral, Evandro José Coelho do [2]

Clica aqui para ver na versão PDF

Resumo

O intuito desta pesquisa, foi para ajudar o Sindicato dos Controladores de Tráfego Aéreo (SINCTA), com algumas propostas/sugestões de melhorias, afim de ser mais saudável na prestação de serviços aos associados.

Palavras-chaves: SINCTA, Sindicato e Angola.

 

Abstract

The purpose of this research was to help the Syndicate of Air Traffic Controllers (SATC), with some proposals / suggestions for improvements, in order to be healthier in providing services to members.

Keywords: SINCTA, Syndicate and Angola.

 

Introdução

Segundo o Diário da República, de 2 de Maio de 2012, III Série-N.º 82. Certifica que, nas folhas 14 e seguintes do livro de notas para escrituras diversas n.º 142-D, do Cartório Notarial da Comarca de Luanda, se encontra lavrada a escritura de teor seguinte:

 

Constituição do “Sindicato dos Controladores de Tráfego Aéreo”. Abreviadamente designada por “SINCTA”. No dia 6 de Fevereiro de 2012.

 

Com sede social em Luanda, Avenida 21 de Janeiro, Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, Centro de Controle Regional (CCR).

 

Os outorgantes do Sindicato dos Controladores de Tráfego Aéreo (SINCTA):

  • Domingos Gonçalves João
  • Celso Ludgero Amaro Gaspar
  • José Mendes de Pitra
  • Domingos Cristóvão de Araújo
  • Mário Augusto Canda Júnior

 

A SINCTA, é uma instituição independente do Estado, do patrono, dos partidos políticos e de instituições religiosas, sendo que tem por finalidade representar e defender os interesses profissionais, sociais dos seus membros, promovendo o desenvolvimento das condições técnicas em que exerçam a sua actividade, fomentando o estreitamento dos laços de solidariedade e levando a cabo iniciativas de carácter cultural, recreativo e desportivo.

 

O âmbito de actuação do “SINCTA” é em todo o território nacional e ainda no estrangeiro em relação a sócios que aí exerçam a sua actividade.

 

Os princípios fundamentais do “SINCTA”:

  • O “SINCTA” independente do Estado, do patronato, dos partidos políticos e das instituições religiosas, sendo proibido o financiamento destes ao Sindicato.
  • Não é compatível o exercício de funções como membro dos corpos gerentes do “SINCTA” ou de delegado sindical com o desempenho de funções de:
  1. Dirigentes de associações religiosas ou partidárias;
  2. Membro de órgão de soberania;
  3. Administração, direcção ou chefia orgânica no âmbito da prestação dos serviços de Controlo de Tráfego Aéreo.

 

  1. Fins do Sindicato dos Controladores de Tráfego Aéreo (SINCTA)

O “SINCTA” tem os seguintes fins:

  1. Defender, por todos os meios ao seu alcance, os interesses dos associados sejam eles de ordem social, moral ou material, sem prejuízo do interesse colectivo;
  2. Defender os interesses técnicos profissionais e outros específicos da classe.
  3. Celebrar convenções colectivas de trabalho.
  4. Fiscalizar a aplicação das leis de trabalho e das convenções colectivas de trabalho;
  5. Dar parecer sobre assuntos da sua especialidade;
  6. Prestar assistência sindical, jurídica ou outra aos associados nos conflitos emergentes das relações de trabalho;
  7. Fomentar iniciativas com vista à formação profissional e à promoção económica, social e cultural dos associados;
  8. Promover e organizar acções conducentes à conquista das justas reivindicações dos associados;
  9. Gerir e participar na gestão de instituições de segurança social ou outras que visem satisfazer os interesses económicos, sociais e culturais dos associados;
  10. Participar na elaboração da legislação do trabalho, (Artigo 4.º do Estatutos do SINCTA).

 

2.Direitos e Deveres dos Associados do Sindicato dos Controladores de Tráfego Aéreo (SINCTA)

2.1. Direitos dos associados do Sindicato dos Controladores de Tráfego Aéreo (SINCTA)

São direitos dos associados:

  1. Usufruir das regalias decorrentes das actividades do “SINCTA”;
  2. Receber um exemplar dos estatutos, o cartão e cópia do documento de regulamentação colectiva de trabalho e demais regulamentos em vigor;
  3. Participar nas actividades do Sindicato, nomeadamente, nos debates e deliberações da assembleia-geral, usando o seu direito de expressão, de proposição e de voto;
  4. Reclamar perante a direcção e recorrer para a Assembleia Geral dos actos que julguem serem contrários ao presente estatuto ou que considerem lesivos dos seus direitos;
  5. Ser informado de toda a actividade sindical;
  6. Ter acesso às contas, orçamentos, actas, livros e toda a demais documentações do “SINCTA”;
  7. Eleger e destituir os corpos gerentes e delegados sindicais, nas condições fixadas nestes estatutos;
  8. Concorrer e ser eleito para os corpos gerentes ou delegado sindical nas condições fixadas neste estatuto;
  9. Somente os associados efectivos estão obrigados pelas alíneas g e h.

Da decisão que aplique uma das sanções mencionadas nas alíneas b) e c) do n.º 1, cabe recurso para Assembleia Geral no prazo máximo de quinze dias, após o conhecimento da decisão da direcção, devendo o recurso ser obrigatoriamente apreciado na primeira Assembleia Geral que ocorrer após a sua interposição, excepto se a assembleia já tiver sido convocada ou se tratar de assembleia eleitoral, (Artigo 11.º do Estatutos do SINCTA). 

 

2.2. Deveres dos associados do Sindicato dos Controladores de Tráfego Aéreo (SINCTA)

Constituem deveres dos associados:

  1. Participar nas actividades do Sindicato e manter-se delas informado, nomeadamente participando nas reuniões da Assembleia Geral ou de grupos de trabalho e desempenhando as funções para que for eleito ou nomeado;
  2. Cumprir e fazer cumprir os estatutos, bem como as deliberações da Assembleia Geral dos corpos gerentes tomadas de acordo com aqueles;
  3. Pagar mensalmente a quotização respectiva;
  4. Agir solidariamente, em todas as circunstâncias, na defesa dos direitos colectivos;
  5. Difundir os ideais objectivos do “SINCTA”, com vista ao fortalecimento da acção sindical;
  6. Comunicar o “SINCTA”, no prazo de 30 dias a mudança de residência ou de local de trabalho e qualquer alteração na sua situação profissional, (Artigo 6.º do Estatutos do SINCTA).

3.Perda de qualidade de Associado

Perdem automaticamente a qualidade de associado aqueles que:

  1. Peçam a sua demissão por escrito à direcção;
  2. Hajam sido punidos com a pena de expulsão;
  3. Deixem de pagar quotas durante três meses consecutivos e, depois de avisados por escrito, não efectuem o pagamento integral das quotas em atraso no prazo de um mês a contar da data de recepção do aviso, (Artigo 13.º do Estatutos do SINCTA).

 

4. Propostas de melhorias para o Sindicato dos Controladores de Tráfego Aéreo (SINCTA)

Abaixo iremos trazer algumas sugestões/propostas de melhorias para o Sindicato dos Controladores de Tráfego Aéreo (SINCTA):

  1. Criar cartão de membro (ou de associado) PVC, para maior controlo dos associados (para base de dados do “SINCTA”).
  2. Procurar mais parceiros quer internacionais e nacionais.
  3. Fazer campanha da literatura, um concurso para lançar novos escritores (as) no mercado com o patrocínio do “SINCTA”, com temáticas relacionadas ao Controlo de Tráfego Aéreo.
  4. Fazer pesquisas sobre o grau de satisfação dos associados.
  5. Criar políticas atrativas para aderirem mais associados.
  6. Criar um logotipo para o “SINCTA”.
  7. Criar Boletim de reclamação e sugestão.
  8. Criar um site para o “SINCTA”.
  9. Implementar uma biblioteca online, associado ao site do “SINCTA”, com conteúdos de Controlo de Tráfego Aéreo.
  10. Com o site do “SINCTA”, poder-se-ia implementar a secretaria online, que permitirá fazer novos cadastros para membro do “SINCTA” (e também servirá para enviar emails aos associados: calendários de actividades, noticias, entre outras).
  11. Criar uma revista física e online do “SINCTA”, para os associados e pesquisadores em publicar os seus artigos científicos, com temáticas relacionadas ao Controlo de Tráfego Aéreo.
  12. Criar conferências, seminários, feiras e palestras para os associados.
  13. A “SINCTA”, deveria procurar fazer manuais informativos, sobre diversas temáticas de Controlo de Tráfego Aéreo.
  14. Implementar um sistema informático, para facilitar no intercâmbio entre os associados e o “SINCTA”.
  15. Implementar o software de gestão, que é na prática, um sistema que faz o controle de todos processos: financeiro, contábil, recebimento, retenção entre outras tarefas que são indispensáveis para a gestão.
  16. Discutir e votar, anualmente, o relatório e contas apresentado pela direção referente ao exercício do ano anterior e o plano de actividades e orçamento, igualmente apresentado pela Direcção, em relação ao exercício desse ano, (Artigo 18.º, alínea b) do Estatutos do SINCTA).
  17. Auscultar os membros associados, em assuntos ou tomada de decisão do “SINCTA”.
  18. Promover actos comemorativos aos associados.
  19. Promover cursos ou formações e refrescamentos aos associados, internas e no exterior do país.
  20. A “SINCTA”, deveria ter um Contabilista (registado na OCPCA - Ordem dos Contabilistas e Peritos Contabilistas de Angola).
  21. A “SINCTA” deveria ter um Psicólogo organizacional, pelo facto, dos Controladores de Tráfego Aéreo, desempenharem uma profissão de risco, o Psicólogo, ajudar o indivíduo a obter um maior conhecimento acerca de si próprio, de quem é, e a clarificar muitas das suas escolhas, dando-lhe assim a possibilidade de se libertar de comportamentos menos positivos (livres da ansiedade e tensão) e de passar a ter maior capacidade para escolher o que for melhor para si.
  22. A “SINCTA”, deve procurar convencer o INSS - Instituto Nacional de Segurança Social de Angola, que a profissão Controlador de Tráfego Aéreo, também é uma actividade penosa e desgastante, não é excepção das seguintes actividades oficialmente reconhecidos pelo INSS - Instituto Nacional de Segurança Social de Angola: Subterrâneos, Explosivos, Mergulhadores, Tripulação de navios e aviões, Indústria de cimento, Indústrias têxteis, Centrais térmicas, Exploração florestal, Fornos de alta temperatura, Pintores à pistola, Manipulação de produtos químicos nocivos, Electricistas de alta tensão, Materiais radiactivos, Pedreiras, Pesca no alto mar, Lixo hospitalar, Minas, subterrâneas ou à céu aberto, Soldadores e Movimentação de cargas em portos e aeroportos.
  23. O “SINCTA” apelar a Empresa Nacional de Exploração de Aeroportos e Navegação Aérea (ENANA), em criar concurso interno do trabalhador do ano (assiduidade, desempenho, responsabilidade …). E dos trabalhadores da antiguidade.
  24. Com o cartão supramencionado, os associados, com vista à obterem de diversos benefícios e regalias: direito anualmente: i) compras em um supermercado angolano (Jumbo, Shoprite, Kero e Candando); ii) participar em conferências, seminários, feiras e palestras (gratuitamente); iii) Dois bilhetes da Taag (classe económica); iv) Patrocínio de uma obra literária; v) Taxa para os reformados; vi) Descontos em alguns serviços da ENANA.

Conclusão

Chegando ao final deste artigo, acreditamos que o Sindicato dos Controladores de Tráfego Aéreo (SINCTA), tem um potencial que poderá dar uma reviravolta, desses problemas que vem afectando o “SINCTA” e consequentemente aos associados.  Esperemos que com essas propostas/sugestões possa ajudar o “SINCTA”, na melhoria da sua prestação de serviços aos associados ou colaboradores.

 

“MELHORAR O QUE ESTÁ BEM E CORRIGIR O QUE ESTÁ MAL”.

 

[1] Graduado no Curso de Administração Pública, pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Relações Internacionais (CIS) e Controlador de Tráfego Aéreo de profissão, manuelamaral2013@hotmail.com;

[2] Graduado no Curso de Administração Pública, pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Relações Internacionais (CIS), evandro.amaral2015@hotmail.com; 

22
Mar18

QUEM É A CABEÇA DA CASA (HOMEM OU MULHER)?


Evandro José Coelho do Amaral

QUEM É A CABEÇA DA CASA (HOMEM OU MULHER)?

 WHO IS THE HEAD OF THE HOUSE (MAN OR WOMAN)?

NewPaper nº 32/2018

Amaral, Evandro José Coelho do [1]

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Resumo

Este artigo, será de cariz religiosa, porque sempre que for possível será consultado ou trazido entorno deste debate versículos bíblicos. E será apresentado aspectos específico da realidade angolana. Esta temática foi sugerida ou foi elaborada com intenção de ajudar o nosso irmão Asaf Kiakia.

Palavras-chaves: Cabeça, Homem e Mulher.

 

Abstract

This article will be religious, because whenever possible it will be consulted or brought around this debate biblical verses. And specific aspects of the Angolan reality will be presented. This theme was suggested or elaborated with the intention of helping our brother Asaf Kiakia.

Keywords: Head, Man and Woman.

 

Introdução

Este artigo não tem o teor machista, e se estiver a balancear no machismo, pedimos as nossas sinceras desculpas antecipado as mulheres do mundo, porque não é a nossa intenção.

 

Este trabalho foi realizado, com intuito de perceber melhor sobre as algumas atitudes que muitas mulheres angolanas, tem em seus lares ou relacionamentos, para tal, foi realizado um estudo de caso, que culminou com pesquisas de campo, agregando uma amostra de 10 “Cidadãos” de nacionalidade angolana, repartidos como se segue: 2 indivíduos do sexo Feminino = 20% e 8 indivíduos do sexo Masculino = 80%, para ajudar-nos nesta pesquisa de extrema importância para a sociedade, sendo que a família o pilar de uma sociedade.

 

  1. A criação do Homem

“26 E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; domine ele sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os animais domésticos, e sobre toda a terra, e sobre todo réptil que se arrasta sobre a terra.”

 

“27 Criou, pois, Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.” (Géneses 1:26-27).

 

A bíblia é muito explicita sobre quem é a cabeça da casa. Porque, homem não proveio da mulher, mas a mulher do homem; Deus vê a mulher como a companheira do homem.

 

A mulher não é a imagem semelhança de Deus, mas sim do homem.

 

Por sua vez, Jesus Cristo, quando esteve na terra, não deu nenhuma liderança a mulher. Como por exemplo os discípulos de Jesus Cristo, foram todos homens, a saber:

 

“1 E, chamando a si os seus doze discípulos, deu-lhes autoridade sobre os espíritos imundos, para expulsarem, e para curarem toda sorte de doenças e enfermidades.”

“2 Ora, os nomes dos doze apóstolos são estes: primeiro, Simão, chamado Pedro1, e André2, seu irmão; Tiago3, filho de Zebedeu, e João4, seu irmão;”

“3 Felipe5 e Bartolomeu6; Tomé7 e Mateus8, o publicano; Tiago9, filho de Alfeu, e Tadeu10;”

“4 Simão Cananeu11, e Judas Iscariotes12, aquele que o traiu.” (Mateus 10:1-4).

 

  1. A criação da Mulher

“21 Então o Senhor Deus fez cair um sono pesado sobre o homem, e este adormeceu; tomou-lhe, então, uma das costelas, e fechou a carne em seu lugar;”

“22 e da costela que o Senhor Deus lhe tomara, formou a mulher e a trouxe ao homem.”

“23 Então disse o homem: Esta é agora osso dos meus ossos, e carne da minha carne; ela será chamada varoa, porquanto do varão foi tomada.”

“24 Portanto deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e unir-se-á à sua mulher, e serão uma só carne.”

“25 E ambos estavam nus, o homem e sua mulher; e não se envergonhavam.” (Géneses 2:21-25).

 

A criação da mulher, segundo a bíblia, dá-nos vários exemplos de homens que pecaram por causa da mulher, a saber: Adão, Abrão, Salomão, Sansão e outros. E Por essa desobediência a Deus, isto no Jardim do Éden, o homem e a mulher foram castigados, conforme em Gênesis 3:16-17:

 

“16 E à mulher disse: Multiplicarei grandemente a dor da tua conceição; em dor darás à luz filhos; e o teu desejo será para o teu marido, e ele te dominará.”

“17 E ao homem disse: Porquanto deste ouvidos à voz de tua mulher, e comeste da árvore de que te ordenei dizendo: Não comerás dela; maldita é a terra por tua causa; em fadiga comerás dela todos os dias da tua vida.”

Ainda, podemos acrescentar os seguintes versículos bíblicos:

“8 Porque o homem não proveio da mulher, mas a mulher do homem;”

“9 nem foi o homem criado por causa da mulher, mas sim, a mulher por causa do homem.” (I Coríntios 11:8-9).

 

Já o Apóstolo Paulo, onde dando-nos a perceber que havia, alguma coisa de mal, nas mulheres, alertando se for o caso que os homens não tivessem mulheres, isto em I Coríntios 7:1-2; 8-9:

“1 Ora, quanto às coisas de que me escrevestes, bom seria que o homem não tocasse em mulher;”

“2 mas, por causa da prostituição, tenha cada homem sua própria mulher e cada mulher seu próprio marido.”

“8 Digo, porém, aos solteiros e às viúvas, que lhes é bom se ficarem como eu.”

“9 Mas, se não podem conter-se, casem-se. Porque é melhor casar do que abrasar-se.”

 

  1. Deveres das Mulheres Cristãs

“9 Da mesma sorte, que as mulheres, em traje decente, se ataviem com modéstia e bom senso, não com cabeleira frisada (trançado) e com ouro, ou pérolas, ou vestuário dispendioso (caro), ”

“10 porém com boas obras (como é próprio às mulheres que professaram ser piedosas).”

“11 A mulher aprenda em silêncio, com toda submissão (obediência). ”

“12 E não permito que a mulher ensine, nem exerça autoridade de homem; esteja, porém, em silêncio.”

“13 Porque, primeiro, foi formado Adão, depois, Eva.”

“14 E Adão não foi iludido (enganado), mas a mulher, sendo enganada, caiu em transgressão.”

“15 Todavia, será preservada através de sua missão de mãe, se ela permanecer em fé, e amor, e santificação, com bom senso.” (I Timóteo 2:9-15).

 

  1. Não é permitido que as Mulheres falem na Igreja

“34 as mulheres estejam caladas nas igrejas; porque lhes não é permitido falar; mas estejam submissas como também ordena a lei.”

“35 E, se querem aprender alguma coisa, perguntem em casa a seus próprios maridos; porque é indecoroso (indecente) para a mulher o falar na igreja.”

“36 Porventura foi de vós que partiu a palavra de Deus? Ou veio ela somente para vós?” (I Coríntios 14:34-36).

 

Mostrando claramente, sobre a liderança na casa do Senhor (na Igreja) e no lar, sendo o homem a cabeça da casa, onde a mulher deve ser submissa ao homem.

 

  1. Mulher Incrédula

12 Mas aos outros digo eu, não o Senhor: Se algum irmão tem mulher incrédula (não tem fé), e ela consente em habitar com ele, não se separe dela.”

“13 E se alguma mulher tem marido incrédulo (não tem fé), e ele consente em habitar com ela, não se separe dele.”

“14 Porque o marido incrédulo (não tem fé) é santificado pela mulher, e a mulher incrédula (não tem fé) é santificada pelo marido crente; de outro modo, os vossos filhos seriam imundos; mas agora são santos.”

“15 Mas, se o incrédulo (não tem fé) se apartar, aparte-se; porque neste caso o irmão, ou a irmã, não está sujeito à servidão; pois Deus nos chamou em paz.”

“16 Pois, como sabes tu, ó mulher, se salvarás teu marido? ou, como sabes tu, ó marido, se salvarás tua mulher?”

“17 Somente ande cada um como o Senhor lhe repartiu, cada um como Deus o chamou. E é isso o que ordeno em todas as igrejas.” (I Coríntios 7:12-17).

 

  1. Comportamentos de algumas Mulheres Angolanas

Abaixo iremos trazer alguns comportamentos de mulheres angolanas, que achamos indecorosos, segundo os nossos entrevistados e com base as Sagradas Escrituras (a Bíblia):

  1. Algumas mulheres vêem os homens de inquilino na sua própria casa, não o respeita (como cabeça da casa) e têm coragem de expulsar de casa. E por vezes, essa casa, veio do suor do marido: “19 Do suor do teu rosto comerás o teu pão, até que tornes à terra, porque dela foste tomado; porquanto és pó, e ao pó tornarás.” (Génesis 3:19).
  2. Algumas mulheres não cuidam da família (marido e filhos) e nem da casa. Porque: “1 Toda mulher sábia edifica a sua casa; a insensata, porém, derruba-a com as suas mãos.” (Provérbios 14:1) e “4 Mulher deve amar seu Marido e o seu Filho” (Tito 2:4).
  3. Algumas mulheres, faltam respeito ao marido e querem que o homem seja submisso a mulher, nesta forma não é o certo, apenas o inverso é o certo, conforme diz a bíblia: 18 Vós, mulheres, sede submissas a vossos maridos, como convém no Senhor.” (Colossenses 3:18, Efésios 5:22-23 e I Pedro 3:5).
  4. Algumas mulheres vão a igreja, para buscar protecção e não a palavra de Deus. Por vezes enganadas, por alguns pastores ou qualquer que seja e depois vem contaminar, convencer, enganar o seu marido. Segundo as Sagradas Escrituras: “22 Sabe que, quando esse profeta falar em nome do Senhor, e a palavra dele se não cumprir, nem suceder, como profetizou, esta é a palavra que o Senhor não disse…” (Deuteronómio 18:22) e “30 Chine. Enganosa é a graça, e vã é a formosura; mas a mulher que teme ao Senhor, essa será louvada.” (Provérbios 31:30).
  5. Muitos namoros ou casamentos em África (especificamente em Angola), muitos casais são esforçados (por vezes por uma gravides indesejada), sem antes se conhecerem bem, são obrigados a namorar ou a casar. Algumas consequências temos vivenciados na realidade angolana: indivíduos sem educação, indivíduos sem pais, indivíduos sem ter o que comer, indivíduos pedindo esmola e vivendo na rua. Porque muitos desses casamentos ou namoro não dão certo e leva depois ao divórcio. Em Marcos 10:9 diz: “9 Não separe, pois, o homem o que Deus uniu." E não o inverso (o que o homem uniu).
  6. A família é a base de uma sociedade, mas algumas mulheres estão a estragar muitos lares (casa), quiçá a sociedade por não saber ou não cumprir o seu papel.
  7. A sociedade está a ficar destruturada, devido a igualdade dos direitos que as mulheres vêm solicitando ou apelando. Esse é um grande paradigma, porque podemos lançar um desafio, na bíblia, não mostra nenhuma realidade em que houvesse direitos iguais. Conforme: “A tua Mulher será como a videira frutífera (que produz frutos), no interior da tua casa; os teus filhos como plantas de oliveira, ao redor da sua mesa” (Salmos 128:3). Na ideologia de Adolf Hitler a mulher deveria se conformar com os três K: kindder, küche, kirche. Que significa: crianças, cozinha, igreja.
  8. Algumas mulheres não querem, por vezes saber: se vai passar mal, fome, humilhação, porque ela pode procurar engravidar-se propositadamente para ficar com o homem.
  9. Algumas mulheres são ingratas. Tem muitos casos de mulheres que o marido (com pouco nível de escolaridade), coloca a esposa para a universidade, dando-a várias condições favorável (casa, carro, dinheiro…), assim, que ela termina a universidade, vê que o seu companheiro, já não está altura e nem ao nível dela e muitos dos casos decide divorciar-se.
  10. Algumas mulheres são interesseiras e nem humildes são. Assistimos alguns casos de mulheres, a namorar ou a casar com indivíduos, com diferença de idade abismal, extrato ou classe social diferente, tudo por dinheiro.
  11. Um dos maiores erros da mulher, é de não pedir a opinião no homem, ela procura em outra mulher (amiga, familiares próximos).
  12. Algumas mulheres, procuram os homens que só poderá dar-lhe felicidade agora, em vez, de procurar o que poderá dar felicidade futuramente.
  13. Algumas mulheres angolanas não são sérias. Segundo as Sagradas Escrituras: “11 Da mesma sorte as mulheres sejam sérias, não maldizentes, temperantes, e fiéis em tudo.” (I Timóteo 3:11).
  14. Algumas mulheres não deixam que o homem, decidi parte de sua vida.
  15. Tem uma corrente que diz: as mulheres angolanas, têm vários homens para a sua manutenção:
  • Homem que ela gosta;
  • Homem rico (ou o que paga);
  • Homem que é amante;
  • Homem que sai com ela;
  • Homem que ela, apresenta como namorado ou noivo;
  • Homem que vai atrás dela, e ela não dá a bola, faz o sofrer ou aproveita-se ou tira vantagem (alguns proveitos) deste homem.
  1. Algumas mulheres, fica difícil saber a sua classe social, porque a sua vestimenta não é equiparada com as suas condições de vida (o local ou a casa, onde ela vive deixa a desejar).
  2. Algumas mulheres antes de terminar um relacionamento, ela já tem vários pretendentes na sua lista (ou reserva). É por isso, ficamos estupefacto, em pouco tempo a mulher arranja outro.
  3. Algumas mulheres influenciam negativamente o seu parceiro, em separar (cortar a relação), com os seus familiares, amigos ou indivíduos próximos/chegados.
  4. 19. Deve-se mudar o paradigma, o homem com educação, participa nas tarefas do lar (da casa), é fiel, amigo e companheiro da mulher ou da namorada, lhe chamam de “Boelo” ou seja, lhe cozinharam, bebeu água da mukuenha, (Ochali Melani, 2018).
  5. Porquê que existe problemas em a nora morar na casa da sogra? R: Algumas mulheres tem características de desafiar outras mulheres. Por exemplo: a mulher não veste para mostrar no homem, mas para desafiar outras mulheres.
  6. Em alguns casos, as mulheres têm teor de problemática, mas por vezes criam: situações, problemas sem necessidade alguma.
  7. A Mulher quer estar ou procura sempre homem que não lhe valoriza. Tem coisa que não se entende, é pelo facto, algumas mulheres terem preferências em amar homens: desgraçados, sem valor algum, delinquente, mentiroso, o que faz sofrer, entre outras. Será pela razão que dizem: que o amor é cego?
  8. Alguns motivos de várias brigas no relacionamento quando a mulher tem o: nível de escolaridade, idade, renda (salário) superior ao homem e outros motivos.
  9. Algumas mulheres, pensam que o seu namorado é o pai [dela] ou uma entidade financeira.
  10. Muitos relacionamentos as mães das parceiras, deposita influências negativa para a sua filha e interfere em determinados assuntos do casal. Bem como, a filha em qualquer situação recorre rapidamente a mãe.
  11. Muitas decisões de algumas mulheres dependem das amigas (ou em alguns casos de algum familiar próximo). Por exemplo: se amiga casar, ter filho, comprar casa/carro, ou outra coisa. A parceira (mulher) terá que fazer. É por isso, têm dito: se conseguires convencer as amigas da sua mulher (parceira), conseguiste convencer a sua mulher (parceira).
  12. Algumas mulheres não dão força, não encorajam ou ajudam o seu marido.

7.Regras para os Homens

Abaixo iremos trazer alguns regras para os homens, afim de terem um bom relacionamento:

  1. Não namorar com mulher mais velha (é difícil, mas quem ama consegue, seria melhor que não namores) (Provérbios 5:18-19 e Provérbios 19:2) (Há exceção).
  2. Não namorar com mulher com um grau de habitação superior a ti (Amós 3:3 e Provérbios 19:2) (Há exceção).
  3. Não namorar com mulher com renda (salário) superior a ti (Provérbios 19:2) (Há exceção).
  4. Não namorar com mulher com muitos bens matérias (Eclesiastes 5:19) (Há exceção).
  5. Não namorar com mulher que não sabe cozinhar (Tito 2:3-5) (Há exceção).
  6. Não namorar com mulher oferecida (o homem é quem deve ir a procura e não a mulher) (Provérbios 31:11,18, 24, 25) (Não Há exceção).
  7. Não namorar com mulher prostituta, ou seja: viciada, interesseira, sedutora (II Coríntios 6:14-17 e Amós 3:3) (Não Há exceção).
  8. Não namorar com mulher estrangeira (mulher estranha) (Provérbios 2:16, Neemias 13:26-27 e Esdras 10:10-12) (Há exceção).
  9. Não namorar com muitas mulheres (ou seja, ser mulherengo) (I Coríntios 7:2) (Não há exceção).
  10. Não namorar com a irmã do seu amigo (porque isso cria inimizade com o seu amigo) (Provérbios 17:17, Provérbios 18:24 e Provérbios 27:10). (Não há exceção).
  11. Não namorar com mulher mentirosa (Êxodo 5:9, Levítico 19:11, Salmos 5:6 e Provérbios 12:19) (Não Há exceção).
  12. Não namorar com ex-mulher (ex-namorada): do seu irmão, pai, tio, de um familiar, amigo, colega, vizinho (ou seja, com ex-mulher de pessoas conhecidas), seria melhor que não namores, se namorares que seja no Senhor (Deuteronómio 5:21, Deuteronómio 28:20, I Coríntios 5:1, I Coríntios 7:39, Lucas 20:28-34, Marcos 6:17 e Marcos 12:19-27) (Há exceção).
  13. Não namorar com criança (I Coríntios 5:1; 6:13 e 18; 7:2; 10:8, II Coríntios 12:21, Gálatas 5:19, Efésios 5:3 e Colossenses 3:5) (Não há exceção).
  14. Não namorar com mulher comprometida (I Tessalonicenses 4:3, Mateus 5:27-28, Mateus 5:32 e Marcos 10:11-12) (Não há exceção).
  15. Não namorar com mulher ignorante (I Coríntios 12:1, I Tessalonicenses 4:13 e Hebreus 5:2) (Não há exceção).
  16. Não namorar com mulher preguiçosa (que não trabalha, depende tudo do homem) (II Tessalonicense 3:10, Eclesiastes 10:18 e Provérbios 19:15) (Não há exceção).
  17. Não namorar com mulher controversa (Provérbios 21:9) (Não há exceção).
  18. Não namorar com mulher alcoólatra (Números 6:3, Isaías 5:22, Efésios 5:1 e Romanos 13:13) (Não há exceção).
  19. Não namorar com mulher controladora (manipulador), nunca seja dependente da mulher (ser medroso, deixa que a mulher decide tudo). A Mulher deve ser submissa ao homem (I Pedro 3:5, Génesis 3:16 e Colossenses 3:18) (Não há exceção).
  20. Não namorar com mulher que não é cristã, ou um casal (onde um é crente, outro não. É permitido que estejam juntos) (I Coríntios 7:10-39, Provérbios 19:14 e Provérbios 31:30) (Há exceção).
  21. Saber lidar com mulher – filhinha da mamãe (Gênesis 2:24) (Há exceção).
  22. Saber lidar com mulher tímida (se não conseguires tirar-lhe esse lado de timidez, é melhor que não namores) (Marcos 4:40) (Há exceção).
  23. Saber entender a mulher que usa cabelos fictícios (postiço, cabelo brasileiro entre outras), seria bom que ela, usasse cabelo natural. Desde que ela não exagera, pode sim (I Timóteo 2:9-10) (Há exceção).

Conclusão

Chegando ao final deste artigo, alguns anos foi realizado, uma pesquisa por alguns pesquisadores internacionais, sobre a mulher, com o objectivo de se saber, o que: querem, pensam, acham, agem. Mas não se conseguiu ter resultados.

 

Alguns aspectos relevantes sobre os homens angolanos:

  • Os homens, por vezes, submetem-se as mulheres, por algum segredo do homem ou para manter o respeito perante os familiares e amigos.
  • Muitos homens não são líder, são medrosos e as mulheres não gostam desses tipos de homem, por essa razão aproveitam dessa fragilidade para dominá-los.
  • Alguns homens, não tem bom tratamento em casa, então vão a buscar de outras mulheres, que o tratem o bem (por vezes como um príncipe encantado).
  • Se for para trair, não namore. Se for para iludir (enganar), não diga que ama.
  • Se tiveres em Angola, e não trabalhas ou és pobre e nem possuis nenhum recurso financeiro não namores (se não empobreceras ainda mais).
  • Todo aquele que repudia (negar, rejeitar) sua mulher ou homem, a não ser por causa de infidelidade, faz a adúltera (relações sexuais ilícitas) e quem casar com a repudiada, comete adultério (relação sexual que um homem casado tem com sua mulher que não é sua esposa ou vice-versa) (Mateus 5:32 e Marcos 10:11-12).
  • Feliz é o homem que consegue se apaixonar pela mesma mulher varias vezes e não deseja estar ao lado de mais nenhuma outra.
  • Homem (marido) amem a mulher e não trates com violência ou mal, homem da honra a mulher reverencie a seu marido (homem) (I Pedro 3:7, Ester 1:20, Colossenses 3:19 e Efésios 5:25,28 e 33).
  • Homem não fique prostituindo-se (masturba-se, ver vídeos pornográfico, revista pornográfico, etc), isso traz fraqueza no ser humano e desaponta Deus. (I Coríntios 7:2, Romanos 6:19, Colossenses 3:5, Mateus 5:28 e Gálatas 5:19-21).
  • Não tenha pressa de ter mulher, porque nessa terra há mais mulher do que homem.
  • De preferência arranjar uma mulher de diferença de idade (quanto mais ela for jovem/menor a você, melhor).
  • “14 Não vos ensina a própria natureza que se o homem tiver cabelo comprido, é para ele uma desonra;” (1 Coríntios 11:14-15).
  • “Melhor é morar numa terra deserta do que com a Mulher rixosa (barulhenta, brigão, desordeira que provoca) e iracunda (ira, furiosa) ” (Provérbios 21:19).
  • Homem ou a mulher só poderão casar novamente ou sente-se livre, só em caso de morte do cônjuge (I Coríntios 7:39 e Romanos 7:2).
  • Quando o casamento há dialogo. O casamento fica protegido, abençoado. Fica dando certo.
  • Alguns homens angolanos, não são românticos ou não demostram publicamente afecto ou gestos de carinhos. Não será pelo facto, de alguns homens terem várias mulheres?
  • Em Angola, devemos estar em obediência do velho ditado que diz: problema de casal não se mete. Se não o problema será transmissível para o terceiro.
  • Muitos problemas acontecem porque o homem não sabe qual é o seu papel no relacionamento ou no lar.

Esperamos com esse exercício, possamos a ajudar o nosso irmão Asaf Kiakia, e as mulheres a mudar a sua postura/atitude no seu lar/relacionamento. E para os homens também.

 

Frase para reflexão: “3 Acaso andarão dois juntos, se não estiverem de acordo?” (Amós 3:3).

 

[1] Graduado no Curso de Administração Pública, pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Relações Internacionais (CIS), evandro.amaral2015@hotmail.com; 

19
Mar18

QUE TIPO DE MUNDO VOCÊ CRIARIA SE FOSSES DEUS OU SE ESTIVESSES NA POSIÇÃO DELE?


Evandro José Coelho do Amaral

QUE TIPO DE MUNDO VOCÊ CRIARIA SE FOSSES DEUS OU SE ESTIVESSES NA POSIÇÃO DELE?

WHAT KIND OF WORLD WOULD YOU CREATE IF YOU WERE GOD OR IF YOU WERE IN HIS POSITION?

NewPaper nº 31/2018

Amaral, Evandro José Coelho do [1]

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Resumo

Este artigo surgi, no convívio com o nosso amigo Filipe Menezes, onde coloca as seguintes questões: “Que tipo de mundo você criaria se fosses Deus ou se estivesses na posição dele?”  e  O quê que pensas da Vida? É de admitir que são perguntas, sem uma resposta imediata. Mas no decorrer deste artigo procuramos chegar entorno da resposta das perguntas colocadas.

Palavras-chaves: Mundo, África e Deus.

 

Abstract

This article came together with our friend Filipe Menezes, where he poses the following questions: "What kind of world would you create if you were God or if you were in his position?" And What do you think about Life? Admittedly, these are questions without an immediate answer. But in the course of this article we try to get around the answer of the questions put.

Keywords: World, Africa and God.

 

Introdução

Queremos agradecer o nosso amigo Filipe Menezes, pela sua questão. Devemos admitir que é uma excelente pergunta, muito interessante e difícil responder. Porque se não tiver cuidado, pode-se blasfemar contra o Todo Poderoso que é Deus (o criador dos Céus e da Terra). Iremos abordar em duas vertentes: uma como o pecador, ateu ou como os cientificas responderiam e na segunda vertente, resposta dos Cristão.

 

1.Erros que “Deus” cometeu

Pensamento enquanto pecador, ateu ou como cientista:

 

Pensamos que um dos maiores erros em nossa opinião que “Deus” cometeu foi o livre-arbítrio, o poder de escolha. Amar é uma decisão e sem livre-arbítrio não poderíamos amar. Cada pessoa pode escolher amar ou não amar a Deus, obedecer ou não obedecer a Deus (criando uma sociedade heterogénea).

 

Por ter criado o Diabo (ou o mal), conseguimos ver Deus afasta-se dos africanos ou de África, devido “livre-arbítrio”. Muitos lideres africanos optam no mal em: corrupção, destruição de África (fome, doenças, pobre, epidemias, etc.), matar o cidadão, apenas sabem roubar dinheiro e levarem para o exterior do país. Por permitir a criação do mal, vem criando muito sofrimento em muitos países sobretudo nos países africanos, surgi a seguinte pergunta: porquê que Deus permite muitos males ocorrer sobretudo no continente africano? essa pergunta podemos não ter uma resposta imediata ou a sua resposta será NTS (NÃO TEM SOLUÇÃO).

 

A Criação da Mulher, segundo a bíblia é um dos livros que tem teor machista, porque a mulher, na sua maioria das vezes faz o homem cair em tentação (e leva-o ao problema). Conforme podemos ver nos versículos bíblicos: “8 Porque o homem não proveio da mulher, mas a mulher do homem;” “9 nem foi o homem criado por causa da mulher, mas sim, a mulher por causa do homem.” (I Coríntios 11:8-9).

 

A permissão do Racismo, conforme referido no segundo ponto, a criação do Diabo, vem causando discriminação e retirando o amor ao próximo. Trazemos alegação do Presidente dos Estados Unidos da América (E.U.A), Donald Trump sobre os Africanos, que dizia: “Se Deus queria que brancos e negros fossem os mesmos, ele teria nos criado com a mesma cor e inteligência. Deus não é um tolo para nos criar diferentes: branco, negro, amarelo. Intelectualmente branco é superior ao negro.

 

Esta questão, leva-nos em outras perguntas sem uma resposta imediata, a saber:

 

Se Deus é onisciente, onipresente e onipotente, porquê que não previu muitos males, problemas, momentos difíceis, tribulações que iria acontecer na humanidade e porquê permitiu que ocorresse?

 

Será que Deus não gosta de África e nem dos africanos? 

 

Porquê que a África branca é mais desenvolvida que África negra?

 

Se está comprovado histórica e cientificamente que os negros são dotados das mesmas e provavelmente de melhores habilidades que os brancos, porquê que não conseguem desenvolver África?

 

Se Deus é amor porquê que criou o mal e deixa que muitos a morrem de fome, acontecer destruições de países, pessoas passando mal, sendo ELE bom?

 

Alguém do Bem, cria ou permite o mal?

 

Resposta do Cristão:

“6 Ora, irmãos, estas coisas eu as apliquei figuradamente a mim e a Apolo, por amor de vós; para que em nós aprendais a não ir além do que está escrito, de modo que nenhum de vós se ensoberbeça (orgulha, vaidade) a favor de um contra outro.” (1 Coríntios 4:6).

 

“29 As coisas encobertas pertencem ao Senhor nosso Deus, mas as reveladas nos pertencem a nós e a nossos filhos para sempre, para que observemos todas as palavras desta lei.” (Deuteronômio 29:29).

 

“17 Porque no evangelho é revelada, de fé em fé, a justiça de Deus, como está escrito: Mas o justo viverá da fé.” (Romanos 1:17).

 

“12 Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porquanto todos pecaram.” (Romanos 5:12).

 

“9 Mas, como está escrito: As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem são as que Deus preparou para os que o amam.” (I Coríntios 2:9).

 

“14 Mas o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porquanto se discernem espiritualmente.” (I Coríntios 2:9).

 

“27 Mas Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias; e Deus escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes;” (I Coríntios 1:27).

 

“25 E ainda muitas outras coisas há que Jesus fez; as quais, se fossem escritas uma por uma, creio que nem ainda no mundo inteiro caberiam os livros que se escrevessem.” (João 21:25).

 

Sobre o Racismo

Não sejamos racistas ou Xenofónicos (fenómeno de rejeição ou intolerância de raças distintas, de estrangeiros ou de classes sociais mais baixas).

 

Abaixo iremos trazer alguns versículos bíblicos:

 

“26 E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança;” (Génesis 1:26).

 

“26 e de um (homem) só fez todas as raças dos homens, para habitarem sobre toda a face da terra,…” (Atos 17:26).

 

“11 Pois tanto o que santifica como os que são santificados, vêm todos de um só; por esta causa ele não se envergonha de lhes chamar irmãos,” (Hebreus 2:11).

 

“3 Sabei que o Senhor é Deus! Foi ele quem nos fez, e somos dele; somos o seu povo e ovelhas do seu pasto.” (Salmos 100:3).

 

O sofrimento vai acabar algum dia?

“3 … Deus habitará com eles. Eles serão povos de Deus, e Deus mesmo estará com eles.”

 

“4 E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existiria, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram.” (Apocalipse 21:3-4).

  1. Se nós fôssemos Deus

Pensamento enquanto pecador, ateu ou como cientista:

 

Para dizer que não sabemos como começar. Mas, faremos o oposto que foi apresentado no ponto1.

 

Pensamos que algumas das nossas abordagens, têm mais sentido na perpectiva africana, porque na perpectiva do ocidente a coisa é diferente. Comparado com os países desenvolvidos (Japão, China, E.U.A, Noruega, entre outras), muitos deles são ateus e nem acreditam em Deus, não vêm o muito o sofrimento ou o mal, comparando com muitos países africanos, caem rapidamente nas religiões algumas não verdadeira, devidos os muitos problemas que o continente africano possui sobretudo as mulheres.  

 

Ainda acrescentamos, tem uma corrente que diz: “Deus Criou o Branco e Diabo criou o negro”. A interpretação que podemos ter não é pelo facto, que na sua maioria o Branco opta em fazer o bem e ter comportamentos recomendado ou igualitário de Deus, enquanto que o negro opta em comportamento maus equiparados do Diabo?

 

Os aspectos que acreditamos ser relevantes são:

 

Amor ao próximo: quem tem amor não mata, não destrói, não rouba.

 

Retirar o sofrimento/maldade/diabo/inferno: porque é perverso para uma sociedade. Porquê que muitos africanos não conseguem ser criativos? R: Ocorre, devido os muitos problemas sociais que o país apresenta que os impede de ser criativos.

 

Muita coisa que Deus Criou somos a favor: e não somos dignos de contrariar, criticar e nem dá sugestões. Existe coisa da sua existência, poem-nos estupefacto, talvez não pensaríamos, como por exemplo: criação do sol, arco-íris, lua, terra, água, luz, entre outras. O que mais entristece-nos foi a criação ou por permitir que o mal acontecesse.

 

Optaríamos no regime socialista reformado (muitos Estados do primeiro mundo optam mais de forma mista), privilegia a igualdade, isto é, dando direito à saúde, educação, moradia, transporte e oportunidade.

 

Resposta do Cristão:

“Que tipo de mundo você criaria se fosses Deus ou se estivesses na posição dele?”  

R: Faríamos tudo aquilo que Deus criou (não mudaríamos absolutamente nada).

 

3.O quê que pensas da Vida?

Foi outra questão colocada pelo nosso amigo Filipe Menezes.

 

Sobre a vida, é outro paradoxo. Alguns cidadãos, percebem que a vida não faz sentido, porque uns morrem: logo ao nascer, outros na juventude e outros na velhice. A pergunta séria qual é a finalidade da vida? Outros percebem que a vida faz sentido, quando tudo está a correr bem em sua vida, isso é: os bens materiais, riqueza, mulheres, vêem a vida uma maravilha e esquecem que um dia irá morrer.

 

Acreditamos, se for inventada, uma porção, um antídoto ou um medicamento que fizessem que os seres humanos não morressem. Acreditamos que quem compraria isto, séria os: ricos, bem-sucedido, a classe da nobreza e não pelo poder de compra, mas por necessidade, porque essa classe social, vêem a vida de outra vertente ou forma.

 

Já o pobre, mal-sucedido, esses indivíduos não optariam nesta porção, antídoto ou medicamento que poderia permitir os seres humanos em ter a vida eterna. Se não, prolongaria os seus problemas (ou o sofrimento). Porque se o fizermos uma pergunta, quando pretendem morrer, acreditamos que a resposta deles será a mais rápida possível.

 

Pensamos que a vida, faz sentido no meio social, onde nos encontramos inseridos, nelas possamos encontrar as oportunidades, estar numa classe social e em qual país ou continente estamos. Daí ter-se-á sentido a vida para alguns indivíduos.

 

Resposta dos Cristão:

A vida é uma dádiva de Deus, um bem muito precioso! Deus é fonte de toda vida e sem ele estamos mortos.

 

“6 Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.” (João 14:6).

 

“9 pois em ti está o manancial da vida; na tua luz vemos a luz.” (Salmos 36:9).

 

“3 E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, como o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, aquele que tu enviaste.” (João 17:3).

 

Conclusão

Chegando ao final deste artigo, acreditamos que as perguntas colocadas, as respostas, está no comentário do nosso amigo Filipe Menezes, que dize o seguinte: “Quando Satanás interveio na criação de Deus, não foi bom para o ser humano. O mesmo aconteceu com a África”.

 

O que faz nós, acreditar na Bíblia é pelo facto existirem evidências históricas, com factos negativos e positivos, daí acreditamos na Bíblia, porque não omitiu nenhum facto.

 

As suas questões são de difícil responder e podemos blasfemar contra Deus, esperamos com esse exercício, possamos a ajudar ou contribuir para sua pergunta e esperando a sua resposta das mesmas questões.

 

[1] Graduado no Curso de Administração Pública, pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Relações Internacionais (CIS), evandro.amaral2015@hotmail.com; 

18
Mar18

RAZÕES PARA INVESTIR EM ANGOLA


Evandro José Coelho do Amaral

RAZÕES PARA INVESTIR EM ANGOLA

REASONS TO INVEST IN ANGOLA

NewPaper nº 30/2018

 

Amaral, Evandro José Coelho do[1]

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Resumo

Este artigo, será para apresentar para os empresários angolanos e estrangeiros, razões para investirem em Angola. Sendo um país com muitos recursos naturais e com reformas administrativas, económica e política, afim de atrair mais “player” no mercado angolano, com políticas atrativas, com objectivo de melhorar o ambiente de negócio em Angola.

Palavras-chaves: Mercado, angolano e empresário.

 

Abstract

This article, will be to present to Angolan and foreign businessmen, reasons to invest in Angola. Being a country with many natural resources and administrative, economic and political reforms, in order to attract more players in the Angolan market, with attractive policies, aiming to improve the business environment in Angola.

Keywords: Market, Angolan and businessman.

 

Introdução

Angola, Estado independente, localizado no sudoeste da África; limitado ao norte e a leste pela República Democrática do Congo (antigo Zaire), a leste pela Zâmbia, ao sul pela Namíbia e a oeste pelo oceano Atlântico. O território angolano, é dividido por uma faixa do antigo Zaire, que vai até o mar, deixando separado o pequeno enclave de Cabinda, limitado ao norte pela República do Congo, a leste e ao sul pela República Democrática do Congo e a oeste pelo oceano Atlântico. O território de Angola, foi anteriormente conhecido pelo nome de África Ocidental Portuguesa, a sua actual denominação é República de Angola, possui uma superfície de 1.246.700 Km2. Tendo conquistado a sua independência em 11 de Novembro de 1975, sobre uma intensa guerra civil que vitimou muitos angolanos, e culminou em 2002. A capital é a cidade de Luanda.

 

Clima: Tropical Média: 30 º C (max) 17  º C ( min).

Divisão administrativa: 18 províncias.      

Língua: Português (oficial).           

Principais dialetos: Umbundu, Kimbundu, Kikongo, Fiote e Chokwé.                 

Moeda: Kwanza (AKZ).    

Principais Rios: Kwanza, Cunene e Cubango.            .

Ponto mais alto: Morro do Moco (2,620m) no Huambo.       

Principais praias: Ilha do Cabo, Palmeirinhas e Mussulo (Luanda); Baía Azul, Caota e Caotinha (Benguela); Restinga (Lobito); Miragens e Azul (Namibe).

Principais religiões: Católica e Protestante.

Principais Portos: Lobito, Luanda e Namibe.           

  1. Razões para investir em Angola

Abaixo iremos trazer algumas razões para investir em Angola:

  1. Mercado Nacional de Dimensão Considerável, Angola apresenta um mercado nacional atraente com 25.789.024 de consumidores, onde 12.499.041 são homens e 13.289.983 são mulheres, segundo dados (INE, 2016, p. 15). Caracterizado por uma afirmação crescente da classe média, e por um Produto Interno Bruto que se estima que cresça acima da média do grupo dos países emergentes.
  2. Porta de Entrada para África Austral, com um posicionamento geoestratégico que inclui acesso por mar e fronteiras terrestres abertas com 4 países, Angola reúne as condições fundamentais para se assumir como uma plataforma giratória entre o Hinterland Sudoeste Africano e os continentes Americano e Europeu. Angola, enquanto membro da SADC (Comunidade de Desenvolvimento dos Países da África Austral) e com fronteira terrestre directa com mercados relevantes, abre ao Investidor a possibilidade de aceder a um mercado composto por 15 países, 280 milhões de habitantes, e PIB agregado de 650 mil milhões USD, destacando-se os países fronteiriços com Angola.
  3. Player relevante no Mercado Energético, Angola desempenha um papel relevante no contexto mundial do sector petrolífero, sendo o 2º maior produtor africano, assim como no contexto da Organização dos Países Exportadores de Petróleo de que é membro, quer em produção (#8 na OPEP, 2014) quer em reservas de petróleo (8,4 mil milhões barris em 2014).
  4. População Jovem e com Qualificação Crescente, Angola apresenta uma população bastante jovem, e com um nível de qualificação crescente, o que se traduziu na formação de 13.547 graduados nas 65 instituições de Ensino Superior Nacionais em 2013.
  5. Reformas em Curso, Dinamismo no desenvolvimento de diversas iniciativas de incentivo à actividade económica e investimento, nomeadamente:
  • Reforma das entidades tributárias, resultando na criação da Autoridade Geral Tributária (AGT), com vista à facilitação da coordenação das políticas fiscais e aduaneiras;
  • Dinamização de Programas de Apoio ao Investimento: Angola Investe, Programa de Promoção do Empreendedorismo, de Facilitação do Acesso ao Crédito, de Apoio a Actividades Económicas Emergentes, de Reconversão da Economia Informal, de Apoio às Grandes Empresas e sua inserção em Clusters empresariais (PAGEC) e o de Deslocalização de Empresas para Angola;
  • Revisão do Enquadramento Legal sobre o investimento Privado em Angola, da qual resultou, nomeadamente, a criação da APIEX- ANGOLA, que tem como principal objectivo a promoção e captação do Investimento e fomento às Exportações, (APIEX - ANGOLA, 2015).
  1. Polos indústrias de Angola: Polo Industrial de Viana, Bom Jesus, no eixo Luanda-Bengo, Pólo Industrial da Catumbela (Benguela), Pólo Industrial de Fútila (Cabinda).
  2. Com áreas de tratamento favorável aos empresários: Infraestruturas, Indústria, Transportes, Agricultura e Gado, Energia e Águas, Telecomunicações, Pescas e barcos de redes, Parques industriais e zonas económicas especiais, Educação, Hotelaria e Turismo e Saúde.
  3. Tribunal especializado ao Comércio: Angola, possui um tribunal especializado para dirimir conflitos decorrentes da actividade comercial.
  4. Com Órgãos/Institutos para o apoio aos empresários:
  • O Instituto Nacional de Apoio as Micro, Pequenas e Médias Empresas, abreviadamente designado por INAPEM, é o órgão da administração indirecta do Estado Angolano, ao qual compete genericamente a implementação das políticas e estratégias no domínio da capacitação e financiamento das micro, pequenas e médias empresas.
  • A APIEX – Agência para a Promoção do Investimento e Exportações de Angola, criada ao abrigo do Decreto Presidencial nº 184/5 de 30 de Setembro de 2015, tutelada pelo Ministério do Comércio, faz parte de um conjunto de medidas do Governo angolano no sentido de ajustar a política do investimento privado à conjuntura actual, desburocratização do procedimento para admissão do investimento e adequação do sistema de incentivos e benefícios fiscais e aduaneiros, à dinâmica económica do país.
  • O Guichê Único da Empresa (GUE) é um novo serviço público cujo objectivo é facilitar o processo de constituição, alteração ou extinção de empresas e actos afins.
  • O Banco de Desenvolvimento de Angola (BDA) é uma instituição financeira pública criada ao abrigo do Decreto 37/06 de 7 de Julho de 2006 do Conselho de Ministros, com o objectivo de apoiar o crescimento económico sustentado do país. O BDA está orientado para o aumento da riqueza nacional, a melhoria contínua do bem-estar das populações e a construção e consolidação da economia do país. O BDA constitui-se num instrumento privilegiado para o financiamento do desenvolvimento da economia nacional à luz do Programa de Desenvolvimento Económico e Social do Governo e da Estratégia Nacional de Desenvolvimento de Longo Prazo.
  • O INEFOP - Instituto Nacional do Emprego e de Formação Profissional – como instituição tutelada, tem como objecto social, a execução e acompanhamento das Políticas Públicas de Formação Inicial e Contínua da População em Idade de Trabalhar.
  1. Com diversos recursos naturais: Angola, é rica em minerais, especialmente diamantes, petróleo e minério de ferro; possui também jazidas de cobre, manganês, fosfatos, sal, mica, chumbo, estanho, ouro, prata e platina. As minas de diamantes, estão localizadas perto da localidade do Dundo, na província da Lunda-Norte. Importantes jazidas de petróleo, foram descobertas em 1966, ao largo de Cabinda, assegurando ao País a auto-suficiência. Em 1975 foram localizados depósitos de urânio perto da fronteira com a Namíbia.
  2. Com novas regras para investir e incentivos fiscais em Angola: O País é organizado em três zonas, nomeadamente a Zona A, inclui Luanda, Namibe, os municípios-sede de Benguela, Huíla e Lobito; Zona B inclui Bié, Bengo, Cabinda, Cuanza-Norte, Cuanza-Sul, Huambo, Malanje, Namibe, Uíge e restantes municípios de Benguela e Huíla; Zona C inclui o Cuando-Cubango, Cunene, Lunda-Norte, Lunda-Sul, Moxico e Zaire.

Impostos sobre os capitais, para Zona A, os investidores têm uma moratória de três anos com a redução da taxa entre 25% a 50% da taxa de imposto sobre a distribuição de lucros e dividendos. Para Zona B, de três a seis anos e o legislador prevê a redução em 50% a 60% da taxa do imposto sobre os lucros e dividendos. Para a Zona C, entre seis a oito anos com a redução da taxa entre 60% a 70% da taxa de impostos sobre a distribuição de lucros e dividendos.

  1. Isenção de Visto: "Angola isenta vistos de turismo para estadia até 30 dias por entrada e 90 dias por ano a quatro países do continente africano e um da Ásia, com base no princípio de reciprocidade diplomática", refere a mesma informação, citando um decreto presidencial "recentemente exarado pelo Chefe de Estado angolano".

 

Desde dezembro, Angola já aplicou idênticas isenções, recíprocas, em acordos com a África do Sul e Moçambique.

 

Além destas isenções de visto, refere a informação do Ministério das Relações Exteriores angolano, o mesmo diploma assinado pelo Presidente angolano estabelece "procedimentos de simplificação dos atos administrativos para concessão de visto de turismo" a cidadãos de mais 35 países.

 

São abrangidos por esta medida - que não foi detalhada - nove países africanos, casos do Lesoto, Madagáscar, Malaui, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Marrocos, Suazilândia, Argélia e Zâmbia.

 

Na Europa, a medida aplica a todos os países da União Europeia, além da Noruega, Reino Unido, Islândia, Mónaco, Rússia, Suíça e Vaticano.

 

Na América são beneficiados por este processo de simplificação da emissão de vistos os cidadãos da Argentina, Uruguai, Brasil, Canadá, Chile, Cuba, Estados Unidos e Venezuela.

 

Da Ásia será facilitada a emissão de vistos à Coreia do Sul, Emirados Árabes Unidos, China, Índia, Indonésia, Israel e Japão e da Oceânia à Austrália, Nova Zelândia e Timor-Leste, (Diário de Notícias, 2018).

 

2.Vantagens de Investir em Angola

  1. Acesso ao Oceano Atlântico;
  2. Contém 12% dos Lençóis Aquáticos Africanos;
  3. Rica em flora: A Floresta do Maiombe em Angola que tem o Prolongamento no Gabão, é uma das maiores do mundo depois da floresta do Amazonas;
  4. Até 1975 tinha a 3ª maior floresta artificial de eucaliptos do mundo, com 74 hectares;
  5. Riqueza em Fauna;
  6. Diversidade de minérios: diamantes, ferro, ouro, fosfatos, manganês, cobre, chumbo, zinco, volfrâmio, tungsténio, Titânio, crómio, mármore, granito e urânio.
  7. 35 milhões de Hectares de terra arável e pastos, dos quais apenas 10% estão cultivados.
  8. Estabilidade Económica;
  9. Estabilidade Política desde 2002;
  10. Angola é membro do MIGA-Multilateral Investment Guaranty Agency do Banco Mundial, (Chinjamba, 2015).   

Conclusão

Para concluir, notamos que tudo está a ser feito para melhorar o ambiente de negócio em Angola.

 

A indústria, que durante anos foi a principal fonte de dinheiro, perdeu lugar para o sector de prestação de serviços. Dentro desse novo cenário, o turismo despontou como um negócio excelente que movimenta bilhões de dólares em receita em todo o mundo. A prestação de serviços de turismo é uma área em Angola, que está a dar muito a se falar e já existe muito incentivo por parte do Governo para apostarem nesta área, acompanhamos na campanha eleitoral, vários candidatos a falarem sobre este assunto, por sua vez é de ressaltar o candidato do APN – Quintino Moreira, afirma em se criar 3 capitais a saber: 1-Luanda (Cidade Económica), 2- Planalto Central – Huambo (Cidade Politica) e 3- Namibe (Cidade Turística).

 

Acreditamos na nova Governação do novo Presidente de Angola, camarada João Manuel Gonçalves Lourenço, que até actual está a ser muito aplaudido pela população angolana, pelo carisma e na criação da sua Staff. Foi aprovado a isenção de visto para alguns países e a resoluções de visto para os estrangeiros nas embaixadas angolanas.

 

Já é notável, muitas das mudanças que estão a ocorrer no território angolano, lembrando do seu slogan emblemático que é “MELHORAR O QUE ESTÁ BEM E CORRIGIR O QUE ESTÁ MAL”. E do programa de governação até 2022, que seja colocado em prática e concretizado. Dando assim, uma janela de esperança.

 

Com isso, ainda há que ser feito, nas seguintes aéreas, Angola necessita apostar na:

  • Reabilitação e construção de infra-estruturas básicas;         
  • Desenvolvimento da rede de água e energia;
  • Construção e reconstrução de estradas, pontes, ferrovias, portos e aeroportos;
  • Modernização e aumento da produção agrícola;
  • Criação de postos de trabalho através da implementação de novas indústrias;
  • Um bom sistema educacional;
  • Uma boa rede de hospitais e clínicas;
  • Um sistema financeiro forte;
  • Infraestruturas de hotelaria e turismo eficientes;
  • O objectivo é reduzir a pobreza e as assimetrias regionais, (Chinjamba, 2015).

Referências Bibliográficas

APIEX - ANGOLA. (2015). Guia do Investidor: Agência para a Promoção do Investimento e Exportação de Angola - APIEX. Luanda: APIEX - Agência para a Promoção do Investimento e Exportação de Angola. Obtido em 27 de Dezembro de 2017, de http://apiexangola.co.ao/wp-content/uploads/2015/11/MINCO_Guia-do-Investidor.pdf

Chinjamba, J. (2015). Porque Investir em Angola: Fórum de negócios de Cabinda. Cabinda: ANIP - Agência Nacional para o Investimento Privado.

Diário de Notícias. (2018). Mais cinco países isentos de vistos para Angola e 35 com processo simplificado. Luanda: Diário de Notícias. Obtido em 16 de Março de 2018, de https://www.dn.pt/lusa/interior/mais-cinco-paises-isentos-de-vistos-para-angola-e-35-com-processo-simplificado-9124065.html

INE. (2016). Recenseamento Geral da População e Habitação: RESULTADOS DEFINITIVOS . Luanda: INE.

 

[1] Graduado no Curso de Administração Pública, pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Relações Internacionais (CIS), evandro.amaral2015@hotmail.com; 

18
Mar18

SOLUÇÕES PARA A TELEVISÃO PÚBLICA DE ANGOLA (TPA)


Evandro José Coelho do Amaral

SOLUÇÕES PARA A TELEVISÃO PÚBLICA DE ANGOLA (TPA)

SOLUTIONS FOR THE PUBLIC TELEVISION OF ANGOLA (PTA)

NewPaper nº 29/2018

Amaral, Evandro José Coelho do [1]

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Resumo

O intuito desta pesquisa, foi para ajudar a Televisão Pública de Angola (TPA), com algumas propostas/sugestões de melhorias, afim de ser mais saudável na prestação de serviços aos seus colaboradores/clientes.

Palavras-chaves: TPA, Programa, Angola.

 

Abstract

The purpose of this research was to help the Public Television of Angola (PTA), with some proposals / suggestions for improvements, in order to be healthier in providing services to its collaborators / clients.

Keywords: PTA, Program, Angola.

 

Introdução

A história da Televisão Pública de Angola – TPA se confunde com a história do audiovisual de Angola, não é por acaso que a TPA preserva no seu acervo os momentos e as imagens mais marcantes da história da Nação Angolana.

 

Desde 18 de Outubro de 1975, quando foi para o ar a primeira emissão de televisão em Angola, a TPA cresceu e desenvolveu-se, hoje, na qualidade de prestador exclusivo do serviço público de televisão, ela é o principal veículo de informação do País, estando presente na maioria dos lares de Angola com os três canais que emite diariamente, designadamente, TPA 1, generalista e principal da estação, TPA 2, com enfoque para o entretenimento e juventude, e a TPA Internacional, para atender a diáspora angolana e não só, promovendo deste modo a imagem de Angola além fronteiras.

 

Do vasto portfólio da programação da TPA, destacam-se os programas informativos e de entretenimento, com o propósito de diversificar ao máximo os conteúdos e ir de encontro às necessidades de um público cada vez mais exigente face a concorrência que o mercado começou a conhecer com o aparecimento da televisão privada em sinal aberto, assim como da existência de quatro distribuidores de serviços por satélite e cabo.

 

No quadro da preocupação permanente em melhorar a sua oferta de conteúdos, a TPA tem reestruturado gradualmente as suas grelhas, lançando novos programas, que tem como divisa principal a melhoria nos serviços de informação e entretenimento, em simultâneo com uma mudança ao nível da plástica e de todo o visual das suas grelhas. ou a conhecer com o aparecimento da televisão privada em sinal aberto, assim como da existência de quatro distribuidores de serviços por satélite e cabo.

 

Ressurgiu igualmente a revista TVEJA que já havia sido bastante popularizada e com um segmento de mercado bem definido. O Magazine, que se pretende mais moderno e atraente, sob o ponto de vista gráfico e de conteúdo, tem como meta principal a divulgação da programação dos distintos canais da estação, o trabalho quotidiano dos seus funcionários, assim como outros temas ligados ao mundo fascinante da televisão e de interesse dos telespectadores.

 

O website da TPA, tem novo layout e é mais interactivo (dinâmico e funcional).

 

O mercado televisivo em Angola registou um crescimento assinalável na última década.

 

A indústria televisiva angolana revolucionou profundamente o relacionamento entre as pessoas, mudando estilos de vida, hábitos e costumes. Impulsionou a publicidade, como alavanca importante no desenvolvimento dos negócios potenciando igualmente o investimento estrangeiro.

 

Com a entrada em actividade de novos canais de televisão em Angola, o mercado tornou-se mais competitivo e atractivo e ampliaram-se as opções para os telespectadores.

 

O novo centro de produção da TPA, situado na nova urbanização de Camama, nos arredores de Luanda, é um dos mais importantes projectos para o crescimento e desenvolvimento da Empresa, e um significativo marco no processo de produção para o futuro.

 

Concebido de forma a integrar todas as necessidades de produção televisiva, este projecto tem claramente os olhos no futuro, onde as mais recentes tecnologias de informação, tais como equipamentos digitais e ferramentas interactivas assumem lugares de destaque.

 

Com uma área total de 200.000 m2, foi pensado por especialistas de referência e equipado com tecnologia inovadora.

 

A inauguração do Centro de Produção de Camama aconteceu apos a conclusão da primeira fase, em Setembro de 2008. O complexo tem quatro blocos principais (bloco administrativo, blocos de dois estúdios de 400 m2, blocos de dois estúdios de 800 m2, e um bloco de restauração, envolvendo um pátio com espelho de água que servirá de eixo de circulação interna, bem como de pólo para a realização de eventos sociais, filmagens e cerimónias ao ar livre.

 

Este Centro de Produção não só vem colmatar uma grande carência de estúdios nesta região, como também garante o relançamento dos conteúdos ficcionais na TPA.

 

Em suma, apostando na modernização, que tem a digitalização como eixo principal, na reestruturação global da empresa, na formação permamente dos quadros, na melhoria qualitativa da sua programação, e na extensão e melhoria da qualidade do seu sinal em todo o território nacional, a TPA está a criar as premissas essenciais para estar à altura dos desafios que a locomotiva do desenvolvimento impõe a Angola e a todo o seu povo, (TPA, 2014).

 

A problemática desta pesquisa tem haver com algumas situações identificadas na Televisão Pública de Angola (TPA). Com isso, procuramos saber os motivos que estão na base deste incumprimento da prestação de serviços, ainda com grelha de programação deficitária. Porque coloca-se várias variantes a saber: corrupção, falta de vontade política, pessoal incapacitado, a não utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação, excesso de burocracia, falta de despartidarização, nepotismo, falta de motivação sobretudo salarial, falta de fiscalização, a falta de cumprimento do regulamento interno, o não cumprimento das obrigações estabelecidas, dependência política, a falta de quadros, entre outras.

Figura nº 1. Logotipo da Televisão Pública de Angola (TPA) 

Televisão_Pública_de_Angola.jpg

 

 Fonte: (TPA, 2014).

  1. Propostas de melhorias para a Televisão Pública de Angola (TPA)

Abaixo iremos trazer algumas sugestões/propostas de melhorias para a Televisão Pública de Angola (TPA):

  1. A TPA, deveria ser independente, isto é, para cada província nacional, dando à autonomia (porque cada província tem os seus costumes, problemas, cultura e hábitos). Se assim não for, as outras províncias são obrigadas em adaptarem ou assistirem a grelha de programação, elaborada na sua essência para a província de Luanda e prejudicando as demais províncias.
  2. Com esta autonomia da TPA, para cada província, ajudaria no estudo exaustivo da grelha de programação, afim de terem mais programas (ou assuntos) relacionadas daquela província. O mesmo aconteceria para os programas em línguas nacionais, saber-se-á quais as províncias que dever passar os programas ou idioma em língua nacional.
  3. Dever-se-ia criar um programa equiparado da rádio LAC, onde passariam conversa, entrevista, experiência de vida dos mais velhos “os Kotas”.
  4. Apostar mais em programas educativo.
  5. Cria programa de concursos (caça talentos) para o entretenimento dos telespetadores.
  6. Diversificar os participantes/convidados dos debates, com visa a darem maior oportunidade para novas caras no painel. Porque coloca-se a seguinte hipótese: será que esses indivíduos são superdotados?
  7. Dever-se-ia criar um programa que abordaria o combate a corrupção, branqueamento de capital/lavagem de dinheiro. Mostrar o que estar a ser feito, criar mecanismo de denúncias de corrupção e branqueamento de capital/lavagem de dinheiro e premio/garantia para aqueles individuo que denunciarem, isto com a participação dos cidadãos nacionais.
  8. Fala-se da diversificação da economia, dever-se-ia criar um programa que abordaria sobre: a crise, empreendedorismo, diversificação da economia, corrupção, branqueamento de capital/lavagem de dinheiro, Tecnologia de Informação e Comunicação, entre outras.
  9. Com a TPA 3, afirma-se que será apenas de noticias, dever-se-ia criar uma parceria com a Polícia nacional e com os tribunais, porque não basta reportar a informação (ou notíciar) e não se fazer absolutamente nada aos prevaricadores.
  10. Dever-se-ia ter informantes por parte da sociedade civil, em diversos: municípios, comunas, bairros, distritos e ruas, com objectivo de alertar/informar qualquer anomalia que houver na sua circunscrição, e com o dever de avisar a TPA.
  11. Dar mais oportunidade para os cidadãos nacionais, em apresentar os seus problemas ou os problemas do país, este programa poderia ajudar a minimizar ou resolveria o problema de muitos cidadão. O exemplo dos programas de referencia são da TV Zimbo: FalaAngola e o Patrulha do Consumidor.
  12. A TPA, deve ser imparcial, não pode favorecer alguns e prejudicar outros.
  13. Procurar meios de angariar fundos.
  14. Conforme será criado o canal 3, que será de notícias, que se cria também: o canal 4 para novelas, canal 5 para o futebol, canal 6 para educação e canal 7 para o Tribunal/Assembleia Nacional.
  15. Também poder-se-ia criar dois Big Brother Angola, i) seria reunir grupos universitários durante 3 meses numa casa e ii) reunir um grupo de mais velhos (os Kotas), afim de passarem a suas experiências. Terá cariz educativo.
  16. A TPA, dever-se-ia criar escolas e institutos/universidade para capacitação dos seus colaboradores, com formações constantes e refrescamento. Bem como, poder-se-ia ter parceria com as escolas, institutos/universidades.
  17. Criar Boletim de reclamação e sugestão.
  18. Fazer pesquisas sobre o grau de satisfação dos seus funcionários e colaboradores.
  19. Criar palestras, sendo que Angola, é maioritariamente jovem, pode-se pedir, apoio ao Ministro da Juventude e Desporto, Ministério da Educação e ao Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação da República de Angola. Penso que, público alvo, será a juventude, os temas estariam relacionados aos problemas actuais do país.
  20. Apostar mais nas Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC).
  21. Procurar mais parceiros quer internacionais e nacionais.
  22. Fazer um concurso público, sobre a grelha de programação, onde a população seria o idealista, o vencedor ganharia: prémios, emprego, bolsa de estudo, entre outras.
  23. A TPA, deve criar uma biblioteca física e online, para facilitar/ajudar os pesquisadores.
  24. Disponibilizar bolsa de estudos interno e externo para excelentes colaboradores.
  25. Aumentar nos seus equipamentos técnicos.
  26. Aumentar a capacitação do sinal da TPA, para todo território nacional. É estupefacto ter a TPA internacional, mas não tem a cobertura do sinal para todo território nacional.
  27. Implementar um sistema informático, para facilitar no intercâmbio entre o colaborador e a instituição.
  28. Criar concurso interno do trabalhador do ano (assiduidade, desempenho, responsabilidade …).
  29. Para os futuros canais televisivo da TPA, poderia fazer um concurso público e entregar a gestão no sector privado, afim de obterem maior eficiência e eficácia na gestão.
  30. Alguns casos do tribunal, deveria passar ao vivo na TPA, principalmente casos que envolve entidades do aparelho do Estado angolano.
  31. Um canal que visa denúncia/apresentar, casos de corrupção, abuso de poder, com cameras escondidas para apanhar os prevaricadores das entidades o Estado/Administração Pública (Polícia, administrações, ministérios, entre outras).
  32. Criar um programa universitário, como forma de promover os estudantes universitários.
  33. A TPA, deve melhorar na transparência, disponibilizando mais informações ao público
  34. Fazer auscultação pública sobre a TPA, deve ter a participação dos cidadãos em assuntos ou tomada de decisão do interesse nacional.

Conclusão

Chegando ao final deste artigo, acreditamos que a Televisão Pública de Angola (TPA), tem um potencial que poderá dar uma reviravolta, desses problemas que vem afectando a TPA e por sua vez também vem afectando a vida dos cidadãos nacionais. Esperemos que com essas propostas/sugestões possa ajudar a TPA na melhoria da sua prestação de serviços aos seus colaboradores/clientes.

Referências Bibliográficas

TPA. (2014). Sobre a TPA. Luanda: SAPO Angola. Acesso em 15 de Março de 2018, disponível em http://tpa.sapo.ao/tpa/sobre-a-tpa

 

“MELHORAR O QUE ESTÁ BEM E CORRIGIR O QUE ESTÁ MAL”.

 

[1] Graduado no Curso de Administração Pública, pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Relações Internacionais (CIS), evandro.amaral2015@hotmail.com; 

18
Mar18

SOLUÇÕES PARA O BANCO NACIONAL DE ANGOLA (BNA) SOBRE AS DIVISAS


Evandro José Coelho do Amaral

SOLUÇÕES PARA O BANCO NACIONAL DE ANGOLA (BNA) SOBRE AS DIVISAS

SOLUTIONS FOR THE NATIONAL BANK OF ANGOLA (NBA) ON THE CURRENCIES

NewPaper nº 28/2018

Amaral, Evandro José Coelho do [1]

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Resumo

O intuito desta pesquisa, foi para ajudar o Banco Nacional de Angola (BNA), com algumas propostas/sugestões de melhorias, afim de ser mais saudável na prestação de serviços aos seus colaboradores/clientes.

Palavras-chaves: BNA, Moeda, Angola.

 

Abstract

The purpose of this research was to help the National Bank of Angola (NBA), with some proposals / suggestions for improvements, in order to be healthier in providing services to its collaborators / clients.

Keywords: NBA, Currency, Angola.

 

Introdução

A instalação do primeiro estabelecimento bancário em Angola remonta a 1865 e começou a funcionar em Agosto do mesmo ano. Tratava-se de uma sucursal do Banco Nacional Ultramarino, autorizada a instalar-se em Luanda, passando as notas emitidas por este Banco a constituir a moeda nacional. Estavam lançadas as bases para o início do exercício da actividade bancária em Angola.

 

Contudo, o desenrolar deste processo foi conturbado. O descontrolo ao nível da emissão monetária conduziu a uma situação financeira insustentável na colónia e, para contornar esta situação, as autoridades coloniais criaram uma Junta de Moeda que deu início a um processo de reforma monetária cuja primeira acção foi a constituição de um Banco emissor independente, o “Banco de Angola”.

 

Um ano após a independência de Angola, e através da Lei Nº 69/76 publicada no Diário da República Nº 266 – 1ª Série de 10 de Novembro de 1976, foi criado o Banco Nacional de Angola e aprovada a sua Lei Orgânica. Entretanto, o BNA, como empresa pública de finanças e crédito, estava subordinado ao Ministério das Finanças.

 

A partir de 1978 e através da lei 4/78 de 25 de Fevereiro, a actividade bancária passou a ser exclusivamente exercida pelos bancos do Estado, pelo que se encerraram formalmente os bancos comerciais privados, o que facilitou a extensão da rede de balcões do BNA, por todo o território nacional.

 

Actualmente, e de acordo com a regulamentação em vigor, o sistema bancário nacional é constituído por várias instituições bancárias de capital nacional e estrangeiro, nomeadamente de capital português, as quais se constituíram em bancos de direito angolano.

 

Segundo a sua estrutura orgânica o Banco Nacional de Angola (BNA), tem como órgãos o Governador, o Concelho de Administração, o Conselho de Auditoria e o Conselho Consultivo estando o Banco estruturado em Direcções. Com mais de 2000 trabalhadores no activo, o Banco Nacional de Angola tem a sua sede na Av. 4 de Fevereiro, na marginal de Luanda e está representado nas províncias de Benguela, Cabinda, Huambo, Malanje e Huíla.

 

Para além de assegurar a preservação do valor da moeda nacional, compete essencialmente ao BNA actuar como banqueiro único do estado, aconselhar o estado nos domínios monetário, financeiro e cambial, colaborar na definição e executar a política cambial, bem como o respectivo mercado, gerir as disponibilidades externas do país ou as que lhe sejam acometidas, agir como intermediário nas relações monetárias internacionais do Estado, velar pela estabilidade do sistema financeiro nacional, assegurando com essa finalidade a função de financiador de última instância, (BNA, 2018).

 

A problemática desta pesquisa tem haver com algumas situações identificadas no Banco Nacional de Angola (BNA). Com isso, procuramos saber os motivos que estão na base deste incumprimento da prestação de serviços cambial, que vem causando a subida de preços de bens e serviços, pouca importação, entre outras. O que se não entende-se, é pelo facto, os bancos comerciantes não possuem divisas, mas no mercado informal (kinguilas) tem em posse; ainda por sua vez, existe um portal da internet, onde pode-se consultar o cambio do dia, denominado Kinguila Hoje (http://www.kinguilahoje.com/).   

 

Porque coloca-se várias variantes a saber: corrupção, falta de vontade política, pessoal incapacitado, a não utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação, excesso de burocracia, falta de despartidarização, falta de fiscalização, a falta de cumprimento do regulamento interno, o não cumprimento das obrigações estabelecidas, dependência política, a falta de quadros, entre outras.

 

Recentemente, notamos as medidas ora anunciadas pelo Banco Nacional de Angola (BNA) têm dado azo alguma discussão. A mudança do regime de cambial fixo em que a taxa de câmbio era previamente fixada pelo BNA, regime que vigorou até a data e a imigração para um regime cambial flutuante em que a taxa de câmbio será determinada pelas variáveis da procura e oferta, dentro de um intervalo determinado, com a uma taxa de câmbio mínima e máxima, também conhecida como como banda cambial. Pensamos que não seja, uma boa medida, para resolução das divisas no país. Estamos expectantes pelas futuras medidas que serão efectuadas pelo novo Presidente da República de Angola.

 

1.Política Cambial

A política cambial, por seu turno, é o conjunto de acções e orientações engendradas pelo Banco Central no sentido de obter determinados objetivos, destacando-se o equilíbrio das contas externas e a redução da volatilidade da taxa de câmbio, por meio de operações de compra e venda de moeda estrangeira.

 

Cabe destacar que num sistema de câmbio perfeitamente flexível, ou seja, sem qualquer intervenção do Banco Central na taxa de câmbio, via compra e venda de moedas estrangeiras, a taxa de câmbio funciona ajustando o balanço de pagamentos. Quando a entrada de moeda estrangeira é maior do que a saída, o balanço de pagamento torna-se superavitário e como a oferta de moeda é superior à demanda, então os preços das moedas estrangeiras tendem a cair.  

 

A moeda nacional torna-se muito valorizada, incentivando um movimento que vai reverter a situação de superávit, pois as importações de bens e serviços deverão aumentar e as exportações deverão diminuir. Dessa forma, a flutuação da taxa de câmbio vai permitir que o saldo do balanço de pagamentos tenda para o equilíbrio.

 

No caso contrário, ou seja, de déficit das transações correntes, a moeda doméstica tende a tornar-se muito desvalorizada, o que incentivará as exportações e desestimulará as importações. Nesse caso, mais uma vez, a taxa de câmbio se ajusta, valorizando-se até alcançar o equilíbrio do balanço de pagamentos.

 

A taxa de câmbio também funciona atenuando os choques externos de forma a minimizar os efeitos sobre o lado real da economia. Por exemplo, uma fuga de capitais num sistema de câmbio fixo obriga o BNA a vender reservas para atender o excesso de demanda por moeda estrangeira. Quando isso ocorre, os agentes trocam moeda nacional por moeda estrangeira, o que representa uma redução da liquidez na economia. Isso implica uma elevação da taxa de juros, impactando negativamente no nível de actividade económica do país.

 

Se o país adoptasse um sistema de câmbio perfeitamente flexível, todo o impacto inicial decorrente da fuga de capitais ocorreria sobre a taxa de câmbio, ou seja, haveria uma desvalorização cambial. Há forte intervenção do governo na fixação das taxas de câmbio, seja por especulação dos mercados, seja pelas grandes alterações na economia provocadas por bruscas variações na taxa de câmbio.

 

Quanto maior a taxa de câmbio, maior o volume que as empresas desejam exportar. Quanto menor, menor o volume de exportação. A oferta de divisas é proporcional á taxa de câmbio, ou seja, crescente em relação ao câmbio.

 

Quando a taxa de câmbio é maior, menor a quantidade de empresas que desejam importar e menor a demanda de divisas para o exterior. A quantidade de divisas também pode se alterar com a maior demanda de produtos nacionais no mercado externo, dependendo também da renda do país importador.

  1. Dependência Política do Banco Nacional de Angola (BNA)

O Banco Nacional de Angola (BNA), não é uma entidade independente. Conforme podemos verificar na constituição da República de Angola de 2010, no artigo 93º nº1 e 2.

 

1.Constitui reserva absoluta do Estado o exercício de actividades de banco central e emissor.

2.A lei determina e regula as actividades económicas de reserva relativa do Estado, bem como as condições de acesso às demais actividades económicas.

 

No artigo 100º nº1 e 2 da Constituição da República de Angola de 2010:

  1. O Banco Nacional de Angola, como banco central e emissor, assegura a preservação do valor da moeda nacional e participa na definição das políticas monetária, financeira e cambial.
  2. A lei dispõe sobre a organização, o funcionamento e as atribuições do Banco Nacional de Angola.

Já no artigo 119º alínea j) da Constituição da República de Angola de 2010, o Presidente da República de Angola enquanto Chefe de Estado, tem a competência de: nomear e exonerar o Governador e os Vice-Governadores do Banco Nacional de Angola.

 

  1. Propostas de melhorias para o Banco Nacional de Angola

Abaixo iremos trazer algumas sugestões/propostas de melhorias para o Banco Nacional de Angola, afim de acabar com as kinguilas:

  1. Optar no sistema de câmbio fixo, isto porque, a pouca produção nacional e muita importação, com isso, vem contribuindo na desvalorização da moeda, nas alterações dos preços de bens e serviços (inflação). Acreditamos não ser o momento ideal para optarem no sistema de câmbio flutuante.
  2. O BNA, deve procurar saber quantos bancos comerciais e casas de câmbios tem Angola e depois dividir pela quantidade de moeda estrangeira disponível pelo BNA, o resultado será a quantia que cada entidade financeira terá. Se assim não for, haverá injustiça, corrupção, branqueamento de capital… Deve cessar o sistema de leilão para obtenção de moeda estrangeira.
  3. Criar políticas de fiscalização e de penalização para os bancos comerciais e casas de câmbio, que não fazem a prestação de contas e em não disponibilizarem moeda estrangeira aos seus colaboradores/clientes.
  4. Reforçar a lei da proibição de venda e compra de moeda estrangeira no mercado informal (nas ruas).
  5. O BNA, dever colaborar com a Polícia Nacional, e criar várias equipas para trabalharem disfarçados, afim de apreenderem os malfeitores e posteriormente saber-se-á a origem do dinheiro (qual entidade comercial que vendeu a moeda estrangeira).
  6. Criar um dispositivo informático (software), que a polícia poderá utilizar para identificar a origem (isto a partir das séries da nota), afim de serem mais eficiente e eficazes no seu trabalho.
  7. Procurar meios de ter o controlo dos bancos comerciais e casa de câmbios.
  8. O BNA, deve procurar ser independente (esse é um problema estrutural, bem como os tribunais deveriam ser independentes, afim de ajudarem no combate a corrupção e o branqueamento de capital), com essa independência, o BNA, iria receber as moedas estrangeiras de forma directa e não por bancos de correspondências.
  9. Incentivar os bancos comerciais e casas de câmbios em praticarem políticas atrativas cambiais.
  10. Terminar com o mercado informal (especificamente as kinguilas). Como é obvio, a falta de vontade política e de melhoria da prestação de serviços cambias, porque até ao momento, existe um site que disponibiliza o câmbio do dia, isso do mercado informal (deve-se acabar com este site, mais rapidamente).
  11. Fazer auscultação pública sobre o BNA, deve ter a participação dos cidadãos em assuntos ou tomada de decisão do interesse nacional.
  12. Melhorar na transparência do BNA, disponibilizando mais informações ao público.
  13. Punir os governadores que não terminarem com o seu mandato, porque com isso, não dá credibilidade no BNA, quer a nível nacional e internacional.
  14. O BNA, deveria ter um decreto, em que o funcionário do BNA, que desviar, furtar, transferir ou estar envolvido em actos ilícitos de corrupção e branqueamento de capital, deveria ter a pena de 100 anos e sem fiança.
  15. Procurar mais parceiros quer internacionais e nacionais.
  16. Fazer pesquisas sobre o grau de satisfação dos seus funcionários e colaboradores.
  17. Criar Boletim de reclamação e sugestão.
  18. Criar palestras, sendo que Angola, é maioritariamente jovem, pode-se pedir, apoio ao Ministro da Juventude e Desporto, Ministério da Educação e ao Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação da República de Angola. Penso que, público alvo, será a juventude, os temas estariam relacionados aos problemas actuais do país.
  19. Apostar mais nas Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC).

Conclusão

Chegando ao final deste artigo, acreditamos que o Banco Nacional de Angola (BNA), tem um potencial que poderá dar uma reviravolta, desses problemas que vem afectando o BNA e consequentemente os cidadãos nacionais. Esperemos que com essas propostas/sugestões possa ajudar o BNA, na melhoria da sua prestação de serviços aos seus colaboradores/clientes.

Referências Bibliográficas

BNA. (2018). História. Luanda: Banco Nacional de Angola. Acesso em 12 de Março de 2018, disponível em http://www.bna.ao/Conteudos/Artigos/detalhe_artigo.aspx?idc=139&idsc=168&idl=1

 

“MELHORAR O QUE ESTÁ BEM E CORRIGIR O QUE ESTÁ MAL”.

 

[1] Graduado no Curso de Administração Pública, pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Relações Internacionais (CIS), evandro.amaral2015@hotmail.com; 

18
Mar18

SOLUÇÕES PARA A ESCOLA CATÓLICA SÃO JOSÉ Nº 1018 EX 1030


Evandro José Coelho do Amaral

SOLUÇÕES PARA A ESCOLA CATÓLICA SÃO JOSÉ Nº 1018 EX 1030

SOLUTIONS FOR THE CATHOLIC SCHOOL SÃO JOSÉ Nº 1018 EX 1030

NewPaper nº 27/2018

Amaral, Evandro José Coelho do [1]

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Resumo

O intuito desta pesquisa, foi para ajudar a Escola Católica São José nº 1018 ex 1030, com algumas propostas/sugestões de melhorias, afim de ser mais saudável na prestação de serviços aos estudantes. E também agradecer a Escola, que vem muito a contribuir para o desenvolvimento sustentável do município de Luanda, especificamente no Distrito Urbano da Samba.

Palavras-chaves: Escola, Católica, São José.

 

Abstract

The purpose of this research was to help the São José Catholic School, with some proposals / suggestions for improvements, in order to be healthier in providing services to students. And also thank the School, which comes a lot to contribute to the sustainable development of the municipality of Luanda, specifically in the Urban District of Samba.

Keywords: School, Catholic, St. Joseph.

 

Introdução

Segundo o Decreto executivo n.º 37/06 de 31 de Março de 2006, foi Criado a Escola Primária, Secundária e Pré-Universitária S. José, sita no Município da Samba, Província de Luanda e aprova o seu quadro de pessoal.

 

Considerando o Protocolo firmado entre o Ministério da Educação e a Igreja Católica, conjugado com o constante no Decreto n.º 43/02 de 3 de Setembro;

 

Ao abrigo do disposto no artigo 71.º da Lei n.º 13/01 de 31 de Dezembro, que aprova as Bases do Sistema de Educação, conjugado com as disposições do Decreto-Lei n.º 5/02 de 1 de Fevereiro, que define os procedimentos de elaboração e gestão dos quadros de pessoal da administração pública;

 

Nos termos do n.º 3 do artigo 114.º da Lei Constitucional, determino:

 

Artigo 1.º - É criada a Escola Primária, Secundária e Pré-Universitário S. José, sita no Município da Samba, Província de Luanda.

 

Art. 2.º - É aprovado o quadro de pessoal da escola Primária, Secundária e Pré-Universitário S. José, anexo ao presente diploma, dele fazendo parte integrante.

 

Dados sobre a escola:

Província: Luanda.

Escola/Nome: S. José.

Nível de ensino: Primário, Secundário e Pré-Universitário.

Classes que lecciona: Iniciação ao 1.º, 2.º e 3.º Anos do Puniv.

Zona geográfica/quadro domiciliar: sub-urbana.

Número de salas de aula: 12, n.º de turmas: 36, n.º de turnos: 3.

Número de alunos/sala: 40, total de alunos: 1440.

 

Tabela nº 1.Quadro de pessoal

Necessidades de pessoal

Categoria/Cargo

1

Director

1

Sub Director

1

Chefe de secretária

68

Pessoal docente

5

Pessoal administrativo

2

Pessoal auxiliar de limpeza

5

Operário não qualificado

Fonte: Decreto executivo n.º 37/06 de 31 de Março de 2006.

Luanda, aos 15 de Fevereiro de 2006.

O Ministro, António Burity da Silva Neto.

 

A problemática desta pesquisa tem haver com algumas situações identificadas na Escola Católica São José nº 1018 ex 1030. Com isso, procuramos saber os motivos que estão na base deste incumprimento por parte da Escola. Porque coloca-se várias variantes a saber: pessoal incapacitado, a não utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação, excesso de burocracia, falta de investimento nesta Escola, falta de fiscalização, a falta de cumprimento do regulamento interno, o não cumprimento das obrigações estabelecidas, falta de motivação sobretudo salarial, a falta de quadros, entre outras.

  1. Propostas de melhorias para a Escola Católica São José nº 1018 ex 1030

Abaixo iremos trazer algumas sugestões/propostas de melhorias para a Escola Católica São José nº 1018 ex 1030:

  1. Criar cartão de estudante PVC, para maior controlo dos estudantes (para base de dados da Instituição). Este cartão irá conter um micro-chip, que servirá para abertura da porta da entrada e saída da Escola e notificar os Pais dos estudantes, a hora da entrada e saída do estudante. Os estudantes só entrarão na Escola se estiver com a propina liquidada.
  2. Implementar uma Biblioteca na Escola e uma Biblioteca Online.
  3. Leilão da literatura, será para fazer selecção de livros que a sociedade civil, poderá doar para Escola.
  4. Se for possível disponibilizar livros para os estudantes, puderem levar em sua residência (procurar melhores formas ou mecanismo de segurança).
  5. Concurso do leitor do ano, com ajuda do cartão de estudante, pode-se saber a quantidade de livros que cada estudante leu.
  6. Procurar criar muitos concursos estudantis.
  7. Acesso ao WI-FI (Com bloqueadores de sites).
  8. Acesso a secretaria online, permitirá fazer matrículas e confirmação (e também servirá para enviar emails aos professores e estudantes: calendários, noticias, etc).
  9. Acesso as notas via online para os estudantes e para os pais.
  10. Apostar nas aulas online, facilitará assistir em qualquer ponto onde se encontrar.
  11. Criar um logotipo para a Escola.
  12. Criar um Site para a Escola.
  13. Criar defesas de fim do curso, que posteriormente publicar os trabalhos de conclusão de curso (no site da Instituição).
  14. Procurar mais parceiros quer internacionais e nacionais. Para estagio dos estudantes.
  15. Fazer campanha da literatura juvenil, o foco seria um concurso para lançar novos escritores (as) no mercado com o patrocínio da Escola Católica São José nº 1018 ex 1030.
  16. Procurar mais parceiros quer internacionais e nacionais.
  17. Fazer pesquisas sobre o grau de satisfação dos professores e estudantes da Escola Católica São José nº 1018 ex 1030.
  18. Criar Boletim de reclamação e sugestão, onde teria o seguinte slogan: “não minta, ajuda-nos a crescer ou melhorar, por favor!”
  19. Criar uma revista física e online da Escola, para estimular os professores, estudantes e pesquisadores em publicar os seus artigos científicos.
  20. Criar palestras, sendo que Angola, é maioritariamente jovem, pode-se pedir, apoio ao Ministro da Juventude e Desporto, Ministério da Educação e ao Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação da República de Angola. Penso que, público alvo, será a juventude, os temas estariam relacionados aos problemas actuais do país, como sugestão de alguns tema: i) o jovem e a política; ii) o empreendedorismo na juventude; iii) a importância da contabilidade para juventude; iv) a importância do estudo para o futuro; v) adolescentes e drogas; vi) o jovem e as redes sociais; vii) o jovem e a responsabilidade social; viii) empreendedorismo em tempo de crise; ix) o papel da juventude para o desenvolvimento de Angola e x) a juventude e a investigação cientifica;
  21. Criar uma Associação, afim de ajudar na responsabilidade e no desenvolvimento sustentável do Morro bento, como por exemplo na diminuição dos problemas socias: prostituição, delinquência, crianças a viverem na rua e a pedirem esmola, venda e consumo exagerado de droga e álcool. Com base a Lei nº. 14/91 de 11 de Maio de 1991 – Lei das Associação. Fins das Associações: a) profissionais; b) científicos e técnicos; c) culturais e recreativos; d) educativos; e) solidariedade social; f) convívio e promoção social; g) protecção do meio ambiente; h) promoção e desenvolvimento comunitário; i) políticos e j) solidariedade internacional. Poder-se-ia denominar-se Associação do Morro Bento ou Associação da Escola Católica São José.
  22. Qualificar os funcionários da Escola, isto no atendimento ao público (quer na recepção, saudação, no acampamento ao assento e na saída usando a expressão “volte sempre” ou “obrigado pela preferência”).
  23. A Instituição, deveria procurar fazer manuais das cadeiras, para criar uniformização (o mesmo que o aluno da manhã aprende é o mesmo dos outros turnos). Porque se assim não for, a Instituição não terá o controlo da qualidade das matérias transmitidas pelo professor.
  24. Disponibilizar bolsa de estudo interno e externo para os excelentes estudantes.
  25. Dar carta de recomendação e certificado de mérito ou de melhor estudante.
  26. Implementar um sistema informático, para facilitar na consulta das notas dos estudantes, porque é inovador e tecnológico.
  27. Melhorar o enquadramento das disciplinas leccionadas dos cursos de licenciatura, isto é, por parte dos professores.
  28. Uma sugestão para os professores, deveria recusar disciplina atribuída pela Instituição, pelos quais não tem o domínio.
  29. Disponibilizar merenda Escolar.
  30. Criar Uniformes, a bata seria para locais específicos da Escola (nos laboratórios).
  31. Implementar laboratórios (de Física, Biologia e Química).
  32. Aumentar os instrumentos de aulas, como: projetor, mapas geográficos, carta cartográfica, entre outros.
  33. Implementar ar condicionado nas salas de aulas.
  34. Implementar o software de gestão escolar que é na prática, um sistema que faz o controle de todos processos da escola: financeiro, contábil, recebimento, retenção entre outras tarefas que são indispensáveis para a gestão escolar.
  35. Implementar Controlo de Assiduidade - BiometriaImpressão Digital, facial ou Cartão.

Conclusão

A Escola, por razões óbvias, é o local ideal onde se deve dar início ao processo de aprendizagem conducente ao manuseamento do recurso dos recursos, a Informação. Só com uma Escola devidamente alinhada com os objectivos e necessidades de uma sociedade moderna, dita da informação, se poderá alcançar o tão desejado desenvolvimento e equilíbrio social. 

 

As TIC´s interpõem-se na modelação das relações interpessoais, quer as decorrentes do dia-a-dia na sociedade, quer do dia-a-dia laboral. Como se observa, o incremento do uso rotineiro da tecnologia, conduziu inevitavelmente a um incremento exponencial das comunicações.  É este factor, a comunicação, o ponto fulcral das relações no seio das sociedades modernas pois sem aquela, grande parte da estrutura social teria muita dificuldade em existir. No entanto, como se transformou num processo rotineiro esquecemos que o que circula é Informação.

 

Chegando ao final deste artigo, percebemos que o uso das Tecnologias de Informação e Comunicação, poderia ajudar a Escola, acabar com o excesso de burocracia da instituição. As vantagens seriam:

  • Fidelização de clientes (pais e responsáveis).
  • Flexibilidade no controle da instituição.
  • Possibilidade de análise de perfil dos pais e alunos.
  • Necessidades e demandas reunidas em um só espaço.
  • Melhoria na tomada de decisão das áreas gerenciais.
  • Cadastro de alunos, professores, cursos, disciplinas, salas de aula, turmas, horários.
  • Aumento da produtividade das equipes envolvidas.
  • Diminuição dos níveis de inadimplência.
  • Controle e gestão financeira eficiente.
  • Impressão de documentos exigidos pela legislação (históricos, actas, Declarações, Certificados, etc.).
  • Censo escolar automático.
  • Controle e personalização de avaliações parciais por disciplina;
  • Geração automática de cronograma de aulas para Diário de Classe Eletrônico.
  • Controle de transferências, cancelamentos, trancamentos de alunos ou disciplina.
  • Relatórios gerenciais: facturação, recibos, inadimplência, sintéticos, detalhados e analíticos.
  • Emissão de relatórios de inadimplência, recebimentos e pagamentos.

Sabemos que a inadimplência é algo com que todas as instituições precisam lidar.  E poderem prejudicar o andamento de algumas actividades e projetos, é importante preparar-se para ela. Mas, como?

  • Conheça os pais e o seu aluno: a melhor maneira é através de formulários e reuniões mensais. O software auxilia no cadastramento dos estudantes.
  • Tenha um departamento financeiro estruturado: aqui também entra o software de gestão, pois ele auxilia no gerenciamento das finanças da escola, ajuda a saber quem está inadimplente e acompanhar as datas de vencimento;
  • Cobrança automática;

Uma outra questão é o seguinte: diz-se que o WC é o espelho de qualquer instituição. Mas, o WC da Escola, algumas vezes carece de produtos higiénicos. Falta de bebedouros, posto médico (para primeiros socorros) e reprografia na instituição. E um Psicólogo a disposição dos estudantes.

Referências Bibliográficas

  • Decreto executivo n.º 37/06. Cria a Escola Primária, Secundária e Pré-Universitária S. José, sita no Município da Samba, Província de Luanda e aprova o seu quadro de pessoal. (31 de Março de 2006). [I Série – N.º 40]. Luanda: Imprensa Nacional.

 

[1] Graduado no Curso de Administração Pública, pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Relações Internacionais (CIS), evandro.amaral2015@hotmail.com; 

18
Mar18

SOLUÇÕES PARA AS PALESTRAS DO DR. LUÍS ADÃO GONFULO


Evandro José Coelho do Amaral

SOLUÇÕES PARA AS PALESTRAS DO DR. LUÍS ADÃO GONFULO

SOLUTIONS FOR THE LECTURES OF DR. LUÍS ADÃO GONFULO

NewPaper nº 26/2018

Amaral, Evandro José Coelho do [1]

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Resumo

O intuito deste artigo, foi para ajudar o Dr. Luís Adão Gonfulo, com algumas propostas/sugestões de melhorias, afim de ser mais saudável na prestação de serviços aos cidadãos. E também agradecer no acto da sua responsabilidade social, que vem muito a contribuir para o desenvolvimento sustentável do município de Luanda.

Palavras-chaves: Palestras, Luanda e Gonfulo.

 

Abstract

The purpose of this article was to help Dr. Luís Adão Gonfulo, with some proposals / suggestions for improvements, in order to be healthier in rendering services to citizens. And also to thank in the act of its social responsibility, which comes much to contribute to the sustainable development of the municipality of Luanda.

Keywords: Lectures, Luanda and Gonfulo.

 

Introdução

Luís Adão Gonfulo, Licenciado em Pedagogia. Mestre em Direcção.

 

O empreendedor possui experiencia profissional como docente universitário; formador; consultor de formação; financeiro e contabilista.

 

Formador e Gestor de formações certificado pelo Centro Nacional de Formação de Formadores e inscrito na Bolsa de Formadores de Angola.

 

Associado a experiência profissional o empreendedor possui espírito de liderança, visão de oportunidade e criatividade.

 

Na Kanjaya, Lda e sócio-gerente em pleno exercício. Aquém incumbe-se-lhe a gerência e administração da sociedade, em todos os seus actos e contractos, em juízo e fora dele, activa e passivamente.

 

A Kanjaya, Lda, tem como actividade económica principal a Prestação de Serviços de Contabilidade e Consultoria e secundária a Formação Profissional e Consultoria Educacional, a Pesquisa e Produção Científica, Serviços Editoriais.

 

A Kanjaya, Limitada está enquadrada no sistema de Micro, Pequena e Media Empresa – MPME, Lei n. 30/11, de 13 de Setembro de 2011. Com a classificação Micro-Empresa com o Numero do Certificado 9636. Cuja Certificação abrange os seguintes tributos e contribuições: Imposto Industrial – Pagamento por recurso a Imposto Especial por Conta, com taxa de 2% sobre as vendas brutas mensais (Artigo 20, n. 3); Contribuição a Segurança Social Empregador 8%. Isenção de Imposto de selo (Artigo 28) e de emolumentos legais no acto de aumento de capital social da sociedade (Artigo 19).

 

Localizado em Angola, Província de Luanda, Município de Luanda, Distrito Urbano do Neves Bendinha, Rua Vila Viçosa, Casa nº 97.

 

 Figura nº 1. Luís Adão Gonfulo

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  1. Propostas de melhorias para as palestras do Dr. Luís Adão Gonfulo

Abaixo iremos trazer algumas sugestões/propostas de melhorias para as palestras do Dr. Luís Adão Gonfulo:

  1. Passar Certificado de Participação (isto depois da palestra e que também ajudará no marketing).
  2. No acto da palestra, deixar circular uma lista de presença, para os participantes preencher com o seu nome, contactos e emails, que servirá para posterior avisa-los sobre as próximas palestras (onde também será cadastrado na base de dados da Kanjaya, Lda).
  3. Através da lista de presença, conseguir-se-á em saber, os participantes frequentes, com isso, este poderá ganhar um cartão de frequente da Kanjaya, com isento de pagamento de emolumento (cartão Prata: poderá assistir as palestras durante um mês; cartão bronze: poderá assistir as palestras durante 3 meses e cartão Ouro: poderá assistir as palestras durante 6 meses).
  4. Criar um cartão VIP, para algumas entidades importantíssimas da sociedade angolana, que estarão isentos de qualquer pagamento.
  5. Prestigiar o participante frequente das palestras do ano, com ajuda da lista de presença, pode-se saber a quantidade da sua participação nas palestras. E habilita-se em ganhar bónus e prémios da Kanjaya, Lda.
  6. Disponibilizar o conteúdo físico, que se aborda na palestra aos participantes (e posteriormente enviado para os emails dos respectivos participantes).
  7. Procurar mais parceiros quer internacionais e nacionais.
  8. Fazer pesquisas sobre o grau de satisfação dos participantes da palestra.
  9. Criar Boletim de reclamação e sugestão, onde teria o seguinte slogan: “não minta, ajuda-nos a crescer ou melhorar, por favor!”
  10. Sendo que Angola, é maioritariamente jovem, pode-se pedir, apoio ao Ministro da Juventude e Desporto, Ministério da Educação e ao Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação da República de Angola. Penso que, público alvo, será a juventude, os temas estariam relacionados aos problemas actuais do país, como sugestão de alguns tema: i) o jovem e a política; ii) o empreendedorismo na juventude; iii) a importância da contabilidade para juventude; iv) a importância do estudo para o futuro; v) adolescentes e drogas; vi) o jovem e as redes sociais; vii) o jovem e a responsabilidade social; viii) empreendedorismo em tempo de crise; ix) o papel da juventude para o desenvolvimento de Angola e x) a juventude e a investigação cientifica;
  11. Procurar locais fixos para decorrer as palestras.
  12. Cada mês, procurar fazer no mínimo duas palestras e no máximo três palestras.
  13. Procurar apostar no marketing digital ou físico, afim de atrair mais o publico.
  14. Na recepção de uma chamada sobre a palestra, procurar saber partir do emissor como conseguiu obter as informações sobre as palestras (redes sociais, panfletos, tv, flayer, entre outros), para a próxima apostar na área com maior aderência, isto com ajuda do marketing estatístico.
  15. Fazer roll-up, convites, panfletos, flayer, reaproveitáveis, ou seja, tendo informações transversais, isto é, os mesmos podem servir para as outras palestras (procurar no máximo colocar informações que poderá servir para adiantes palestras), assim, diminuirá no custo de marketing.
  16. Promover aos participantes da palestra, divulgação ou convite para as próximas palestras, afim de atrair mais participantes e assim, o participante acumularia mais pontos.

Conclusão

Chegando ao final deste artigo, percebemos que é uma área emergente na República de Angola e aproveitado pode-se contrair lucros e ajudar no desenvolvimento sustentável do país.

 

Assim, podemos conceituar, palestra, às vezes chamada conferência, é uma apresentação oral, que pretende apresentar informação ou ensinar pessoas a respeito de um assunto. Com isso, em Romanos 15:1: “Ora nós, que somos fortes, devemos suportar as fraquezas dos fracos, e não agradar a nós mesmos”.

 

Esperemos que com essas sugestões/propostas de melhorias para as palestras do Dr. Luís Adão Gonfulo, possa ajudar e colocados em práctica, afim de alcançar os objectivos pretendidos.

 

Dr. Luis Adão Gonfulo, “Sede fortes e corajosos; não temais, nem vos atemorizeis diante deles; porque o Senhor vosso Deus é quem vai convosco. Não vos deixará, nem vos desamparará”, (Deuteronómio 31:6).

 

“o meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento...”, (Oséias 4:6).

 

É avaliando que as coisas mudam, e só avalia quem sabe. Para isso devemos ter a “arte de saber ouvir”:

 

“Ouve o conselho, e recebe a correção, para que sejas sábio nos teus últimos dias.” (Provérbios 19:20).

 

“Melhor é ouvir a repreensão do sábio do que ouvir alguém a canção dos tolos)”, (Eclesiastes 7:5).

 

“MELHORAR O QUE ESTÁ BEM E CORRIGIR O QUE ESTÁ MAL”.

 

[1] Graduado no Curso de Administração Pública, pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Relações Internacionais (CIS), evandro.amaral2015@hotmail.com; 

18
Mar18

PREPARADO PARA A MUDANÇA?


Evandro José Coelho do Amaral

PREPARADO PARA A MUDANÇA?

PREPARED FOR CHANGE?

NewPaper nº 25/2018

Amaral, Evandro José Coelho do [1]

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Resumo

O intuito deste artigo, foi para trazer o review do filme “A Hora Oficial” (título original L’ora legale), é do gênero comédia, mas que apresenta uma series de situações a população, que não estava preparada para mudanças.

Palavras-chaves: Hora Oficial, Honestidade e Mudança.

 

Abstract

The purpose of this article, was to bring the review of the film "The Official Hour" (original title L'ora legale), is of the genre comedy, but that presents a series of situations the population, which was not prepared by the change.

Keywords: Official Time, Honesty and Change.

 

Introdução

Em Pietrammare, uma aldeia fictícia na Sicília, clama por novas eleições na esperança de eleger um prefeito honesto. Cheia de problemas provocados por conta da desonestidade de políticos, a nova eleição para prefeito é protagonizada por Salvo (Ficarra) e Valentino (Picone). Após a implantação de um sistema jurídico rigoroso, o novo primeiro cidadão aborda o desejo de retornar às antigas regras por habitantes e seus parentes, Salvo e Valentino. Entretanto, a aldeia continua distante da recuperação. Resta saber se a população estaria disposta a tantas mudanças.

 

Percebemos que os problemas que a Europa possuía no Século XIX, como do lixo, esgoto, falta de água, ruas de areia, habitação, transporte, ausência de espaços de lazer e doenças é actualmente os grandes problemas ou desafios para o continente africano.

 

Neste filme, mostra como verdadeiramente funciona a política, apesar da população ter uma ideia sobre os políticos que são: ladrões, corruptos, charlatões, gananciosos, arrogantes, infiéis e orgulhosos.

 

Esta peça cinematográfica, apresenta uma cidade, em que durante muito tempo não respeitavam as leis, regulamento, era “a casa da mãe joana”, conforme se diz na gíria, ninguém respeitava ninguém.

 

A população não respeitava as leis dos Estado (lei do transito, lei do ambiente, lei do saneamento básico, lei das associações, lei do investimento privado, lei comercial, entre outras) era uma autentica violação. 

 

A população pensava que estava preparada para as mudanças.

 

Onde foi colocado um político honesto, que foi durante muitos anos professor para concorrer para prefeito da cidade. Este político não tinha nenhuma ficha civil e criminal (suja).

 

Este político honesto conseguiu vencer a eleição para prefeito da cidade, onde tinha em carteira muitos planos/projectos, benéficos para a cidade da Sicília. Quando passou a implementar os seus planos/projectos a população ficou admirado, porque como se diz: os políticos nunca cumprem os seus planos/projectos. Mas este político estava a cumprir.

 

Percebe-se que a população não estava preparada para as mudanças. Outrora esta cidade, possuía os seguintes problemas sociais:

  • Nepotismo (acabou com isto, e também com: o amiguismo, familismo e o chamado padrinho na cozinha);
  • Não pagamento de imposto (passaram a pagar imposto, pagar algumas taxas: lixo, gás, etc);
  • Separação de lixo (mandou separar o lixo por categoria);
  • A lei não se cumpria (implementou a lei e passou a pune civil e criminal, todos os cidadãos);
  • Poluição Atmosfera (mandou fechar uma fabrica que estava a poluir e culminou no desemprego para alguns cidadãos);
  • Actividades ilegais (mandou fechar e prender pessoas singular e colectiva, com practicas ilegais).

 

Conclusão

Esta abordagem cria entorno vários paradoxos, a saber:

  • Muitos cidadãos não estão preparados para a mudança de um país.
  • Que, por vezes muitos cidadãos não querem políticos que mostrem bons resultados (no caso deste filme, foi a população que procurou levantar algumas situações para criminar este político honesto, que posteriormente reuniram-se todos numa praça para pedir que ele renuncia-se este cargo de prefeito da cidade Sicília).

 

[1] Graduado no Curso de Administração Pública, pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Relações Internacionais (CIS), evandro.amaral2015@hotmail.com; 

18
Mar18

IMPORTÂNCIA DOS CANDONGUEIROS PARA OS CIDADÃOS ANGOLANOS


Evandro José Coelho do Amaral

IMPORTÂNCIA DOS CANDONGUEIROS PARA OS CIDADÃOS ANGOLANOS

IMPORTANCE OF CANDONGUEIROS FOR ANGOLAN CITIZENS

NewPaper nº 24/2018

Amaral, Evandro José Coelho do [1]

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Resumo

O intuito desta pesquisa, em Angola, os transportes públicos não funcionam em pleno, pelo facto, os táxis privados (os chamados candongueiros), conforme podemos observar na figura, estes veículos circulam em todos cantos do território nacional, até em zonas que dizem ser “urbanizada”. Este transporte, não são tão eficientes e confortável. Pode-se adquiri diversas doenças e é um perigo para a população sendo que muitos desses taxistas, não respeitam as regras de transito.

Palavras-chaves: Candongueiros, Táxis e Angola.

 

Abstract

The purpose of this research, was Angola, public transport does not work in full, so private taxis (called candongueiros), as we can see in the figure, these vehicles circulate in all corners of the national territory, even in areas that claim to be "Urbanized". This transportation, are not so efficient and comfortable. It can acquire diverse diseases and is a danger for the population being that many of these taxi drivers, do not respect the rules of traffic.

Keywords: Candongueiros, Taxis and Angola.

 

Introdução

No uso perfeito das suas faculdades mentais, qualquer cidadão angolano, pelo menos maior de idade, reconhece o papel desempenhado pelos taxistas que para efeito deste texto é o mesmo que candongueiros, como vulgarmente são chamados.

 

A repercussão da actividade deles é transversal a muita das acções que concorrem para a construção da nossa sociedade.

 

Chega-se a esta conclusão se forem equacionados os vários indicadores que fundamentam análises coerentes, neste caso tendo em atenção que a estruturação de uma sociedade se alicerça na estratificação dos actos promovidos pelos diversos agentes.

 

Por exemplo, a inexistência de uma rede de transportes públicos alicerçada em valores da comodidade dos utentes, regularidade na circulação marcada pelo cumprimento rigoroso do tempo enquanto recurso valioso e não renovável, contribui para o valor acrescido que é atribuído aos taxistas, independentemente de estarem ou não filiados a uma associação que vele pelos seus direitos e deveres.

 

Em poucas palavras, o trabalho desenvolvido pelos candongueiros na sociedade angolana é relevante, entendendo a positividade do que de elementar eles oferecem aos usuários.

 

Aliás, é míster questionar o que seria da economia nacional sem a participação dos taxistas que constituem, até prova em contrário, o sistema de transporte mais usado pelos funcionários das diversas instituições independentemente do seu carácter, público ou privado.

 

Na matriz da importância dos taxistas no sistema social angolano salienta-se, com alguma atenção, o que eles representam para os integrantes do sistema de ensino, -professores e alunos - considerados como agentes indispensáveis para a construção de qualquer sociedade.

 

Apenas por estas acções positivas seríamos capazes de afirmar que o mundo dos taxistas angolanos, com algum exagero, pode ser comparado ao mundo das maravilhas onde a Bela é a princesa favorita, amada como nunca e ninguém, (Jornal de Angola, 2017).

 

 Figura nº 1. Meio de Transporte - Táxi (Candongueiro)

13047_artigo_candongueiros2JoaoNunes.jpg 

Fonte: Google (2017).

 

Entretanto, a realidade do mundo dos taxistas angolanos é diametralmente oposta ao quadro atrás apresentado, se parecendo mais com o mundo em que a presença de um Vicente é indispensável para nos salvar dos apuros em que nos colocam os candongueiros.

 

No mundo dos taxistas angolanos, o engodo pela fantasia e más acções parecem a concretização sublime dos sonhos de que tudo vale na base, é claro, do que eles entendem ser a cultura comportamental dos integrantes da classe que, de passagem, diga-se na maior parte, das vezes são referidos pela negativa.

 

Ou seja, a lista de coisas boas realizadas pelos candongueiros sucumbe ante o manancial de maldades produzidas e demonstradas, o que leva a perceber que esperar deles boas acções é um exercício que raramente passa das intenções.

 

Fundamenta a referência feita no parágrafo imediatamente precedente, as paragens na faixa de rodagem, ultrapassagens à direita, passagem mesmo com o sinal luminoso no vermelho, andamento em contra mão e uma interminável série de irregularidades por eles cometidas, em certos casos com a graciosa conivência de agentes cuja missão é velar pela manutenção da ordem e tranquilidade públicas, e para o caso também são visados os reguladores de trânsito, que optam por assobiar de lado face às “maravilhas no mundo dos candongueiros”.

 

Aceitar que este é um mal enraizado de forma cancerígena na sociedade angolana, mais do que uma verdade, obriga-nos a uma avaliação profunda pela necessária reformatação do estatuto comportamental dos candongueiros, perspectivando-se impedir que o hábito ganhe força de lei.

 

O interesse geral visa pôr cobro às mortes prematuras e avultados gastos financeiros derivados dos acidentes como os que nas últimas semanas mancharam de sangue as estradas da Huila e Uíge, sem descorar outros tantos que ocorrem nas estradas da cidade capital do país, tida como das mais sinistras zonas do trânsito rodoviário.

 

Fica claro que nenhuma intenção existe em apenas responsabilizar os candongueiros, mas a vontade deste texto é vertida para este segmento dos usuários das vias de comunicação, no caso as estradas, sobretudo pelo que de errado muitos deles fazem, com repercussões lamuriosas.

 

Ou seja, há que se reformular a vida no mundo dos candongueiros, (Jornal de Angola, 2017).

 

Naturalmente, a rede de infra-estruturas disponíveis condiciona sempre a rede de transportes existente.  Uma rede viária deficiente dificilmente poderá garantir uma boa rede de transportes rodoviários.  Neste sentido, é notório o esforço que tem sido colocado na Província nos últimos anos, com a reabilitação de estradas inter-provinciais, de vias secundárias e municipais, que tem permitido combater paulatinamente o trânsito caótico na cidade e nos bairros periféricos. No interior da Província merece destaque a via expressa periférica no eixo Cacuaco e Viana, que veio favorecer a interligação entre os municípios do Cacuaco, Viana e Belas.

  1. Análise SWOT dos Transportes em Luanda

Pontos Fortes

  • Licenças de táxi colectivo de baixo valor;
  • Infra-estrutura aeroportuária existente e investimento em curso;
  • Investimentos realizados em infra-estruturas rodoviárias e ferroviárias;
  • Infra-estruturas de transporte marítimo de passageiros;
  • Articulação do caminho-de-ferro com o Porto de Luanda;
  • Elevado potencial de mercado para a iniciativa privada;
  • Plano Director Metropolitano da Cidade de Luanda;
  • Implementação do sistema de controlo de trânsito com apoio de câmaras de videovigilância;
  • Instalação de novos sistemas de semáforos;
  • Consciencialização por parte do GPL para a tomada de medidas para melhorar a mobilidade em Luanda.

Pontos Fracos

  • Muitas entidades distintas a intervir no sector, provocando eventuais sobreposições e dificultando a coordenação;
  • Elevado número de táxis colectivos não licenciados (na maioria pelas precárias condições das viaturas);
  • Condições de segurança da generalidade dos táxis colectivos;
  • Inexistências de paragens fixas para táxis colectivos;
  • Elevado número de táxis informais em veículos particulares de 5 lugares;
  • Regulamentação de táxis colectivos a necessitar de revisão;
  • Frota de autocarros urbanos corresponderá apenas a 10% das necessidades actuais de Luanda;
  • Cadência irregular de passagem dos autocarros urbanos;
  • Falta de oferta de transportes públicos de grande capacidade, numa lógica intermodal, que permitam descongestionar o trânsito;
  • Insuficiência de estacionamentos face ao número de viaturas a circular na cidade de Luanda;
  • Falta de cruzamentos desnivelados para potenciar a fluidez do trânsito;
  • Inexistência de rectângulos quadriculados amarelos nos cruzamentos para interditar paragens nos cruzamentos mais problemáticos;
  • Falta de corredores específicos para transportes públicos (faixas "bus");
  • Sinalização vertical e horizontal desadequada em muitos pontos da cidade;
  • Incumprimento sistemático das regras de trânsito por parte dos motociclistas;
  • Falta de infra-estruturas de apoio aos transportes públicos colectivos de passageiros;
  • Inexistência de acessibilidades nos transportes públicos para pessoas idosas e com mobilidade reduzida;
  • Circulação de pesados de passageiros em horário diurno na cidade, contribuindo para o congestionamento do trânsito;
  • Práticas de estacionamento pouco civilizado muito habituais;
  • Necessidade de duplicação da via de comboio actual no troço Luanda-Viana;
  • Dificuldades financeiras sentidas pelos Caminhos de Ferro de Luanda;
  • Insuficiente manutenção das vias existentes;
  • Dificuldades de manutenção do transporte público de massas;
  • Inexistência de fiscalização e controlo sobre os provedores de transporte público;
  • Desadequação das zonas de inversão de sentido nas vias expresso face ao fluxo de trânsito existente;
  • Política de atribuição e fiscalização de estacionamentos privilegiados a precisar de ser revista;
  • Número insuficiente e mau posicionamento das passagens pedonais para travessia nas vias de maior movimento;
  • Saturação de veículos privados nas zonas escolares à hora de entrada e saída, obstruindo a mobilidade nessas zonas;
  • Falta de sinalização das paragens de autocarros, levando à obstrução das mesmas por viaturas aí parqueadas;
  • Falta de um estudo abrangente do trânsito da Província.

Oportunidades

  • Duplicação da linha de caminho de ferro no troço Bungo-Baia.

Ameaças

  • Mudança nos fluxos de tráfego provocada pelo novo Aeroporto Internacional e pelo novo Porto no Dande;
  • Construção de empreendimentos em altura na cidade sem acautelar o devido número de aparcamentos e projecto de circulação rodoviária circundante;
  • Descrédito no sistema de transportes públicos, acentuando-se a  tendência  de utilização de transporte privado ou informal, (Governo da Província de Luanda, 2014).

Conclusão

Chegando no final deste artigo, percebemos que:

  • Muitos destes taxistas e cobradores, tem uma fisionomia de delinquentes e de consumidores de álcool e drogas.
  • Alguns com baixo nível de escolaridade.
  • Os taxistas muito deles andam sem carta de condução.
  • E estes veículos pode-se contrair doenças.

Referências Bibliográficas

Governo da Província de Luanda. (2014). Plano de Desenvolvimento Provincial 2013/2017 . Luanda: Governo da Província de Luanda.

Jornal de Angola. (2017). No mundo dos candongueiros. Luanda: Jornal de Angola. Acesso em 27 de Fevereiro de 2018, disponível em http://jornaldeangola.sapo.ao/opiniao/artigos/no_mundo_dos_candongueiros

 

[1] Graduado no Curso de Administração Pública, pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Relações Internacionais (CIS), evandro.amaral2015@hotmail.com; 

18
Mar18

CORREIOS DE ANGOLA


Evandro José Coelho do Amaral

CORREIOS DE ANGOLA

ANGOLA POST OFFICES

NewPaper nº 23/2018

Amaral, Evandro José Coelho do [1]

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Resumo

O intuito desta pesquisa, foi para saber como andam os correios de Angola, que até apresenta data continua a não ter funcionamento pleno comparado com os outros países. Sendo que é um trabalho que corpora outros ministérios. Em Angola, possui problemas estruturais, ou seja, na falha ou o não funcionamento pleno de um sector prejudica outros sectores.

Palavras-chaves: Correios, ENCTA e Angola.

 

Abstract

The purpose of this research was to know how the postal services of Angola, which until date is still not having full operation compared to other countries. Being that it is a work that incorporates other ministries. In Angola, it has structural problems, that is, in the failure or the complete failure of one sector to harm other sectors.

Keywords: Post office, ENCTA and Angola.

 

Introdução

O correio é um sistema de comunicação que envolve o envio de documentos (cartas, facturas, propaganda, produtos) e encomendas entre um remetente e um destinatário, que podem estar numa mesma cidade ou em lugares muito distantes entre si.

 

Em Angola ainda temos alguns problemas que estão a ser superados pelo Governo de Angola, foi elaborado planos, objectivos e estratégias, onde as Tecnologia de Informação e Comunicação, conforme referido neste trabalho esta ingente em varias áreas de serviço dos dias de hoje. Para os Correios de Angola foram definidas seis (6) áreas de intervenção correspondendo a igual número de planos, nomeadamente:

 

Plano de Recursos Humano, Plano Comercial e Marketing, Plano Financeiro, Plano de Tecnologias de Informação e Comunicação, Plano de Serviços Financeiros Postais e Plano de Recuperação da Rede Postal.

 

Segundo Andrade (2014, p. 2), Presidente do Conselho de Administração da Empresa Nacional de Correios e Telégrafos de Angola – EP, afirma que:

 

O Correios de Angola iniciou, há algum tempo, um processo de reestruturação com o objectivo de modernizar o seu funcionamento e se desenvolver. Neste processo almeja se tornar um provedor de serviços postais focalizado no mercado, na recuperação da sua da rede postal, na sua popularidade e confiabilidade junto ao cidadão.

 

As dificuldades estruturais que se devem, principalmente pelos anos de conflito no País, ocasionaram uma “Mentalidade não Postal” nos Correios, que se traduzem nas receitas oriundas de actividades não postais (cerca de 50% de seu total de receitas anuais), no sentido inverso de outros exemplos de correios no mundo.

 

A Republica de Angola, como país soberano, foi admitida no seio da União Postal Universal em 3 de Março de 1977. Na qualidade de Membro da UPU, Participou dos Congressos do Rio de Janeiro, Hamburg Washington Seoul, Beijing, Bucareste, Geneve e Doha, respectivamente, em 1979, 1984, 1989, 1994, 1999, 2004, 2008 e 2012.

 

A PCA Aponta a Situação Actual da Empresa Nacional de Correios e Telégrafos de Angola (Encta) – Pontos de Relevância: 

  • Estruturas Físicas em más condições ou inadequadas aos Serviços Postais;
  • Inexistência ou inadequação dos Processos;
  • Baixa disponibilidade de equipamentos e recursos para actividades de logística (ex.: veículos, centros de distribuição, equipamentos, pessoal);
  • Pouca estrutura para gestão financeira (ex.: equipamentos de TIC’s, sistemas, pessoal qualificado);
  • Baixa capacidade de atendimento aos Clientes, reprimindo a expansão do negócio postal;
  • Inexistência de Planos de Carreiras abrangente, ocasionando letargia no quadro de funcionários;
  • Baixa qualidade no nível de informatização da empresa (meios físicos e sistemas informáticos), dificultando sobremaneira a sua gestão;
  • Baixa qualidade na Formação de Pessoal;
  • Carência na Gestão Corporativa, dificultando o estabelecimento e cumprimento de metas;
  • Orçamento inadequado para sua manutenção e crescimento.

Diante do exposto, e dada a urgência em transformar a Encta em uma empresa geradora de ganhos sociais e financeiros, autónoma e sustentável, urge a aprovação e execução de um conjunto de acções que possam vir a reestabelecer rapidamente esta importante empresa pública, e este instrumento é o Plano Director dos Serviços Postais, (Idem, pp.3-6).

 

Os serviços de correios, em Luanda quase que não possuía o Código de Endereçamento Postal, o conhecido CEP. Os carteiros faziam a entrega de correspondências apenas com base em referências e com a ajuda dos vizinhos. Assim sendo, a falta desses serviços, desclassifica Luanda ter zonas urbanas, isto com base os elementos epígrafe. Esperemos que possam melhorar estes serviços com maior brevidade, afim de contribuir para o desenvolvimento sustentável de Angola. 

  1. Correios de Angola vão criar código postal até 2017

Empresa pretende investir Kz 31,8 mil milhões até 2017, aumentando as estações postais de 53 para 200.

 

Angola vai elaborar um código postal nacional para acabar com a “tarefa heróica” dos carteiros que entregam correio ao domicílio apenas com base em referências, disse a administradora da empresa pública de correios do país.

 

De acordo com a presidente do Conselho de Administração dos Correios de Angola, Maria Luísa Andrade, o novo Código de Endereçamento Postal (CEP), que não existe no país, inclui-se nos trinta e três projectos para remodelar aquele serviço e a própria empresa até 2017.

 

“Esta ferramenta [CEP] vai ajudar os nossos carteiros, que são uns heróis. Fazem a entrega [postal, ao domicílio] por referências, de algumas instituições que estejam perto. Além de auxiliar os nossos carteiros, irá beneficiar outras instituições”, disse Maria Luísa Andrade.

 

A inexistência de código postal em Angola torna virtualmente impossível a entrega ao domicílio de encomendas postais internacionais.

 

“O que as pessoas fazem é deixarem-nos o terminal telefónico e quando a encomenda chega [à central postal] nós ligamos”, reconheceu a administradora dos Correios de Angola.

 

A situação actual enfrenta ainda o problema de centenas de ruas que ainda hoje são conhecidas por diferentes toponímias, relativas ao período antes e pós-colonial português.

 

Além de facilitar a recepção das encomendas internacionais, a introdução do CEP, de acordo com Maria Luísa Andrade, permitirá o “tratamento mecanizado” na expedição, garantindo “maior rapidez e fiabilidade” no processo, aumentando a “credibilidade” da empresa.

 

O Plano Director de Recuperação e Rentabilização dos Correios de Angola, apresentado em Luanda, representa um investimento público superior a Kz 31,8 mil milhões até 2017, nomeadamente elevando de 53 para 200 o total de estações postais no país.

 

O objetivo passa por tornar o setor postal público angolano “autossustentável”, contrariamente à dependência da empresa, em 95 por cento, de transferências do Orçamento Geral do Estado.

 

A introdução de serviços financeiros na rede de balcões dos correios – para a qual já foi dada autorização do Banco Nacional de Angola -, a disponibilização do serviço de encomendas postais, o ingresso no mercado das comunicações electrónicas, são prioridades definidas no âmbito deste plano de ação para o setor, assim como a fidelização e reconquista de clientes no sector público e privado, (Rede Angola, 2014).

 

Conclusão

Com as melhorias que estão a ser feitas, afim que muitas empresas privadas e estatais em aumentarem a sua produtividade. Com isso, satisfazer as necessidades e serviços com qualidade para os cidadãos angolanos. Por exemplo: o bilhete de identidade, carta de condução, passaporte, factura de água, gás e energia, telefone, cartão multicaixa e outros. Poderiam ser feitos pelos correios, que faria chegar nas residências dos moradores as suas correspondências. 

 

Em Angola, possui problemas estruturais, ou seja, em todos os sectores.  Assim, cria dificuldades para o melhoramento dos outros sectores. Na falha ou o não funcionamento pleno de um sector prejudica outros sectores.

 

Falta de colaboração e cooperação ministerial.

Referências Bibliográficas

Andrade, M. L. (2014). Situação Actual da Encta: Empresa Nacional de Correios e Telégrafos de Angola – EP. Luanda. Acesso em 27 de Abril de 2017, disponível em www.mtti.gov.ao/download.aspx?id=1257&tipo=publicacao

Rede Angola. (2014). Correios vão criar código postal até 2017. Luanda: Rede Angola. Acesso em 27 de Fevereiro de 2018, disponível em http://m.redeangola.info/correios-vao-criar-codigo-postal-ate-2017/

 

[1] Graduado no Curso de Administração Pública, pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Relações Internacionais (CIS), evandro.amaral2015@hotmail.com; 

18
Mar18

DEPENDÊNCIA AFRICANA DE CINEMATOGRAFIA


Evandro José Coelho do Amaral

DEPENDÊNCIA AFRICANA DE CINEMATOGRAFIA

AFRICAN CINEMATOGRAPHY DEPARTMENT

NewPaper nº 22/2018

Amaral, Evandro José Coelho do [1]

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Resumo

O intuito desta pesquisa, foi sobre o filme o Pantera Negra é o primeiro super-herói de ascendência africana. Percebe-se que é mais uma dependência cinematográfica, porque o criador, ilustrador e produtor são americanos [brancos]. E os negros na sua maioria negros americanos [afro-americano], porquê que não seria actores africanos de África? 

Palavras-chaves: Cinematografia, Super-herói e Africano.

 

Abstract

The purpose of this research was on the film the Black Panther is the first superhero of African descent. It is perceived that it is more a cinematographic dependence, because the creator, illustrator and producer are Americans [whites]. And blacks mostly black Americans, why should not African actors be from Africa?

Keywords: Cinematic, Superhero and African.

 

Introdução

Pantera Negra (em inglês: Black Panther) é um super-herói das histórias em quadrinhos publicadas pela Marvel Comics, cuja identidade secreta é a de T'Challa, rei de Wakanda, um reino fictício na África. O personagem foi criado pelo escritor e editor Stan Lee e pelo escritor e ilustrador Jack Kirby, aparecendo pela primeira vez em Fantastic Four # 52 (julho de 1966) na Era de Prata das histórias em quadrinhos. A série retrata o Pantera Negra como T'Challa, rei e protetor de Wakanda, país fictício localizado na Africa. Além de possuir habilidades aprimoradas alcançadas através de um antigo ritual de Wakanda, T'Challa também conta com seu intelecto genial, treinamento físico rigoroso, habilidade em artes marciais, acesso a tecnologias avançadas e riqueza para combater seus inimigos. Pantera Negra também é conhecido por seu relacionamento com a super-heroína Tempestade dos X-Men. Embora os dois fossem casados e se envolvessem em inúmeras batalhas, suas lealdades colocariam uma pressão sobre o relacionamento que levaria a um eventual divórcio.

 

Pantera Negra é um filme de superlativos. Com uma excelente previsão de arrecadação para sua estreia e além de ser o mais bem avaliado longa de todo o Universo Cinematográfico Marvel, contando actualmente com um índice de aprovação da crítica de 98% no Rotten Tomatoes, a aventura dirigida por Ryan Coogler [afro-americano], também é uma das mais caras da história do MCU. E segundo Kevin Feige [americano-branco], chefe-estrategista do Universo Cinematográfico.

 

Ainda que o valor não tenha sido divulgado em específico, a declaração de Feige leva a crer que o orçamento gira em torno dos US$ 200 milhões, provavelmente se aproximando dos US$ 250 milhões gastos para realizar tanto Capitão América: Guerra Civil, quanto Vingadores: Era de Ultron. A diferença entre o longa protagonizado por Chadwick Boseman para os dois últimos, no entanto, é a quantidade de estrelas do MCU presentes. Enquanto Capitão América 3 e Vingadores 2 trazem praticamente todos os rostos mais conhecidos - e caros - do estúdio, Pantera Negra aposta em um elenco com menos estrelas - mas não menos talentos - para abrir espaço para a construção do reino de Wakanda.

 

Conclusão

Esta abordagem cria entorno vários paradoxos, a saber:

  • Uma colonização cinematográfica, porque o criador, ilustrador, produtor e alguns autores não são africanos.
  • Este filme é uma utopia, para fazer uma lavagem cerebral dos africanos, com a finalidade de ganharem dinheiro, por serem negros como protagonistas.
  • Existe tantas e boas histórias sobre o continente africano ou sobre a realidade africana que poder-se-ia transformar em filme.
  • Não existe um enquadramento histórico sobre o continente africano [foi uma estratégica para ludibriar os africanos].
  • Em África nunca foram os criadores de Tecnologia de ponta, foram apenas detentores de matérias primas.
  • Poder-se-ia criar um filme retratando sobre o Congo, onde seria a superpotência em África, quiçá no mundo. Sendo o país com muitos recursos naturais, que sem esses recursos não seria possível, a tecnologia que temos hoje. Mas é um país africanos com muitos problemas sociais, fomentado por alguns países.

 

[1] Graduado no Curso de Administração Pública, pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Relações Internacionais (CIS), evandro.amaral2015@hotmail.com; 

18
Mar18

QUAL É O PAPEL DAS IGREJAS AFRICANAS?


Evandro José Coelho do Amaral

QUAL É O PAPEL DAS IGREJAS AFRICANAS?

WHAT IS THE ROLE OF AFRICAN CHURCHES?

NewPaper nº 21/2018

Amaral, Evandro José Coelho do [1]

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Resumo

O intuito desta pesquisa, foi para contrapor a algumas afirmações sobre o papel das igrejas para a sociedade africana.

Palavras-chaves: Papel, Igrejas e África.

 

Abstract

The purpose of this research was to counter some statements about the role of churches in African society.

Keywords: Paper, Churches and Africa.

 

Introdução

“10 O ladrão (diabo) vem somente para roubar, matar e destruir; eu (Jesus) vim para que tenham vida e a tenham em abundância.” (João 10:10).

 

Tem uma corrente que diz: “Deus Criou o Branco e Diabo criou o negro”. A interpretação que podemos ter não é pelo facto, que na sua maioria o Branco opta em fazer o bem e ter comportamentos recomendado ou igualitário de Deus, enquanto que o negro opta em comportamento maus equiparados do Diabo?

 

No versículo de João 10:10, conseguimos confirmar que muitos lideres africanos (são energúmeno), porque optam em: corrupção, destruição de África (fome, doenças, pobre, epidemias, etc.), matar o cidadão, só sabem roubar dinheiro e levar para o exterior do país, muitas crianças morrem por culpas dos ministros e governadores que só tem olho no dinheiro. E depois vão em algumas igrejas [não verdadeiras], para buscar protecção e a mascara religiosa.

 

Como os líderes africanos dizem frequentar Igrejas [não verdadeiras], conseguiria dormir, se quando falamos de África, a primeira coisa que vem em nossa mente é: destruição, ruínas, doenças, epidemias, fome, problemas socias (falta de energia, falta de saneamento básico, falta de moradia, falta de água, falta de infraestrutura, etc.), problemas económica, culturais e político, sabendo que tem muitos dos seus cidadãos vivem em essas condições e não fazem nada, porquê?

 

Porquê que não fazem nada para desenvolver o continente africano? Sendo que os africanos são maioritariamente jovem e cristão. E a riqueza potencial de África é de longe superior que a de todos outros continentes.

 

Se está comprovado histórica e cientificamente que os negros são dotados das mesmas e provavelmente de melhores habilidades que os brancos, porquê que não conseguem desenvolver África?

 

Será que Deus não gosta de África e nem dos africanos? Porquê que Deus permite muitos males ocorrer sobretudo no continente africano?

 

Ou será que teremos que aceitar as alegações do Presidente dos Estados Unidos da América (E.U.A), Donald Trump sobre os Africanos, que dizia:

  • Se Deus queria que brancos e negros fossem os mesmos, ele teria nos criado com a mesma cor e inteligência. Deus não é um tolo para nos criar diferentes: branco, negro, amarelo. Intelectualmente branco é superior ao negro.
  • Para o homem branco, a pobreza é uma doença, enquanto que para o homem negro, a pobreza é uma norma.
  • Os negros têm minerais e vivem mal. Então, o trabalho de nós (branco) é ir para a África, tomar o que é bom e deixar o que não é bom para os negros. A pior coisa sobre a África é que, se você tentar falar sobre o que é certo, eles vão vencê-lo, aprisioná-lo ou desaparecer.
  • A melhor maneira de esconder algo de um negro [africano] é colocá-lo dentro de um livro.

O que a Bíblia tem a dizer sobre a Igreja? O Senhor Jesus, seu fundador e fundamento, apresenta na grande comissão o que ele esperava da Igreja. Vejamos: “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado; e eis que estou convosco todos os dias, até a consumação do século” (Mateus 28.19-20). Esse é um dos últimos encontros do Senhor Jesus com os seus discípulos, antes da Sua ascensão na Galileia. Encontramos aqui, de forma simples, o plano de Deus para a sua Igreja. Encontramos neste texto a razão fundamental pela qual a igreja deveria trabalhar. Existem aqui quatro verbos importantes: ide, fazei discípulos, baptizando, ensinando.

 

John MacArthur, em seu livro "Ministério Pastoral" mostra a importância da igreja:

  1. A Igreja é a única instituição que nosso Senhor prometeu edificar e abençoar (Mateus 16.18).
  2. A Igreja é o lugar de reunião dos verdadeiros adoradores (Filipenses 3.3).
  3. A Igreja é a assembleia mais preciosa sobre a terra, uma vez que Cristo a adquiriu com seu próprio sangue (Atos 20.28; l Coríntios 6.19; Efésios 5.25; Colossenses 1.20; I Pedro 1.18; Apocalipse 1.5).
  4. A Igreja é a expressão terrena da realidade celestial (Mateus 6.10; 18.18).
  5. A Igreja por fim triunfará, tanto no âmbito universal como no local (Mateus 16.18; Filipenses 1.6).
  6. A Igreja é a esfera de comunhão espiritual (Hebreus 10.22-25; I João 1.3; 6,7).
  7. A Igreja é quem proclama e protege a verdade divina (l Timóteo 3.15; Tito 2.1,15).
  8. A Igreja é o lugar principal de edificação e crescimento espiritual (Atos 20.32; Efésio 4.11-16; II Timóteo 3.16,17; l Pedro 2.1,2; II Pedro 3.18).
  9. A Igreja é a plataforma de lançamento para a evangelização do mundo (Marcos16.15; Tito 2.11).
  10. A Igreja é o ambiente em que se desenvolve e amadurece uma liderança espiritual forte (II Timóteo 2.2).

 

 Figura nº 1. Dom Afonso Nunes

IMG-20180120-WA0000.jpg

Líder religioso africano, Dom Afonso Nunes da Igreja Tocoista a ser carregado pelos seus crentes como um Rei.

 

Conclusão

Chegando no final deste artigo, trazemos os seguintes aspectos, a saber:

  • Muitas igrejas africanas, não tem comunhão com Deus (não fazem absolutamente nada), estão mais preocupados com as ofertas e dízimos (dinheiro/capital).
  • Alguns Estados em África são laico, havendo separação entre o Estado e as igrejas. O Estado usa a igreja para conseguir governar o país, quer para angariar voto, na governação, na aprovação de uma lei, no pacifismo africano, etc. Diz-se: é mais fácil destruir uma parede, do que mudar a consciência de alguém, os líderes religiosos e governantes conseguem com esse apoio.
  • A confirmação que muitos lideres africanos, tendem a inclinar para os comportamentos e atitudes maus (ou do Diabo), confirmação da passagem Bíblica de João 10:10.
  • «Dai, pois, a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus.» (Mateus 22:21). Muitos crentes africanos não conseguem interpretar claramente este versículo, caiem nas doutrinas das religiões e dos pastores, padres, papa, bispos, apóstolos, sacerdotes. Já não conseguem discernir o Bem com Mal, o que o líder dizer cumpre.
  • Caem rapidamente nas religiões algumas não verdadeira, devidos os muitos problemas que o continente africano possui sobretudo as mulheres.
  • Os brancos e os negros, são dotados das mesmas habilidades, contudo, existem algumas disparidades a saber: os indivíduos de raça negra, tem menos oportunidades na instrução, capacitação e busca de tecnologias, este é o principal factor de diferencial. Há grandes artistas e grandes cérebros de todas as raças, asiáticos, africanos, europeus e latinos.
  • Conseguimos confirmar à alegação das Organização das Nações Unidas (ONU), que afirma existir apenas a raça humana.
  • Deus afasta-se dos africanos ou de África, devido “livre-arbítrio”. Quando Deus nos criou, ele nos deu livre-arbítrio, poder de escolha. Amar é uma decisão e sem livre-arbítrio não poderíamos amar. Cada pessoa pode escolher amar ou não amar a Deus, obedecer ou não obedecer a Deus.

 

“Se alguém diz: Eu amo a Deus, e odeia a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama a seu irmão, ao qual viu, não pode amar a Deus, a quem não viu” (I João 4:20).

 

[1] Graduado no Curso de Administração Pública, pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Relações Internacionais (CIS), evandro.amaral2015@hotmail.com; 

18
Mar18

SOLUÇÕES PARA O INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS SOCIAIS E RELAÇÕES INTERNACIONAIS (CIS)


Evandro José Coelho do Amaral

SOLUÇÕES PARA O INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS SOCIAIS E RELAÇÕES INTERNACIONAIS (CIS)

SOLUTIONS FOR THE SUPERIOR INSTITUTE OF SOCIAL SCIENCES AND INTERNATIONAL RELATIONS (CIS)

NewPaper nº 20/2018

Amaral, Evandro José Coelho do [1]

Clica aqui para ver na versão PDF

Resumo

O intuito desta pesquisa, foi para ajudar o Instituto Superior de Ciências Sociais e Relações Internacionais (CIS), com algumas propostas/sugestões de melhorias, afim de ser mais saudável na prestação de serviços aos estudantes. E também agradecer pela sua existência, onde vem contribuindo na formação de quadros e também contribuir para o desenvolvimento sustentável da província de Luanda, especificamente do município do Talatona (Distrito Urbano do Talatona).

Palavras-chaves: CIS, Estudantes e Professores.

 

Abstract

The purpose of this research was to help the Higher Institute of Social Sciences and International Relations (CIS), with some proposals / suggestions for improvements, in order to be healthier in providing services to students. And also to thank for its existence, where it has been contributing in the formation of cadres and also contribute to the sustainable development of Luanda province, specifically in the municipality of Talatona (Talatona Urban District).

Keywords: CIS, Students and Teachers.

 

Introdução

O Instituto Superior de Ciências Sociais e Relações Internacionais (CIS) é uma instituição angolana, vocacionada para o Ensino Superior, para a Investigação Científica e projectos de extensão, que procura dar ênfase à questão africana. Autorizada a funcionar em 2007, através do Decreto nº26/07 de 7 de Maio, iniciou o seu Programa de Ensino em 2008.

 

O CIS apresenta a sua vertente formativa nas áreas das Ciências Sociais e Relações Internacionais, procurando promover uma formação especifica no âmbito das Ciências Humanas e apresenta-se como uma Instituição do Ensino Superior de excelência, onde a qualidade de ensino é a principal preocupação. O CIS, na qualidade de Instituição de Ensino Superior angolana, possui como atribuições as constantes no artigo 30º do Decreto nº90/09 de 15 de Dezembro, que passamos a transcrever:

  1. Assegurar a formação humana, cultural, artística, profissional, científica e técnica;
  2. Organizar cursos conducentes à obtenção dos graus académicos de bacharelato, licenciatura, mestrado e doutoramento;
  3. Promover actividades de ensino extra-curriculares e de formação profissional;
  4. Desenvolver actividades de investigação científica e tecnológica;
  5. Prestar serviços à comunidade, numa perspectiva de extensão universitária e de valorização recíproca;
  6. Conservar e valorizar o seu património científico, cultural, artístico e natural;
  7. Promover o intercâmbio cultural, científico e técnico com instituições congéneres nacionais e estrangeiras e demais instituições vocacionadas para o desenvolvimento da ciência e da tecnologia;
  8. Contribuir, no seu âmbito de actividade, para a cooperação internacional e aproximação entre os povos;
  9. Conceder graus e títulos académicos e honoríficos, certificados e diplomas;
  10. Conceder equivalência de estudos para integração curricular de candidatos provenientes de outras instituições de ensino superior;
  11. Proceder à prestação de contas nos termos da lei;
  12. Promover a mobilidade académica dos docentes, investigadores e discentes, a nível nacional e internacional;
  13. Garantir a liberdade académica, a criação de um fundo destinado à captação de recursos que contribuam para o desenvolvimento da instituição, (CIS, 2018).

 Figura nº 1. Infra-estrutura do CIS

image_355303_1_1378984808 (2).jpeg  

Fonte: (Sapo Estudante, 2018).

 

A infra-estrutura do CIS actualmente dispõe do seguinte:

 

24 Salas de aulas, 6 WC masculino, 6 WC feminino, 4 Salas de Coordenações e 1 Sala de Reuniões para os coordenadores.

 

3 Blocos de Licenciatura (8 Salas de aula cada):

 

1 Bloco de Direcção:

1 Gabinete do Director Geral, 1 Secretaria do Gabinete do D.G, 1 Recepção, 1 Gabinete de Assessoria ao Gabinete do D.G, 1 Gabinete do Centro de Estudos Africanos, 3 WC e 1 Sala de reuniões.

 

1 Bloco Académico e Administrativo:

2 WC Masculino, 2 WC feminino, 13 Gabinetes de Serviço, 1 Secretaria de Professores, 1 Gabinete de Termos e Provas, 1 Secretaria de Alunos e Caixas, 1 Sala de Arquivo e 1 Sala dos Servidores.

 

1 Biblioteca:

1 WC Masculino, 1 WC Feminino, 1 Sala de Leitura, 1 Sala de Arquivo de Livros, 1 Gabinete do Director dos Serviços Bibliotecários e 1 Sala para AECIS.

 

1 Antigo Bloco Administrativo:

1 Sala de Informática (Laboratório), 1 Sala de Stock do Património, 1 Repografia, 1 Sala dos Contínuos, 1 Sala dos Vigilantes, 1 Sala do Pessoal de Limpeza, 1 WC Masculino, 1 WC Feminino e 1 Posto Médico.

 

1 Refeitório:

Cozinha, Despensa, WC Interno, Gabinete do responsável pelo refeitório, Sala central, WC Masculino e WC Feminino.

 

1 Guarita

Gabinete do responsável pelos Serviços de Transportes, WC, Quarto dos motoristas e Espaço dos guardas.

 

O Instituto Superior de Ciências Sociais e Relações Internacionais, tem as seguintes licenciaturas: Psicologia (Opção: Organizacional/Trabalho e Escolar), Psicologia Clinica, Administração Pública, Economia, Relações Internacionais, Contabilidade e Auditoria, Direito, Gestão de Banca e Seguros, Gestão de Recursos Humanos, Enfermagem e Ciência Política/Sociologia (em ensino especial).

 

O CIS, está localizado no Município do Talatona, Distrito Urbano do Talatona, Luanda Sul, Via A4a, sentido Dangereux, Ponte do Camorteiro, Junto ao Colégio Angolano do Talatona (CAT), defronte a Zap Tv, Luanda – Angola.

 

A problemática desta pesquisa tem haver com algumas situações identificadas no Instituto Superior de Ciências Sociais e Relações Internacionais (CIS). Com isso, procuramos saber os motivos que estão na base deste incumprimento por parte do CIS. Porque coloca-se várias variantes a saber: corrupção, excesso de burocracia, pessoal incapacitado, a não utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação, a falta de investimento, falta de fiscalização, a falta de cumprimento do regulamento interno, o não cumprimento das obrigações estabelecidas, falta de motivação sobretudo salarial, a falta de quadros, entre outras.

 

 Figura nº 2. Logotipo do CIS

cis.jpg 

Fonte: (CIS, 2018).

  1. Propostas de melhorias para o Instituto Superior de Ciências Sociais e Relações Internacionais (CIS)

Abaixo iremos trazer algumas sugestões/propostas de melhorias para o Instituto Superior de Ciências Sociais e Relações Internacionais (CIS):

  1. Criar cartão de estudante, para maior controlo dos estudantes (para base de dados da Instituição). Para o caso da Biblioteca, este cartão de estudante, vai ajudar a saber os leitores frequentes, que poderão beneficiar de bónus e prémios (por exemplo: terá acesso a café, almoço grátis, compra no Kero, Candado e oferta de livro ao leitor frequente).
  2. Actualizar os livros e a compra de mais livros.
  3. Se for possível disponibilizar livros para os leitores, puderem levar em sua residência (procurar melhores formas ou mecanismo de segurança).
  4. Concurso do leitor do ano, com ajuda do cartão de estudante, pode-se saber a quantidade de livros que cada estudante leu.
  5. Promover aos estudantes, divulgação ou convite para o CIS, outros estudantes, afim de atrair mais estudantes e assim, o estudante acumularia mais pontos.
  6. Procurar promover mais a Instituição (Falta de Marketing).
  7. Acesso ao WI-FI (sem bloqueadores de sites).
  8. Disponibilizar Biblioteca Online.
  9. Acesso a secretaria online, permitirá fazer matrículas e confirmação (e também servirá para enviar emails aos professores e estudantes: calendários, noticias, etc).
  10. Acesso as notas via online para os estudantes.
  11. Apostar nas aulas online, facilitará assistir em qualquer ponto onde se encontrar.
  12. Apostar mais na literatura angolana, porque as pesquisas de monografias ou TCC, só têm mais credibilidade (ou peso), se tiver mais autores nacionais.
  13. Publicar os TCC na internet (no site da Instituição).
  14. Alguns cursos de licenciatura, não deveriam ter defesas de TCC, mas teria é estagio ou mais estudos de campo. “Porque serão os futuros licenciados do amanhã e precisa-se de uma boa formação para contribuir positivamente em Angola”.
  15. Deveriam rever a questão das defesas de TCC, por exemplo: os estudantes do quarto ano, se estiver isento de cadeira no segundo semestre este deveria escrever TCC e defender o TCC, os estudantes do quarto ano, com cadeiras preenchidas até 2 semestre, apenas deveriam fazer o TCC, sem defesa.
  16. Baixar o valor da inscrição de TCC. E procurar medidas mais valorativa de pagamento nos orientadores (que actualmente é 30%), onde todo esforço recai ao orientador, pensamos que seria o inverso (70% para os orientadores e 30% a Instituição).
  17. Procurar mais parceiros quer internacionais e nacionais. Para estagio dos estudantes.
  18. Fazer campanha da literatura juvenil, o foco seria um concurso para lançar novos escritores (as) no mercado com o patrocínio do CIS.
  19. Leilão da literatura, será para fazer selecção de livros que a sociedade civil, poderá doar para o CIS.
  20. Fazer pesquisas sobre o grau de satisfação dos professores e estudantes do CIS.
  21. Criar Boletim de reclamação e sugestão, onde teria o seguinte slogan: “não minta, ajuda-nos a crescer ou melhorar, por favor!”
  22. Criar uma revista física e online da Biblioteca, para estimular os professores, estudantes e pesquisadores em publicar os seus artigos científicos.
  23. Criar palestras, sendo que Angola, é maioritariamente jovem, pode-se pedir, apoio ao Ministro da Juventude e Desporto, Ministério da Educação e ao Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação da República de Angola. Penso que, público alvo, será a juventude, os temas estariam relacionados aos problemas actuais do país, como sugestão de alguns tema: i) o jovem e a política; ii) o empreendedorismo na juventude; iii) a importância da contabilidade para juventude; iv) a importância do estudo para o futuro; v) adolescentes e drogas; vi) o jovem e as redes sociais; vii) o jovem e a responsabilidade social; viii) empreendedorismo em tempo de crise; ix) o papel da juventude para o desenvolvimento de Angola e x) a juventude e a investigação cientifica;
  24. Dar acesso ao uso de pendrive aos computadores da Biblioteca, como será possível, tirar as matérias investigadas ou enviar? Vem dificultando muitos estudantes. Se existe software de Antivírus, porquê que não usam? Todavia, deve-se comprar mais computadores e reparar alguns computadores.
  25. A Instituição deveria estar sempre actualizar os computadores da sala de informática (laboratórios), com ferramentas ou software recentes (como: Windows, SPSS, pacote da Microsoft entre outros).
  26. A Instituição deveria ter mais rigor, na avaliação e fiscalização dos docentes.
  27. Aumentar os instrumentos de aulas, como: projetor, mapas geográficos, carta cartográfica, entre outros.
  28. Criar uma Associação, afim de ajudar na responsabilidade e no desenvolvimento sustentável do Talatona, como por exemplo na diminuição dos problemas socias: prostituição, delinquência, crianças a viverem na rua e a pedirem esmola, venda e consumo exagerado de droga e álcool. Com base a Lei nº. 14/91 de 11 de Maio de 1991 – Lei das Associação. Fins das Associações: a) profissionais; b) científicos e técnicos; c) culturais e recreativos; d) educativos; e) solidariedade social; f) convívio e promoção social; g) protecção do meio ambiente; h) promoção e desenvolvimento comunitário; i) políticos e j) solidariedade internacional. Poder-se-ia denominar-se: Associação dos Estudantes do Talatona, Associação das Instituições e Universidades do Talatona ou Associação do Instituto Superior de Ciências Sociais e Relações Internacionais (CIS).
  29. Qualificar os funcionários da Instituição, isto no atendimento ao público (quer na recepção, saudação, no acampamento e na saída usando a expressão “volte sempre” ou “obrigado pela preferência”).
  30. Melhorar a reprografia, no que tange nas ferramentas e instrumento de trabalho. Carece de muitos, onde os estudantes por vezes recaem em ir buscar serviços fora da Instituição (até os TCC, os estudantes fazem a impressão e encadernação, fora da Instituição).
  31. Procurar separar as turmas de diferentes cursos de licenciaturas na mesma sala de aula, porque o professor irá ensinar para alguns e prejudicar outros.
  32. A Instituição, deveria procurar fazer manuais das cadeiras, para criar uniformização (o mesmo que o aluno da manhã aprende é o mesmo dos outros turnos). Porque se assim não for, a Instituição não terá o controlo na qualidade das matérias transmitidas pelo professor.
  33. Melhorar na publicação das notas dos estudantes.
  34. Melhorar na publicação das listas de defesas dos estudantes.
  35. Disponibilizar bolsa de estudo interno e externo para os excelentes estudantes.
  36. Dar carta de recomendação e certificado de mérito ou de melhor estudante.
  37. Implementar um sistema informático, para facilitar na consulta das notas dos estudantes, porque é inovador e tecnológico.
  38. Alguns planos curriculares dos cursos ministrados no CIS, deve ser reformulado/alterados.
  39. Melhorar o enquadramento das disciplinas leccionadas dos cursos de licenciatura, isto é, por parte dos professores.
  40. Uma sugestão para os professores, deveria recusar disciplina atribuída pela Instituição, pelos quais não tem o domínio.

Conclusão

Chegando ao final deste artigo, usando as palavras de Mário Quintana: “o verdadeiro analfabeto é aquele que sabe ler e não lê.” Com isso, a Instituição deve ter atenção:

  • Ensina Administração, mas a sua administração, não é eficaz e nem eficiente.
  • Ensina contabilidade, mas há atrasos de salários dos funcionários e colaboradores.
  • Ensina Marketing, mas com pouca visibilidade ou poucos estudantes.
  • Ensina Negociação, Aliança e Parcerias, mas não há interação entre os estudantes e a Instituição.
  • Ensina Economia, mas tem os preços altos, equiparados as das outras instituições de Ensino Superior.
  • Ensina Psicologia, mas alguns estudantes encontram-se: furiosos, tristes, stressados, frustrado …

 

Com isso, trazemos a seguinte frase de reflexão, com base aos pontos acima: “faça oque eu digo não faça o que eu faço”.

 

Dar oportunidade aos professores e estudantes, afim de ajudarem na melhoria da gestão da Instituição.

 

Melhorar na eficiência da entrega dos certificados e diplomas aos estudantes. O estudante pensa que o curso é 4 ano, mas recebe o diploma no 6º ano, isto por quê? Quando o estudante entrará no mercado de emprego? Como o estudante poderá dar sequência aos estudos? Se existe demora na entrega do certificado e diploma, onde posteriormente terá que passar ao INAAREES – Instituto Nacional de Avaliação Acreditação e Reconhecimento de Estudos.

 

Uma outra questão é o seguinte: diz-se que o WC é o espelho de qualquer instituição. Mas, o WC da Instituição, carece de produtos higiénicos. Falta de bebedouros nos corredores da Instituição.

Referências Bibliográficas

CIS. (2018). Apresentação da Instituição. Luanda: Instituto Superior de Ciências Sociais e Relações Internacionais. Acesso em 22 de Fevereiro de 2018, disponível em cis-edu.org

Sapo Estudante. (2018). Instituto Superior de Ciências Sociais e Relações Internacionais. Luanda: Sapo. Acesso em 22 de Fevereiro de 2018, disponível em http://estudante.sapo.ao/artigos/artigo/instituto-superior-de-ciencias-355303.html

"Sei que não existe escola sem alunos, mas pode existir alunos sem escola e o CIS vai ficar sem alunos”, (Mbiavanga Alberto, 2015).

 

É avaliando que as coisas mudam, e só avalia quem sabe. Para isso devemos ter a “arte de saber ouvir”:

 

“Ouve o conselho, e recebe a correção, para que sejas sábio nos teus últimos dias.” (Provérbios 19:20).

 

[1] Graduado no Curso de Administração Pública, pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Relações Internacionais (CIS), evandro.amaral2015@hotmail.com; 

11
Mar18

SOLUÇÕES PARA A BIBLIOTECA DA ACADEMIA BAI


Evandro José Coelho do Amaral

SOLUÇÕES PARA A BIBLIOTECA DA ACADEMIA BAI

SOLUTIONS FOR THE BAI ACADEMY LIBRARY

NewPaper nº 19/2018

Amaral, Evandro José Coelho do [1]

Clica aqui para ver na versão PDF

Resumo

O intuito desta pesquisa, foi para ajudar a Biblioteca da Academia BAI, com algumas propostas/sugestões de melhorias, afim de ser mais saudável na prestação de serviços aos cidadãos. E também agradecer no acto da responsabilidade social do Banco BAI, em criar Academia BAI, que vem muito a contribuir para o desenvolvimento sustentável do município de Luanda, especificamente no Distrito Urbano da Samba.

Palavras-chaves: Biblioteca, Leitores e BAI.

 

Abstract

The purpose of this research was to help BAI Academy Library, with some proposals / suggestions for improvements, in order to be healthier in providing services to citizens. And also to thank BAI Bank for its social responsibility, to create BAI Academy, which has contributed a lot to the sustainable development of the city of Luanda, specifically in the Samba Urban District.

Keywords: Library, Readers and BAI.

 

Introdução

O Banco Angolano de Investimentos (BAI) foi o primeiro banco comercial privado a constituir-se em Angola e, mantendo este pioneirismo, os líderes da gestão da instituição conceberam um projecto decidindo investir na criação de uma Empresa com o nome SAESP – Sociedade Angolana de Ensino Superior Privado ou - a Academia BAI (a marca adoptada que abrange os elementos geridos pela SAESP) - um centro de aprendizagem, de conhecimento, e de cultura empresarial, académica e profissional.

 

A Academia BAI está dimensionada para albergar profissionais da Instituição BAI e outros que procurem melhorar os seus níveis de profissionalismo, além da província de Luanda.

 

A Academia tem uma área construída de 19.787, 97 metros quadrados, o terreno 10.830,00 metros quadrados, e a área de implantação 4.386,37 metros quadrados, (Academia Bai, 2014).

 

As acções de Responsabilidade Social são cuidadosamente planeadas e operacionalizadas pela Fundação BAI, a organização do Grupo BAI sem fins lucrativos.

 

Em 2015, a Fundação BAI continuou a apoiar vários projectos e iniciativas ao nível do sector social, da cultura, saúde e bem-estar, educação e desporto, (Banco Bai, 2015).

 

A problemática desta pesquisa tem haver com algumas situações identificadas na Biblioteca da Academia BAI. Com isso, procuramos saber os motivos que estão na base deste incumprimento por parte da Biblioteca. Porque coloca-se várias variantes a saber: pessoal incapacitado, a não utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação, a falta de investimento nesta Biblioteca (por ser de caracter de responsabilidade social ou por ser grátis), falta de fiscalização, a falta de cumprimento do regulamento interno, o não cumprimento das obrigações estabelecidas, falta de motivação sobretudo salarial, a falta de quadros, entre outras.

 

  1. Propostas de melhorias para a Biblioteca da Academia BAI

Abaixo iremos trazer algumas sugestões/propostas de melhorias para a Biblioteca da Academia BAI:

  1. Criar cartão de leitor, para maior controlo dos leitores (para base de dados da Biblioteca). Com isso, pode-se prever uma taxa mensal ou anual, afim de beneficiar dos serviços da Biblioteca. Ainda com este cartão de leitor, vai ajudar a saber os leitores frequentes, que poderão beneficiar de bónus e prémios (por exemplo: terá acesso a café, almoço grátis, compra no Kero, Candado e oferta de livro ao leitor frequente).
  2. Promover aos leitores, divulgação ou convite para Biblioteca outros leitores, afim de atrair mais estudantes e assim, o leitor acumularia mais pontos.
  3. Procurar promover mais a Biblioteca (Falta de Marketing).
  4. Acesso ao WI-FI.
  5. Disponibilizar Biblioteca Online.
  6. Apostar mais na literatura angolana, porque as pesquisas de monografias ou TCC, só têm mais credibilidade (ou peso), se tiver mais autores nacionais.
  7. Actualizar os livros e a compra de mais livros.
  8. Fazer selecção das melhores monografias ou TCC, afim de estarem na Biblioteca.
  9. Fazer campanha da literatura juvenil, o foco seria um concurso para lançar novos escritores (as) no mercado com o Patrocínio da Academia BAI.
  10. Concurso do leitor do ano, com ajuda do cartão de leitor, pode-se saber a quantidade de livros que cada um leu.
  11. Leilão da literatura, será para fazer selecção de livros que a sociedade civil, poderá doar para Academia BAI.
  12. Procurar mais parceiros quer internacionais e nacionais.
  13. Fazer pesquisas sobre o grau de satisfação dos leitores ou o que eles acham da Biblioteca.
  14. Criar Boletim de reclamação e sugestão, onde teria o seguinte slogan: “não minta, ajuda-nos a crescer ou melhorar, por favor!”
  15. Criar uma revista física e online da Biblioteca, para estimular os leitores e pesquisadores em publicar os seus artigos.
  16. Se for possível disponibilizar livros para os leitores, puderem levar em sua residência (procurar melhores formas ou mecanismo de segurança).
  17. Criar palestras, sendo que Angola, é maioritariamente jovem, pode-se pedir, apoio ao Ministro da Juventude e Desporto, Ministério da Educação e ao Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação da República de Angola. Penso que, público alvo, será a juventude, os temas estariam relacionados aos problemas actuais do país, como sugestão de alguns tema: i) o jovem e a política; ii) o empreendedorismo na juventude; iii) a importância da contabilidade para juventude; iv) a importância do estudo para o futuro; v) adolescentes e drogas; vi) o jovem e as redes sociais; vii) o jovem e a responsabilidade social; viii) empreendedorismo em tempo de crise; ix) o papel da juventude para o desenvolvimento de Angola e x) a juventude e a investigação cientifica;
  18. Dar acesso ao uso de pendrive aos computadores da Biblioteca, como será possível, tirar as matérias investigadas ou enviar? Vem dificultando muitos estudantes. Se existe software de Antivírus, porquê que não usam?
  19. Criar uma Associação, afim de ajudar na responsabilidade e no desenvolvimento sustentável do Morro bento, como por exemplo na diminuição dos problemas socias: prostituição, delinquência, crianças a viverem na rua e a pedirem esmola, venda e consumo exagerado de droga e álcool. Com base a Lei nº. 14/91 de 11 de Maio de 1991 – Lei das Associação. Fins das Associações: a) profissionais; b) científicos e técnicos; c) culturais e recreativos; d) educativos; e) solidariedade social; f) convívio e promoção social; g) protecção do meio ambiente; h) promoção e desenvolvimento comunitário; i) políticos e j) solidariedade internacional. Poder-se-ia denominar-se Associação do Morro Bento ou Associação da Academia BAI.
  20. Qualificar os funcionários da Biblioteca, isto no atendimento ao público (quer na recepção, saudação, no acampamento ao assento e na saída usando a expressão “volte sempre” ou “obrigado pela preferência”).

Conclusão

Chegando ao final deste artigo, percebemos que a gestão da Biblioteca, devem evitar dar as seguintes informações ao público:

  • A Biblioteca estará aberta das 08h às 14h, porque o funcionário da tarde encontra-se doente.
  • A biblioteca estará aberta no período da tarde, porque a funcionária encontra-se de ferias.

Essas informações, suja a imagem da Academia BAI, seria por razões internas.

 

Uma outra questão é o seguinte: diz-se que o WC é o espelho de qualquer instituição. Mas, o WC da Biblioteca, algumas vezes carece de produtos higiénicos.

 

Falta de copos nos bebedouros, como solução poder-se-ia comprar os bebedouros que não necessitam de copos.

 

Pensamos que poderiam disponibilizar, uma máquina de café para os leitores. Falta de interação entre leitores e a instituição.

Referências Bibliográficas

Academia Bai. (2014). Quem Somos: Mensagem da Administração. Luanda: Academia Bai. Acesso em 06 de Janeiro de 2018, disponível em http://www.academiabai.co.ao

Banco Bai. (2015). Responsabilidade Social. Luanda: Banco Bai. Acesso em 06 de Janeiro de 2018, disponível em https://www.bancobai.ao/institucional/responsabilidade-social/

 

[1] Graduado no Curso de Administração Pública, pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Relações Internacionais (CIS), evandro.amaral2015@hotmail.com; 

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